Maracanã

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terça-feira, 1 de junho de 2010

ORIANA FALLACI




Tudo começou, humildemente, dentro de mim, com a Oriana Fallaci, a grande jornalista italiana, cobrindo guerrilha no México, e eu, pré-adolescente, leitora assídua de uma revista brasileira chamada Realidade, que reproduzia seus emocionantes relatos. Decidi ali, que seria jornalista, porque essa profissão, naqueles finais dos anos 60, pra mim, era sinônimo de luta, de grito de liberdade, de defesa dos oprimidos, voz dos fracos, perseguidos, injustiçados.



Não havia a pressão hollywoodiana do jornalismo televisivo. O meio impresso e o rádio faziam o papel principal, o Brasil e o mundo viviam períodos difíceis de busca de identidade e guerra fria. Embora fosse uma jovem alegre amante do grupo musical inglês que iniciava seu sucesso com canções de amor e protesto, minha intuição me apontava que era preciso começar a luta.
                                               Aparecida Torneros




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