Maracanã

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O verão de 2010, em Búzios!




Sempre quando chega um novo verão,  há,  em mim, aquela nostalgia de verões passados. Alguns, inesquecíveis mesmo, plenos de descobertas e encantamentos. Lembro imediatamente de um filme que me marcou muito, chamava-se "O verão de 1942". Era a história de um verão vivido por um grupo de adolescentes. 
Hoje, reencontrei, via facebook, uma pessoa que conheci no verão de 2010, a Laura. 

 Coincidentemente, comemora-se o dia da saudade, e ela me enviou fotos daqueles dias de janeiro, em Búzios.  De repente comecei a reviver o que se passou conosco, a partir de uma conversa durante a viagem de ônibus, quando ela me disse que ia conhecer o famoso balneário e passar sozinha seu aniversário.  Divorciada e mãe,  deixara os filhos no Pará disposta a vivenciar seu recomeço,  em férias,  recem saída do fim de um relacionamento amoroso. Eu ia encontrar duas grandes amigas, Helô e Cris que logo acolheram Laura para vivermos dias de alegria, descontração,  passeios, risadas, confidências,  astral maravilhoso.

Alugamos um carro, Laura dirigiu, fomoz visitar a Ju, no Peró, em Cabo Frio, que tinha se casado com um argentino e viera passar férias no Brasil.
Andamos de barco táxi para chegar na praia Azeda, fizemos rolezinho na rua das pedras, acordamos a aniversariante no seu hotel, com presentinhos, e, dias depois, no Rio, fui com ela a uma noitada na Lapa, antes que ela retornasse a Belém. 

Hoje, ela vive em Fortaleza, me disse. Cris e Helo estao passando dias em Buenos Aires , mas nós vamos programar o revival da nossa energia, logo, logo!
Somos mulheres fortes, temos a aura das que aceitam desafios. Cris tem o dom de irmanar, Helo é aquela que cria caleidoscópios, eu, sou como a escrivã da frota, vou registrando.

Aquele verão de 2010 teve a magia das bruxas que se reunem para tramar com as forças da natureza, conseguimos transmutar nossos padrões de sonhos em novos tempos na vida de cada uma. Foi como uma convenção de magas, havia no ar a sensação de recomeços para nós quatro! 

Hoje tive saudade daquela sintonia que nos impregnou de esperança.  E, disse baixinho, pra mim mesma, que há promessa de vida em nossos corações,  por isso, cremos que nosso verão segue nos aquecendo, quatro anos depois, assim, de maneira envolvente e com o selo da saudade revigorante.
Laura, Heló, Cris e Cida, que, juntas, em fotos e memórias,  estão por aí,  pelo mundo, sabem que seu encontro não foi um acaso. Houve um toque do destino, o que nos tornou comprometidas com um novo verão,  qualquer dia desses!
Cida Torneros

Blog da Mulher Necessária: Chega de Saudade...

Blog da Mulher Necessária: Chega de Saudade...

Bom dia, quinta-feira!



Bom dia, quinta-feira,  mil vezes bom dia! Aqui em casa, reina a paz! Hoje é dia de levar mamãe para fazer ecocardiograma. Meu gat Antoine, espaçoso,  dorme. Eu divago, tomo o café da manhã e vou me arrumar para pegar mamãe,  o exame dela é às 10 e meia! Vambora, viver essa quinta, com garra, com o coração tranquilo,  ciente da brevidade dos momentos e da força interior que a fé proporciona. 
Cida Torneros

Bonne nuit!


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Gota D'água, um desabafo, um cansaço, um último abraço!


As coisas andam mesmo assim, no mundo globalizado, sucedendo-se de roldao, quase que inconsequentemente. Nem dá tempo de esquentar o coração e já se fez a fila andar, uma febre de não sofrer, de negar o envolvimento, de fugir do compromisso, de somente se divertir, ter prazer, alegria,  ir no vai da valsa.
A cada rodada, um blefe, a cada jogada, um desatino, talvez a derrota ou pode ser a gota d'água a nos encher o pote que é o nosso coração,  sofrido, remendado, até surpreso ainda, mas, que tenta recuperar-se dos enfartados e enfadados rodízios de amores vãos. 
Cansado sentimento de recomeçar ou acreditar. Desabafar o peito e relaxar os nós,  as amarras de um desejo ou sonho. Seguir sem ilusão,  mandar aquele abraço,  zombar de si mesmo e sacudir a poeira da queda.
Dar a volta por cima, estar pronto para se renovar e reerguer forças,  sem ruminar palavras do desafeto,  gente sem eira nem beira, que imagina ofender e fala no vácuo. 
Cada frase infeliz ficará mesmo sem resposta, não se pode perder tempo com tamanha falta de civilidade. Alô Rio de Janeiro, aquele abraço. 
A gota d'água que transborda a alma pode ser a salvação da lavoura, o ponto de mutação que faz enxergar o equilíbrio e repensar sobre os sentimentos sadios, passíveis de serem vividos e merecidamente acolhidos. 
Buscar o descanso da meditação e o aconchego da paz interior, saber-se feliz na solidão da consciência tranquila e, como prêmio incomparável,  entender que amar pode ser renunciar e deixar livre quem se ama, para que a felicidade o encontre nas manhãs do amanhã,  em qualquer esquina do mundo imenso.
Cida Torneros  


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Curitiba, verão 2014!

Foram 5 dias na bela, nublada, acolhedora e organizada Curitiba. Apesar de ter ido por ali, outras vezes,  em muitos anos, o fiz na correria profissional e conheci pouco da cidade. Desta vez, o verão 2014, neste inicio de janeiro, favoreceu a oportunidade e pude correr a cidade, buscando seus belos parques, como o Tanguá e o Jardim botânico,  além de subir a Torre da Oi, panorâmica,  com visão privilegiada de toda a metrópole paranaense. Rodei Mercado Municipal, visitei o centro histórico,  caminhei pela rua das Flores, fui a dois shoppings , o Estação e o Curitiba. No primeiro, aproveitei para dar uma olhada no museu ferroviário e no segundo apreciei a delicia que é uma população colorida, buscando desfrutar de um verão com alegria. O must nesta estação é o tal picolé "paletas mexicanas", de frutas e com recheio de doce de leite.
Voltei ao Rio, com este calor 40/50 graus, mas a temperatura mediana de Curitiba deixou saudade. Lugar de um Brasil organizadinho, povo educado, preparando-se para receber a seleção espanhola de futebol em junho, a cidade flui sem muito estress, ela é aquele ponto de equilíbrio sulista, o tal sul maravilha, ideal de vida de muita gente que busca rincão tranquilo.
Mas, todos lembram que no inverno, ali, o bicho pega. Verão é trégua.  Aproveita-lo torna-se imperativo, há no janeiro oficinas de musica erudita e em Curitiba, encontram-se artistas e estudantes de música,  de muitos cantos do Brasil e do mundo.
Muito bom perceber que há um Brasil assim, tão acolhedor e tão organizado, pedacinho manso e produtivo de um país imenso, múltiplo,  que esbanja histórias,  incorpora emigração e mistura raças.
A Curitiba deste verão 2014 tem uma marca registrada de equilíbrio e disposição para a vida em grupo. Aqueles pontos de ônibus,  em forma de túneis roliços envidraçados, são como lagartas prestes a virar borboletas, voarão sobre nossos caminhos, na arquitetura provocante e na imaginação crescente. Afinal, de tantos Brasis surpreendentes, o Paraná tem peculiaridades, mas não deixa de se misturar ao nosso lugar comum, é terra de gente como a gente, gente que curte verão com picolé e tem paixão por  futebol !
 CIDA TORNEROS