Maracanã

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Rigoberta Menchú

Rigoberta Menchú

Tive a felicidade de ouvi-la e conversar com ela no III Forum de Comunicação e Sustentabiliadade que se realiza  no Rio de Janeiro ( dias 19 e 20 de maio).
Sua fala foi de extrema consciência e doçura. Lembrou-nos que os homens não são donos da Terra, e sim, pertencem à ela!
Um Fórum pleno de momentos importantes, com representantes de  muitos lugares do mundo preocupados com a sustentabilidade do Planeta e a responsabilidade que a comunicação tem  no tocante à informação e à educação, principalmente no momento em que as redes sociais assumem papel definitivo na  história da  humanidade, e no  limiar de uma nova era em que a internet faz  brotar vozes e vozes além da manipulação dos governos e das  grandes mídias antes tão poderosas. O  que está em curso é uma grande transição. A Terra é nossa Mãe e não um simples produto a ser explorado inesgotavelmente em seus elementos como se  fosse apenas fonte de lucros para os gananciosos e insensatos.
Rigoberta é o retrato puro, de sangue maya, do quanto os  povos precisam e devem ser respeitados em suas semelhanças, diferenças e esperanças.
Amei estar com ela!
Grande  mulher do meu tempo!


Líder indígena guatemalteca (9/1/1959-). Nasce numa família de agricultores indígenas do interior da Guatemala e, desde pequena, trabalha na lavoura. Adolescente, participa de movimentos de reforma social promovidos pela Igreja Católica e se destaca na defesa dos direitos da mulher.



Em 1979 ingressa no Comitê da União Camponesa (CUC), incentivando a comunidade indígena, que representa 60% da população do país, a resistir à opressão: os nativos não tinham direitos políticos e eram explorados economicamente.


Nessa época, seu pai, seu irmão e sua mãe, todos ativistas políticos, são sucessivamente presos, torturados e mortos pelos órgãos de repressão. Procurada pelo governo, Rigoberta primeiro vive na clandestinidade, depois foge para o México.

De lá, organiza movimentos de resistência dos camponeses. Em 1982 participa da fundação da organização guerrilheira Representação Unida das Oposições da Guatemala (Ruog). Um ano depois, narra sua vida no livro Eu, Rigoberta Menchú, relato que atrai a atenção da opinião pública mundial.

Recebe prêmios de várias entidades internacionais, entre eles o Prêmio Nobel da Paz de 1992, em reconhecimento ao trabalho pela democracia e pelos direitos humanos dos indígenas da Guatemala. Em dezembro de 1998, o jornal norte-americano The New York Times contesta a veracidade de fatos da vida de Menchú narrados no livro, mas ela não se pronuncia.

A    canção que abriu   o Fórum de Comunicação e Sustentabilidade



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