Maracanã

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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Getúlio Vargas




Desde Menina,  a figura de VARGAS me marca muito.  Eu tinha 4 anos  naquele dia 24 de agosto de 1954. Lembro do choro da minha mãe  e da minha avó.  A comoção  na capital  carioca.  Um Brasil  revolto. Confuso.  Politicamente intrigante e aquela sensação  de que havia morrido um pai da nação  ainda que mais tarde fui aprender  que fora antes  um ditador e um político  nacionalista de muita aceitação  popular.  Em termos percentuais VARGAS marcou sua passagem pelo poder  com muitos  feitos.  Leis e conquistas para as classes trabalhadoras.  Seu suplício  pessoal que o levou ao atentado à  própria  vida rende Teses, livros,  filmes,  pesquisas  e ainda Hoje, sessenta anos depois,  dúvidas  e  especulações.
Getúlio  é  figura lendária  na história da República Brasileira.  É  Pai do trabalhismo.  É  homem controverso.  Tem um carta testamento que é  documento  e digno testemunho do seu projeto de Brasil.
Vale lembrar que o retrato do velhinho rendeu música  de sucesso no auge da  sua popularidade  e sua morte gerou  um Brasil órfão  de lideranças  com jeito de paternidade protetora.  VARGAS que minha família  chorou marcou muitas gerações.  O Getúlio  ditador se apagou e surgiu o perseguido e injustiçado.  Também  o benfeitor e articulista internacional  além  do dirigente capaz de ser amado por seu povo.  Ele deve se pode ser lembrado hoje como um poderoso  chefe de estado  traído  que soube responder com o sacrifício  da vida e surpreendeu aliados e adversários  na contramão da vida brasileira.  Um gaúcho  de São Borja que sacudiu  o país  com um tiro no peito que até  hoje atinge a nossa história.
Cida Torneros

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