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terça-feira, 30 de setembro de 2014

O Mistério da Fêmea ( no site Bahia Já)

Blog da Mulher Necessária: O Mistério da Fêmea ( no site Bahia Já)




quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O Mistério da Fêmea ( no site Bahia Já)

03/09/2008 - O MISTÉRIO DA FÊMEA

Maria Aparecida Torneros

Mariazinha tinha 7 saias, alguém cantava antigamente, a Cigana dançava sob 7 véus, a Bruxa enfeitiçava os homens, a Mulher que era Fada, amadrinhava as criancinhas, a Fêmea Sereia atraía os pescadores, aquela que habitava os sonhos é a mesma que nos envolve no seu Mistério. Mulher é isso mesmo. O mistério da bolsa que carrega: um cofre que contém band-aid, batom e fotos da família. Pode-se passar o raio x e lá há de se encontrar um mundo à parte. Talvez um pacotinho contendo folhinhas de alecrim, ou de hortelã, remédios para alma ferida, quem sabe um papelzinho dobrado com a oração do Anjo de Guarda.

Na agenda, há as que anotam os dias de lua cheia para se auto- reconhecerem ou mais belas ou mais feiticeiras nessas noites, em suas cidades ou em suas camas.

Sob as saias moram as virtudes e as magias, e sob os olhos há qualquer vestígio do incompreensível que assuste o desavisado, ou confunda o experiente. Há no conjunto delas, dessas mulheres modernas a enfrentarem com luta sua conquista de lugar ao sol, um mixto de compaixão e ternura, aliado ao retumbar de bumbos que rebatem estridentemente sua corrida para a independência e seu dispor para comandar e formar famílias, cidades, países, terras e corações, mares e olhares, sentimentos e sofrimentos ultrapassados.

Ora, ponham-nas diante das maçãs do tempo, Evas e Liliths, tentações lendárias, e que se comam as vicissitudes da sua dança do tempo, mordam-se seus lábios degustando parte dos seus medos, para que sobrevivam seus feitos e desfeitos, enquanto filhos e filhas, sobrinhos, netos, bisnetos, tantos que as descendam, se encarreguem de interpretá-las na inútil tentativa de decifrá-las.

Tantos séculos, tantas mudanças de saias, das anáguas pulou-se para as saias justas, ou para as mini, ou para a audácia das calças compridas, e o passo de cada fêmea parece adequar-se à passarela dos ventos, ao passo que sua voz se faz ouvir num repicar constante de idéias que reverberam no som interno dos que param, enfim, para ouvir cada mulher que integra o dia-a-dia das metrópoles ou dos campos.

A garota sai sozinha pelo mundo, mochila às costas, a pequena voa sem destino certo mas vai em busca de si mesma, caminha pela estrada da vida e se descobre inteira. Talvez nem tenha completado os 18 anos, mas já se sente dona do seu nariz, precisa saber de tudo um pouco, o mundo é tão vasto, o tempo corre, há que ultrapassar barreiras e protestar pela minimização das diferenças e contra a persistente injustiça.

Nos campus universitários ou nos pátios industriais, elas se multiplicam, são as mulheres se especializando , além dos fogões e dos tanques de lavar roupa, são as fêmeas misteriosas, como se não bastasse seu papel de procriadoras da espécie, seu bailado atávico qual dançarinas que se movem ciosas da cadência dos próprios quadris, elas se vestem com terninhos coloridos e falam nos microfones.

Discorrem sobre energia, organização social, desenvolvimento dos seus países, elas aprenderam a contra argumentar, contra atacar, contra por, contra cenar, contra bandear até. E bandeiam para os lados que escolhem ou são escolhidas, vai da sorte e da mirada. Algumas miram o alvo certo, pregam sua atenção em metas pessoais ou coletivas, e não se desviam do caminho traçado. Chegam lá, não há como duvidar das obstinadas. Porém, suas crianças nascem e crescem, e por incrível que pareça, não é que elas se desdobram e vão nas reuniões de pais das escolas? Como conseguem cozinhar e ler ao mesmo tempo, indagam os de pensamento machista tradicional? Ainda bem que são assim, seres múltiplos, rebatem os antenados, os melhores companheiros para as misteriosas fêmeas modernas.

A senhora setentona viaja pela Europa sozinha descobrindo a história, se atualizando com os eletrônicos, calçando tênis iguais aos das suas netas para caminhadas, e fotografando cada momento e monumento, como registro e conquista.

Certamente, em cada mulher reside, além da sede de viver, o gosto pela descoberta da própria liberdade. E isso tem preço, claro, o preço que surpreende os incautos que lhes cobram posturas, enquanto tentam decifrar porque ainda choram diante de meninos índios desnutridos ou de crianças abandonadas nas ruas.

Cada uma delas sabe que o desafio é imenso, há um planeta desordenado a reconstruir, nada que não se possa incluir num sonho dantesco, na medida que se vai fazendo a parte que lhe cabe, pequenina embora, mas importante para a construção do todo. Disso, toda mulher tem certeza.

A partir de pequenos gestos, unindo esforços e cultivando esperança, não é que o mundo está mudando? Pelo menos para elas, para suas irmãs de gênero, seus pares de caminhada, seus namorados e maridos com quem dividem medos e enfrentam guerras diárias, essas misteriosas criaturas que portam úteros-celeiros de vidas e promessas, são realmente uma fonte inesgotável de perguntas sem respostas e de surpresas em cascata.

Delas, pode-se esperar a qualquer instante, a novidade que aquece a alma e o novo discurso que reorganize o trabalho ou redescubra a pólvora, em lugar incerto e não sabido, no mais longínquo reduto de sobriedade que houver num sentimento pleno de audácia feminina, ou de disciplina humana.

Se alguma ainda apavora a um desavisado que não a consiga entender, aconselha-se a meditação em hora do por do sol, posição de lotus, pensamento vago, soltando as amarras culturais e religiosas, apenas cheirando o ar impregnado de busca, deixado pelo rastro de uma delas.

Quando ela passa, leva consigo nossa admiração ou nossa perplexidade, legando-nos muitas interrogações e alguns pontos exclamativos para compensar as histórias universais, com gestos e mesuras de saias e véus, danças e gargalhadas, acenos e sorrisos, ares de quem sabe onde vai e o que quer, a despeito do seu eterno mistério!









a noiva de George Clooney



Revista divulga fotos do casamento de George Clooney em Veneza
'People' preparou edição especial deste mês com cobertura da cerimônia.
Ator se casou com Amal Alamuddin no sábado, em hotel de luxo na cidade.
Do G1, em São Paulo

Capa de edição da 'People' com fotos do casamento de George Clooney (Foto: Divulgação)
Capa de edição da 'People' com fotos do
casamento de George Clooney (Foto: Divulgação)
A revista americana "People" preparou uma edição especial com a cobertura do casamento de George Clooney, 53, com a advogada britânica Amal Alamuddin, 36.
Segundo a revista, o vestido com renda francesa e pérolas usado pela noiva foi confeccionado por Oscar de la Renta, e o smoking preto de Clooney é de Giorgio Armani.
No sábado (27), Clooney e Amal receberam convidados numa festa realizada no hotel sete estrelas Aman Grand Canal Venice, instalado no Palácio Papadopoli. Dentre os presentes, estiveram os atores Matt Damon e Ellen Barkin, a modelo Cindy Crawford, a editora da revista "Vogue", Anna Wintour, e o cantor Bono, do U2. Eles também se casaram no civil na segunda-feira, em Veneza. A cerimônia, que ocorreu na prefeitura da cidade, durou dez minutos e foi presidida pelo prefeito de Roma, Walter Veltroni, amigo do casal.
A breve solenidade encerrou o status de solteiro do vencedor de dois Oscars, que vários anos atrás supostamente fez uma aposta de US$ 100 mil com Michelle Pfeiffer de que ele nunca mais se casaria de novo após seu divórcio da atriz Talia Balsam, em 1993.
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George Clooney e Amal Alamuddin se casam no civil em cerimônia na Itália
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Amal e Clooney têm sido o assunto do momento pelos canais de Veneza desde sexta-feira (26), quando chegaram para as festividades de quatro dias.
Amal representou como advogada a ex-primeira-ministra ucraniana Yulia Tymoshenko, na Corte Europeia de Direitos Humanos, e também o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, em procedimentos de extradição.
Sua família deixou o Líbano durante a guerra civil (1975-1990) e estabeleceu-se na Grã-Bretanha, e ela aconselhou o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan sobre o conflito na Síria, um assunto sobre o qual Clooney tem se pronunciado publicamente.
Clooney também liderou campanhas para chamar a atenção à causa dos refugiados em Darfur, no Sudão, e deve doar o que receber dos direitos das fotos do casamento para essa causa.
O ator americano George Clooney e a mulher, a advogada Amal Alamuddin, acenam ao chegar para o seu casamento civil, nesta segunda-feira (29), em Veneza, na Itália (Foto: Luca Bruno/AP)
O ator americano George Clooney e a mulher, a advogada Amal Alamuddin, acenam ao chegar para o seu casamento civil, nesta segunda-feira (29), em Veneza, na Itália (Foto: Luca Bruno/AP)


Veneza, estive lá em 2011





segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Romântico casório de George Clooney e Amal Alamuddim em Veneza









Para quebrar a tensão do noticiário sobre o desamor e as guerras, os movimentos extremistas e suas vítimas decapitadas, nas ultimas semanas, dois casais mostraram ao mundo que ainda existe o amor entre um homem e uma mulher como nos velhos tempos.
Angelina Jolie e Brad Pitti , há poucos dias, junto aos seus filhos consolidarm uma longa união com a cerimonia de um casamento em castelo europeu e muita fantasia hollywoodiana.
Agora, é a vez do ator George Clooney e da advogada Amal Alladium que festejaram em Veneza seu matrimônio num clima romântico e elegante. 
Imagens belissimas, cenas dignas de cinema, um frisson da mulherada pois o caracera um solteirão cobiçado e a noiva uma mulher de origem rica, libanesa, profissional bem sucedida e bela.
Uma festa que varou a madrugada de sabado para domingo, com direito a um jantar para 200 convidados selou a noite do sim que foi ratificado na segunda seguinte em cartório civil.  
A alegria é visivel nos rostos do casal e a felicidade deles é tudo que torcemos.
Cida Torneros







Os looks elegantes da sra. George Clooney







as bodas cinematográficas de George e Amal em Veneza




Conheça Amal Alamuddin, a mulher que conquistou George Clooney
Advogada especializada em direito internacional, a libanesa contrasta com as conquistas anteriores do astro, que iam de modelos a garçonetes.

Conhecido como o maior partido de Hollywood - e também pela fama de solteirão convicto - George Clooney está noivo de Amal Alamuddin. O astro foi casado entre 1989 e 1993 com a atriz Talia Balsam e desde então deu diversas declarações afirmando não ter pressa para construir uma família. Clooney namorou belas mulheres entre modelos badaladas como a italiana Elisabetta Canalis, atrizes e até garçonetes como Sarah Larson. Entretanto, nenhuma delas teve a honra de ostentar um anel de brilhantes simbolizando o sinal de um compromisso.
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Tudo mudou quando o ator conheceu Amal. uma advogada libanesa radicada em Londres. A seguir, detalhes da vida pessoal e profissional da morena de beleza exótica que aparentemente conseguiu fisgar o coração do ator.
Segundo informações da revista "People", a eleita de Clooney é uma cidadã do mundo. Nascida em Beirute, no Líbano, ela estudou na Universidade de Oxford e na Universidade de Nova York, onde se formou em direito. Atualmente baseada em Londres, Amal tem 36 anos e é fluente em francês, árabe e inglês.
Currículo exemplar
Advogada e ativista, a noiva de George Clooney é uma talentosa advogada especializada em direito internacional, direitos humanos, extradição e direito criminal da empresa londrina Doughty Street Chambers. Em 2011 ela começou a representar o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, em sua luta contra a extradição para a Suécia. Ela também foi nomeada para inúmeras comissões da ONU e é conselheira do ex-secretário geral das Nações Unidas Kofi Annan na Síria.
Enquanto estudava na NYU, Alamuddin trabalhou como assistente jurídica estudantil para a atual juíza da Suprema Corte Sonia Sotomayor, que era então juíza da Corte de Apelações dos Estados Unidos. Após se formar, ela entrou para o departamento de litígios da Sullivan & Cromwell, em Nova York, onde praticou direito nacional e internacional durante três anos. Amigos de Amal declararam ao site "Daily Mail" que, ao longo da vida, ela não costumava ser vista com namorados por estar sempre focada na própria carreira.
Amal Alamuddin (Foto: JUSTIN TALLIS / AFP)
Amal Alamuddin (Foto: JUSTIN TALLIS / AFP)
Redes sociais e sex appeal
Ela é um sucesso nas mídias sociais. Antes de deletar sua conta no Twitter - que era usada apenas para debater questões políticas -, no ano passado, Alamuddin tinha aproximadamente 1800 seguidores, incluindo Ashton Kutcher e Julia Gillard, que foi primeira ministra da Austrália entre 2010 e 1013.
No meio jurídico a morena é considerada sex symbol. No ano passado, um blog que rastreia o que chama de "gatas advogadas" fez uma votação das mais belas profissionais londrinas. Alamuddin ficou no topo da lista por "alcançar o ideal aparentemente inatingível da feminilidade contemporânea: ela ao mesmo tempo tem uma beleza de tirar o fôlego e é formidavelmente bem-sucedida", afirmou o site.
Família
A casa da família de Alamuddin é uma propriedade moderna, confortável e isolada, avaliada em mais de 3 milhões de reais em Gerrard’s Cross, em Buckinghamshire, Inglaterra. Segundo o "Daily Mail", os vizinhos estão curiosos com a associação da família a um astro de Hollywood.
Além de Amal, os Alamuddin contam com outra beldade na família. Sua mãe, Baria, é uma ex-locutora e jornalista de destaque que tem sido descrita como a resposta libanesa a Liz Taylor, por sua semelhança na juventude com a estrela hollywoodiana. Baria era tão bela  que um famoso poeta libanês escreveu um poema em sua homenagem.
A família da moça, proeminente no Líbano, é de posses, com parentes donos de uma companhia aérea do país. Seu avô era um ministro do governo local e uma prima se tornou uma famosa poeta, também conhecida pela beleza, que acabou tragicamente morta a tiros aos 22 anos pelo namorado que estava descontente com seus estudos na Universidade de Cambridge.
Noivado
Ainda segundo o site, Clooney esteve em Dubai conhecendo a família da noiva no fim de março. Uma pessoa próxima ao ator teria dito que "George está de quatro por Amal de uma forma em que ele nunca esteve por mais ninguém. Ele é realmente louco por ela"
George Clooney e a noiva, Amal Alamuddin, em Nova York (Foto: AKM)
Amal Alamuddin é vista usando anel de
brilhantes em jantar com Clooney em Nova York
(Foto: AKM)
A família da advogada é religiosa e pertence a seita Druze, um ramo do Islã conhecido por se opor a casamentos inter-religiosos. O pai de Amal, Ramzi, um professor aposentado de estudos de negócios da Universidade Americana de Beirute, é um Druze, assim como seu pai, Khalil, um médico e diretor do Hospital Universitário Americano de Beirute.
Entretanto, e para o alívio de Clooney, Ramzi se casou fora da doutrina Druze. Uma pessoa da família contou ao "Daily Mail" que ele conheceu a mãe de Amal em uma boate de Beirute e disse que eles acreditam que certamente ela não era Druze. Amal nasceu em Beirute, seguida dos irmãos Tala, Samer e Ziad. Por volta de 1987, a família se mudou para Gerrard’s Cross e sua mãe, Baria, se tornou editora de um jornal libanês local chamado Al Hayat, cargo que ocupa até hoje.
A mãe de Amal Alamuddin é amiga de longa-data da família do líder palestino Yasser Arafat e recentemente entrevistou sua viúva, Suha, que disse acreditar que seu marido foi assassinado.
Diferenças culturais a parte, a sogra de Clooney aprova o relacionamento do ator com sua filha. Em sua página no Facebook ela inclusive recomenda uma matéria que fala que Clooney perdeu a festa do Oscar para levar Alamuddin para uma viagem de férias. O casal fez um safári na Tanzânia e depois curtiu dias de sol nas ilhas Seychelles.





biografiasgls: Brigitte Bardot

biografiasgls: Brigitte Bardot: A história de uma primeira vez. Brigitte Bardot (1934), a artista francesa mais popular de todos os tempos, foi tema ...






Fenômeno Bardot




Fenômeno Bardot






As novas gerações que conhecem Brigitte Bardot provavelmente a relacionam mais com a luta em proteção aos animais do que com qualquer outra coisa. Tanto que é assim no Google. Experimente jogar o nome da atriz e você verá notícias e mais notícias sobre ela relacionadas à causa que defende com unhas e dentes. Hoje, dia em que Brigitte Anne-Marie Bardot completa 80 anos, no entanto, vale revisitar seu passado nas artes.

Ela é uma das poucas grandes estrelas do cinema que parece ter calculado a hora certa de sair de cena. Em 1973, antes dos 40 anos, com 47 filmes no currículo e a gravação de mais de 80 canções, ela anunciou que utilizaria a fama construída para outras causas. Desde então, cumpre a palavra.

Os conceitos de sensualidade e beleza feminina seguramente mudaram bastante antes e depois dela. Quando Brigitte Bardot surgiu na tela em E Deus criou a mulher, filme dirigido por Roger Vadim, em 1956, encantou geral. Como destaca Humberto Ivan Keske, em artigo publicado na revista Famecos, da PUC do Rio Grande do Sul, “embalou os sonhos secretos de multidões masculinas que se encantavam com a nudez indiferente e maliciosa, mas infantil e frágil, de um dos maiores produtos de exportação da indústria cultural francesa”. Até então, nem Marlyn Monroe havia experimentado mostrar partes mais ousadas do corpo na telona. Bardot fez história.

Vadim é considerado o “descobridor” da atriz e foi também o primeiro marido. O convite para fazer o filme surgiu depois de vê-la na capa da revista Elle, em 1952. Somente quatro anos depois lançaram aquele que seria o filme mais significativo da carreira. Descoberta a musa, o ano de 1956 é marcado pelo início da construção de um mito que perdurou por pelo menos duas décadas como ideal de beleza e glamour feminino.

A carreira profissional dela havia começado quatro antes disso. Foram 17 filmes, entre eles a estreia no cinema americano em 1953, em plena era do star system, ao lado de estrelas como Kirk Douglas no filme Mais forte que a morte, de Anatole Litvak. No entanto, nenhum longa alcançou sucesso de público. Até que E Deus criou a mulher mudou os rumos da vida de BB para sempre.

Frisson

Ela se separou de Roger Vadim em 1957. Àquela altura, a atriz já causava frisson, seja no universo da moda ou mesmo entre os intelectuais franceses. Simone de Beauvoir, por exemplo, dedicou ao fenômeno Bardot um ensaio, escrito em 1959. Em A síndrome Lolita, descrevia a atriz como uma locomotiva da história da mulher e também o primeiro símbolo da liberdade feminina na França do pós-guerra. "Ela é a ídola da juventude norte-americana, um produto de exportação tão importante quanto os carros da Renault", afirmou Beauvoir.

Hollywood bem que tentou segurá-la. Segundo críticos e pesquisadores, os esforços foram em vão. Não apenas porque Brigitte não perdia o sotaque francês, mas simplesmente porque não queria. Mesmo longe da América, continuou influenciando a cultura pop. Havia algo de anacrônico na imagem construída. Ao mesmo tempo em que tinha cara de boneca, virou símbolo sexual. A partir de 1963, quando fez O desprezo, com Jean-Luc Godard, ela passou a defender personagens ousadas, quase manifestos contra a caretice da época. Em 1973, por exemplo, protagonizou cenas de sexo lésbico com Jane Birkin em Se Don Juan fosse mulher, dirigido pelo ex-marido Roger Vadim.

Longas como Histórias extraordinárias, com Alain Delon e direção de Federico Fellini, Viva Maria!, com Jeanne Moreau, e As noviças, com Annie Girardot, e mesmo discos produzidos por Serge Gainsbourg foram alguns dos tantos outros produtos que exploraram as características da mulher à frente de seu tempo. Como Arabelle, em L'histoire très bonne et très joyeuse de Colinot Trousse-Chemise, encerrou para sempre – e por livre e espontânea vontade – a trajetória artística.

POLÍTICA

Mesmo que tenha se distanciado do cinema, Brigitte Bardot nunca esteve longe dos holofotes. A defesa dos animais virou carro-chefe dos discursos e das aparições públicas. As posições políticas se tornaram fontes de polêmicas, inclusive de vários processos. Em 1996, a atriz lançou uma autobiografia na qual tornava pública sua crítica ao Islamismo. Curiosamente, a estrela das décadas de 1950 e 1960 virou uma figura antipatizada pela nova geração de franceses.

Em 2003, quando lançou o livro Um grito no silêncio, posicionou-se contra o que chamou de “islamização da França”. Assim como fez quando completou 70 anos, Brigitte Bardot enviou uma carta ao Executivo francês com alguns pedidos de aniversário. Entre eles, o debate da proposta da lei que declara os cavalos animais de companhia.

Atriz e ativista, Bardot se casou quatro vezes. O atual marido é Bernard D'Ormale, representante da extrema-direita francesa, conselheiro político de Jean-Marie Le Pen. Antes dele, teve relacionamentos amorosos com o ator Jacques Charrier – pai do único filho, Nicolas Jacques Charrier – e com o multimilionário alemão Gunter Sachs.

NO BRASIL

No verão de 1964, Brigitte Bardot causou furor no Brasil ao visitar Búzios. Ela esteve no país para acompanhar o namorado Bob Zaguri, um playboy e produtor marroquino que viveu muitos anos no país. Segundo a imprensa da época, eles passaram no Natal na casa do secretário da Embaixada da França mas a atriz fugiu o tempo inteiro dos repórteres.

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NA TELINHA

Os 80 anos de Brigitte Bardot serão comemorados na TV. O programa Estilo Arte 1 relembra a visita da atriz francesa a Búzios, no Rio de Janeiro, em 1964, que marcou profundamente os moradores locais. Entre o assédio da imprensa e os passeios pela orla da praia, o programa mostra também o legado de Brigitte no cinema.

A festa de casamento de Clooney continua na segunda-feira



A festa de casamento de Clooney continua até segunda-feira
28/09/2014 -


A festa do casamento de George Clooney e de Amal Alamuddin só termina nesta segunda-feira, quando a união for oficializada no notário. O actor de 53 anos e a advogada de origem libanesa de 36 anos começaram a celebrar na sexta-feira, com uma grande recepção aos 200 convidados — uma lista com muitas celebridades que incluiu Matt Damon, Cindy Crawford, Bono e a editora da Vogue americana, Anna Wintour.

Será a Vogue a mostrar Amal vestida de noiva, já que o casal deu o exclusivo da cerimónia e da festa do casamento à revista de Wintour. Especula-se que o vestido de noiva foi uma criação da casa Alexander McQueen, pela simples razão de que foi desta etiqueta o vestido que usou no jantar com os convidados na sexta à noite.

No sábado, na falta da noiva — que pernoitou no hotel de sete estrelas onde foi feita a cerimónia —, os paparazzi centraram-se em Clooney, que chegou, como outros convidados, num aquatáxi — o casamento do actor foi uma estravagância veneziana.

Neste domingo, e para contentamento dos fotógrafos que acamparam em Veneza e dos mirones, os recém-casados apareceram em público. Eram 14h50, relatou a revista espanhola Hola e o pormenor é importante porque a festa da véspera acabou já passava das três da manhã. Clooney usou um elegante fato cinza e Amal um modelo em renda da colecção Primavera