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Michael Bolton - When A Man Loves A Woman (tradução)
Quando um homem ama uma mulher
Não consegue manter seu pensamento em mais nada
Ele trocaria o mundo
Pela coisa boa que encontrou
Se ela for ruim, ele não consegue ver
Ela nunca faz nada errado
Ele vira as costas para seu melhor amigo
Se ele falar mal dela
Quando um homem ama uma mulher
Ele gasta até seu último centavo
Tentando manter o que ele precisa
Ele desiste de todos os seus confortos
E dorme até na chuva
Se ela disser que é assim
Que tem que ser
Quando um homem ama uma mulher
Ele dá tudo que tem
Tentando manter
Seu precioso amor
Meu bem, por favor não me trate mal
Quando um homem ama uma mulher
Do fundo de sua alma
Ela pode deixá-lo na miséria
E se ela estiver traindo-o
Ele é o último a saber
Olhos apaixonados nunca enxergam direito
Sim, quando um homem ama uma mulher
Eu sei exatamente como ele se sente
Pois meu bem, meu bem, meu bem
Eu sou um homem...
Quando um homem ama uma mulher...
Quando um homem ama uma mulher
A cada olhar, quando se viam, era como se o mundo realmente parasse, aquele casal flutuava diante das pessoas, ignorando-as. Estavam em situação de letargia, dava para perceber o quanto ele a amava. E vice-versa.
Talvez o sentimento que os unia fosse um tufão e não pudesse ser mesmo contido. Havia nos rostos dele e dela, uma certa luz que resplandecia. Seus sorrisos eram de imensa felicidade, o andar acontecia em conjunto, as mãos entrelaçadas, lá ia o par em busca do futuro.
A quem os perguntasse sobre o que realmente sentiam, não saberiam descrever com palavras, estas representavam uma parcela ínfima do transtorno emocional e físico em que se viam metidos, ao se saberem tão apaixonados, ao se sentirem tão ligados e por estarem assim, à mercê de uma atração incontrolável.
Todas as chances que tinham de ficarem juntos, eles aproveitavam para oferecer seu carinho mútuo, sua voz adocicada e seus gestos aconchegantes. Ela se mostrava dengosa, ele se punha como um protetor da mulher amada. Abraçavam-se como dois polvos, um se entranhava no outro, era impossível distinguir onde começava um e terminava o outro.
O nascer do dia já os encontrava pegados em seu grude de sensualidade. A manhã prometia o mais intenso calor entre eles, e a temperatura aumentava pelo decorrer da tarde, alcançando a noite de paixão. A vida lhes brindava com a dádiva de uma ternura vivenciada, nos ouvidos a voz sussurrada era como uma canção inesquecível.
O tempo os levaria para diante e certamente haveria de chegar o dia em que lembrariam como tinha sido quando eram dois jovens enamorados. Quando os cabelos se tornassem brancos e as pernas se cansassem da caminhada, sonhavam estar lado a lado, ainda agarradinhos, trocando confidências e rememorando os bons momentos.
Não buscavam, agora, explicação ou razão, não era preciso. Bastava viver o amor na sua plenitude, com a justificada emoção.
Quando um homem ama uma mulher e uma mulher ama um homem, se realmente se amam, não precisam de mais nada. Só a presença de um junto ao outro é o suficiente para se completarem, como os dois lados da mesma moeda. E o amor é o valor mais profundo se a eles é dado o direito de vivê-lo, sem engano ou frustração. Sem decepção ou desilusão.
Quando um ser ama outro ser, além do tempo, da razão, da consciência e do medo, há, entre eles, um acordo de eternidade, que ultrapassa a morte, vai sob as asas de suas almas ao encontro do mistério do mundo.
Quando uma coisa maravilhosa dessas acontece, um homem e uma mulher se tornam criaturas privilegiadas, abençoadas pelo universo em conspiração, o resto de tudo se faz tão pequeno, as horas param, as células festejam, os corpos se projetam em dimensões nunca antes imaginadas.
Seus pensamentos passam a ser prisioneiros de si mesmos, como espelhos, refletem a aura do ser amado, respiram o ar que podem compartilhar, se alimentam da energia que é possível trocar enquanto se amam, sentem-se completos em suas vidas, ultrapassam as esferas onde pisam, ascendem a céus e paraísos.
Tudo o que precisam é que não se percam um do outro, por pressentirem que não podem mais viver separados, seria como antecipar suas próprias mortes...
Cida Torneros
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