Maracanã

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domingo, 11 de janeiro de 2009

A cultura norte-americana da guerra...texto de outubro de 2008



Ontem, passei o dia em Wahington.
Estive em passeio turistico que incluiu Casa Branca, Capitolio, Biblioteca do Congresso Americano, Monumento de Abrahan Lincoln, t'umulo do pres.Kenedy, t'umulos dos soldados da Korea, da Segunda Guerra e do Vietnam ( ali estao 58 mil nomes de mortos nessa guerra).
A imagemdo Pent'agono, com seus mais de 23 mil funcionarios me fez pensar na importancia que a guerra assume na cultura americana.
O museu aereo espacial atualemtne o mais visitado no pais,d'a a exata dimensaoda marcha que o povo americano empreendeno sentido de conquistar o mundo ou digamos em termos megalomaniacos,o universo!
Mas h'a alguma coisa alem e aquem nesta cultura multifacetada, na verdade inserida nomundo economico deforma tao entranhada com avassalores tentaculos que abracam o mundomoderno e repercutem sua crise em cadalugar da terra, nos levando a questionamentos sem resposta sobre seu papel na historia da humanidade.
H'a que termos um olhar mais descompromissado e leve por aqui para que se entenda seus mecanismos de sobrevivencia e suas motivacoes de vida.
Em Wahington, olhando as casas tombatas de Georgetown, pensei sobre a historia de povos imperiosos comoforam os romanos, por exemplo, em tempos distantes.
Imaginei o que seria preservar uma cultura humana baseada na luta e no dominio, mas me pus a refletir sobre o desenvolvmento armamentista dessa naca0.
De noite, liguei a televisao, ja em NY , e assisti aos simpaticos e marketeiros discursos de dois candidatos a presidencia num jantar beneficiente, ambos, de fraque e gravata branca, a dizer, com jeito de cavaleiros medievais,que estao em guarda, preparados para o proximo ataque, pq h'a uma eterna sede de combater que faz desse povo um batalhao treinado e do seu sucesso a busca pela vitoria perseguida.
Seja no solo lunar, ou na terra onde seus soldados caem para sempre, o que parece importar deve ser a sensacao de superar seus adversarios, competir,vencer, ufanar-se enfim, algum dia, sobrea conquista do tal universo sonhado.
Quando pude tocar na rocha lunar que esta exposta no museu aero espacial, senti que meus dedos nunca mais seriam os mesmos. Tenho agora o sentido de uma infima parcela da tal conquista. Senti na pele e na ponta dos dedos, o mundo a me tocar, a pedra trazida da lua, deu-me a exata dimensao dessa febre de buscar trazer o mundo para o alcance das maos. Mesmo que para isso, a cultura norte americana siga sendo a representacao mais expressiva do confronto e do combate.
Aparecida Torneros

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