Maracanã

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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Os três prefácios: Zé Dirceu, Théo Drummond e Vitor Hugo Soares

Descobrimentos de Cida
Vitor Hugo Soares




Cida canta nossa vida, nossa gente!
José Dirceu











Lucidez de jornalista com romantismo de poeta
Théo Drummond


Théo Drummond:
"Suas crônicas e artigos mostram como Aparecida Torneros encara a avalia os fatos com absoluta lucidez dos que sabem acompanhar, sob todos os ângulos e aspectos, os acontecimentos muitas vezes contraditórios da vida que hoje vivemos. Sua condição de jornalista, entre tantas outras atividades que exerce, com eficiência e dedicação,certamente lhe dá suporte para que possa, em suas crônicas e artigos, ser objetiva nas análises e muitas vezes romântica como mulher e poeta. Théo DrummondJornalista, escritor, publicitário e poeta, 81 anosDiretor-presidente da Agência 3----------------------------------------------------------------------------------------------



Descobrimentos de Cida
Vitor Hugo Soares :

"Então eu editava a página de Opinião do jornal de maior circulação do Nordeste, em fase de reformulação. Não hesitei: digitei um e-mail em resposta, no qual convidava a autora da mensagem a mandar do Rio de Janeiro uma colaboração semanal para o diário baiano, com temática aberta, opinativa e sempre vinculada a fatos do cotidiano brasileiro e internacional.

Leitor compulsivo e doente incurável pelo cinema, acrescentei uma confissão ao convite. Disse a Aparecida que, em sua mensagem, ela se assemelhava a personagem da minha devoção literária e cinematográfica: Helene Hanff, a jovem escritora desconhecida que um dia, em outubro de 1949, envia desde Nova Iorque uma carta a "Marks & Co.", a livraria situada no nº 84 da Charing Croos Road, em Londres. Apaixonada pelo conhecimento, maníaca por livros, extravagante, e às vezes sem um tostão, a senhorita Hamff reclama do livreiro londrino Frank Doel que descubra na Inglaterra volumes raros de edições praticamente impossíveis de encontrar, para apaziguar a sua sede de descobrimentos.

A história fascinante de 20 anos de correspondência entre Helene e Frank, com final pungente, está no livro "84, Charing Cross Road", que décadas depois se transformaria no fascinante cult cinematográfico com Anne Bancroft, de sugestivo título nos cinemas brasileiros: "Nunca te vi, sempre te amei". Obra sedutora, que nos põe em sintonia com a humanidade... "nos proporciona um bálsamo para o espírito, e uma proteção contra as crispações da vida contemporânea", como sintetizou o "The New York Times", ao comentar a obra.

Arroubos à parte, o fato é que os anos seguintes revelariam a extrema felicidade e acerto do convite. Os artigos com a assinatura de Aparecida Torneros, publicados semanalmente com zelo e merecido destaque em página nobre do jornal baiano, ganhou legião de leitores prazerosos, atentos, participativos. Textos como "As pontes de Brasília", "Marina, guerreira premiada", "Banquetes e migalhas", "Os sem namorado", entre dezenas de outros, enchiam a caixa eletrônica da editoria de Opinião de vibrantes comentários e elogios. Alguns, no entanto, renderiam à autora, raivosas e ameaçadoras mensagens de vigias do preconceito e da intolerância de plantão.
Jamais a indiferença, pois isso é praticamente impossível diante de um texto de Aparecida Torneros, como se comprovará mais uma vez, cabalmente, com a leitura de "A mulher necessária".

Vitor Hugo Soares
jornalista, articulista do Blog do Noblat do site Bahia Já e do jornal Tribuna da Bahia, foi chefe de redação e das sucursais do Jornal do Brasil e da Veja em Salvador e editor no jornal A TARDE.
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Cida conta e canta nossa gente, nossa vida !

José Dirceu :

"Jornalista e escritora, tem peleado para que eu autorize que escreva uma biografia sobre minha vida e caminha para fazê-lo não autorizada,numa cumplicidade que foi se consolidando via internet,via blogs,via vida,fatos e atos que vão nos unindo e nos aproximando.

O livro que publica, “A Mulher necessária”,retrata um pouco dessa historia,sem importância,entre dois brasileiros que se encontraram, Cida e Ze Dirceu,mas retrata mais, conta e canta nossa gente e nossa vida,da vida da Cida. Como ela diz,dos 38 anos de profissão e encontros,desencontros, de suas raízes espanholas, de seu Rio de Janeiro, de sua profissão, de ser mulher,mãe e companheira,dos amores perdidos e não achados,dos nossos heróis e vilões, da imensa vontade de viver de Cida e de sua inesgotável paixão pelo nosso povo e pelo Brasil,de seu amor pela vida, tudo que nos une e nos anima a lutar todos os dias, a ser felizes.

José Dirceu
advogado, articulista do Jornal do Brasil, foi líder estudantil da geração 68, tem livros publicados, é ex-ministro chefe da Casa Civil da Presidência da República, foi Deputado Federal, é militante do Partido dos Trabalhadores, do qual foi presidente por longo tempo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Well well well......