Maracanã

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sábado, 7 de agosto de 2010

Repùblica oriental do Uruguai, minha primeira vez e o encanto da Casa Pueblo!

Uma onda de frio polar me recebeu na pacata (aparentemente) cidade de Montevideo. Para uma carioca acostumada ao Rio 40 graus, tem sido um ritual vestir tantas roupas para sair as ruas e conhecer o Uruguai, ou parte dele, jà que eu e minha amiga Katia decidimos ir tambèm a Colönia Sacramento e a Punta del Leste, em datas diferentes, o que nos possibilitou entrar em contato com parte da història do paìs, e com o mundo internacional que domina Punta e seus cassinos.
O domìnio portuguës em Colónia è como um resquìcio de um  mundo de muitas lutas. Espanhòis, portugueses, argentinos, uruguaios, brasileiros, todos andaram por estas terras com ganas de fincar suas bandeiras definitivas.
A nossa antiga Provìncia  Cisplatina è lugar de muitos campos, muito gado, capital pouco povoada, populacao que enfrenta alem da onda de frio, suas mazelas economico-sociais e tenta seu lugar ao sol, o mesmo sol que ilumina seu emblema nacional, com o complemento das cores azul e branco. Um moderno aeroporto, na capital Montevidèo nos dà sinal de que as coisas estao mudando por aqui, ainda que a passos lentos, mas seguros. Uma explosáo de torres sendo construidas em Punta del Leste nos dao conta do capital investido em lugar de fama mundial, prazeroso balneario do Atlantico Sul.

Apos 5 dias, tento fazer um pequeno balanco e o que me comove,  sem pestanejar, è mesmo a visita que fiz à Casa Pueblo, do artista Carlos Paez  Villarò. Um encanto me tomou a alma e o coracáo.
Saì de là, com seu livro na máo, o que ele escreveu sobre episodio em que esteve  envolvido seu filho Carlito Miguel, nos anos 70, sobre o aviáo que se perdeu nos Andes, do qual o rapaz foi sobrevivente. 
A expressao poètica da sua obra-casa, os quadros, as ceramicas, sua semelhanca com mestres como Picasso, Gaudi, Miro, Dali, por exemplo, envolvem os visitantes com a profundidade dos que sabem interpretar o mundo, na beira de um mar insistentemente4 azul, perdidamente plàcido, estonteantemente inspirador.
Acho que para uma primeira vez, degusto as horas que me sobram ( volto ao Brasil no domingo 8) com a sensacao importante de ter vindo ao lugar certo na hora certa, senti-me  quase em casa, so nao provei do mate amargo, mas de resto, comi parrilhada, provei seu bom vinho nativo, ouvi sua mùsica, apreciei seus costumes, observei sua gente e me apaixonei por seu artista de punta Balea.
Em tempo, agradeci sua onda polar, mesmo assim, pois pude aquecer com reflexoes o mesmo pensamento que me faz questionar  o quanto os paises da Amèrica Latina sao berco de povos lutadores, sonhadores, guerreiros, sobreviventes e mesmo assim seguem sendo encantadores, como o pueblo uruguaio...
casa    Pueblo
                                 Cida Torneros    


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