Em algum lugar, além do arco-íris, encontra-se o segredo da misteriosa passagem para o outro lado da vida. Seu talento é patrimônio nosso pelos inúmeros e inesquecíveis momentos de sonho que nos proporcionou por décadas e ainda nos oferece através do acervo relativo ao seu trabalho de cantora e atriz. Doris Day, que completou 85 anos este ano, em abril passado, nos faz lembrar de um tempo excessivamente romântico em que Hollywood nos vendeu uma cultura americana baseada num imperialismo industrial para consumo desenfreado de bens materiais e emocionais. Filtrando-se sob a ótica da sensibilidade não há como deixar de lado os que se destacaram nos meandros da massificação proposta pela realidade dura do massacre econômico-ideológico. Radicalismos à parte, é preciso considerar que o enlevo a nós legado por pessoas como a Doris, encontra-se acima e muito além das mazelas humanas de disputas socio-poderosas. Há o universo da emoção que se sobrepõe ao mundo da razão.
Doris Day imortalizou o romantismo água com açúcar dirigido aos adolescentes dos anos 50,60 e 70 ( no seu comecinho ainda), era comediante e cantora, uma lourinha espevitada, uma expressiva atriz do seu tempo. Vale lembrar suas canções, atuações e o legado das suas performances memoráveis e encantadoras. Viva Doris, aquela que tão bem nos entreteu com suas comédias românticas e nos fez sonhar com o futuro, ao cantar "Que será, será", linda e inesquecivelmente!
Cida Torneros
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