Maracanã

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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

amigas que fazem ver a vida em cor de rosa



Acordei ansiosa. Nesta quinta, vou encontrar três amigas de muitos anos, e
esta reunião é como voltar a ver a vida em cor de rosa. Nos conhecemos e
convivemos no antigo curso ginasial, no colégio Pedro II, no centro do Rio.
Anos 60. Adolescentes que sonhavam com a romântica vida e nossos dias foram
de alegrias próprias da idade, mas não faltaram as reflexões de um tempo
brasileiro severo em perseguições ideológicas.
A vida seguiu e formamos nossas famílias,  seguimos carreiras. Duas são
medicas, uma é escritora e professora de literatura. Eu, jornalista, que
também escreve.
Será que é possivel ainda ver a vida em cor de rosa?
Torço sempre para que a superação seja a marca maior da humanidade e que os
sonhos nos embalem, por toda a vida.
Quando ouço a canção concebida por Edith Piaf, sei que ela foi além das
proprias dores e conseguiu enxergar a cor de rosa que a vida pode oferecer.
O cantor Andrea Bocelli, que perdeu a visão ainda menino, interpreta o
colorido através da voz rósea,  ou azulada, ou da cor que o Amor transforma
quando a alma humana voa e fica por cima da pequenez do mundo e suas crises.
Hoje é dia de olhar a vida e me inundar de cor de rosa.
Criatura de sorte, considero-me assim, pois, aoesar de tantos males e
noticias tao tristes que tomamos conhecimento, existe um intervalo para
reencontrar Lena, Sandra e Eliane, as "meninas" da turma ginasial, e,
sorrir junto com elas, logo mais!

Cida Torneros

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