A cara do "carinha"
Minha amiga gritava, a cada um dos três gols do Brasil no jogo contra os argentinos, que assistimos na noite de sábado, com imagens desde Rosário, no calor da torcida: - quero ver a cara do Maradona...mostra!!!
E numa sequência prometida, a televisão focalizava a cara do "carinha", ruminando a impáfia que lhe é característica, ao som do samba bem dançado da equipe "dunguiana" que lavava nossa alma de brasileiros bons de bola, enquanto a rivalidade se alimentava mais uma vez da paixão pelo futebol, comum aos dois países vizinhos, colados nesse Mercosul fadado a buscar um caminho econômico-social e até político, com mais irmandade e menos "briga de galo".
Mas, a torcida imensa, a brasileirada de plantão, na verdade, era um coro de valentes diante de um desafio de "europeus de araque", segundo ouvi de outra amiga, ao definir os argentinos.
Permitam-me discordar. E como a raiz da palavrinha, indica "cord", que quer dizer coração, é com ele mesmo, o meu coraçãozinho apaixonado pelas terras argentinas, e por seu povo, onde fiz e tenho muitos amigos e amigas, que preciso dizer que "amigos, amigos, jogos à parte".
Não é que sejamos inimigos futebolísticos, ou quase isso, mas é que nossos meninos, em campo, refletem uma necessidade que temos, de confirmar nossa hegemonia mundial no que tange à magia em torno dela, da redondinha, a tal "pelota", aquela bola que rola bonitinha indo direto à rede adversária, para nosso contentamento e vitória.
Mas e a cara dele? Pois é, minha amiga, que é médica, e faz plantão aos domingos, saiu tarde da minha casa, ia dormir feliz e, certamente, ao chegar no hospital no domingão impressado com o feriado, de alma "vingada", deve ter brindado os colegas e pacientes com um sorrisão daqueles, pois ela viu a cara do "carinha", engolindo nossos sapos, nossas cobras, ou melhor, engolindo sua armação, seus trejeitos de "melhor dos melhores", diante de uma brava gente brasileira que foi lá, na casa do adversário e botou pra quebrar.
Bem que se tentou, de certo modo, minimizar a tentativa de massacre, afinal, foi tudo preparado, um campo onde a torcida argentina ficaria de cara com o gramado, e devia xingar e achincalhar nossos meninos, mas a tática não colou, não deu certo, o tiro do Maradona saiu pela culatra, e nossos jogadores desempenharam o papel que todos os compatriotas esperávamos.
Os liderados do Dunga produziram a cara mais abobalhada e tola, ressabiada e sem graça nenhuma, de um "carinha" chamado Diego, um tal de Maradona bom de blá-blá-blá...
E o que valeu, gritou minha amiga: Olha a cara de "bunda" dele! E todos, na minha sala, caímos na gargalhada. O Brasil todo era a cara da alegria. E o Dunga, pô meu... é o nosso "cara", ainda bem... Salve os carinhas bons de bola, toda a troupe, nossos garotos mestiços, acanhados, humildes, vindos de todos os lados, que não se intimidaram com manobra de "gringo", pois são a cara do Brasil, do país que lidera o futebol no mundo, "sorry", periferia, como já dizia o grande Ibrahim Sued, irreverente e direto!
Cida Torneros
Postado em 06-09-2009 14:08
O “carinha” se deu mal
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CRÔNICA/ NOITE FELIZ
A CARA DO “CARINHA”
Aparecida Torneros
Minha amiga gritava, a cada um dos três gols do Brasil no jogo contra os agentinos, que assistimos na noite de sábado, com imagens desde Rosário, no calor da torcida: – quero ver a cara do Maradona…mostra!!!
E numa sequência prometida, a televisão focalizava a cara do “carinha”, ruminando a impáfia que lhe é característica, ao som do samba bem dançado da equipe “dunguiana” que lavava nossa alma de brasileiros bons de bola, enquanto a rivalidade se alimentava mais uma vez da paixão pelo futebol, comum aos dois países vizinhos, colados nesse Mercosul fadado a buscar um caminho econômico-social e até político, com mais irmandade e menos “briga de galo”.
Mas, a torcida imensa, a brasileirada de plantão, na verdade, era um coro de valentes diante de um desafio de “europeus de araque”, segundo ouvi de outra amiga, ao definir os argentinos.
Permitam-me discordar. E como a raiz da palavrinha, indica “cord”, que quer dizer coração, é com ele mesmo, o meu coraçãozinho apaixonado pelas terras argentinas, e por seu povo, onde fiz e tenho muitos amigos e amigas, que preciso dizer que “amigos, amigos, jogos à parte”.
Não é que sejamos inimigos futebolísticos, ou quase isso, mas é que nossos meninos, em campo, refletem uma necessidade que temos, de confirmar nossa hegemonia mundial no que tange à magia em torno dela, da redondinha, a tal “pelota”, aquela bola que rola bonitinha indo direto à rede adversária, para nosso contentamento e vitória.
Mas e a cara dele? Pois é, minha amiga, que é médica, e faz plantão aos domingos, saiu tarde da minha casa, ia dormir feliz e, certamente, ao chegar no hospital no domingão imprensado com o feriado, de alma “vingada”, deve ter brindado os colegas e pacientes com um sorrisão daqueles, pois ela viu a cara do “carinha”, engolindo nossos sapos, nossas cobras, ou melhor, engolindo sua armação, seus trejeitos de “melhor dos melhores”, diante de uma brava gente brasileira que foi lá, na casa do adversário e botou pra quebrar.
Bem que se tentou, de certo modo, minimizar a tentativa de massacre, afinal, foi tudo preparado, um campo onde a torcida argentina ficaria de cara com o gramado, e devia xingar e achincalhar nossos meninos, mas a tática não colou, não deu certo, o tiro do Maradona saiu pela culatra, e nossos jogadores desempenharam o papel que todos os compatriotas esperávamos.
Os liderados do Dunga produziram a cara mais abobalhada e tola, ressabiada e sem graça nenhuma, de um “carinha” chamado Diego, um tal de Maradona bom de blá-blá-blá…
E o que valeu, gritou minha amiga: Olha a cara de “bunda” dele! E todos, na minha sala, caímos na gargalhada. O Brasil todo era a cara da alegria. E o Dunga, pô meu… é o nosso “cara”, ainda bem… Salve os carinhas bons de bola, toda a troupe, nossos garotos mestiços, acanhados, humildes, vindos de todos os lados, que não se intimidaram com manobra de “gringo”, pois são a cara do Brasil, do país que lidera o futebol no mundo, “sorry”, periferia, como já dizia o grande Ibrahim Sued, irreverente e direto!
E o que valeu, gritou minha amiga: Olha a cara de “bunda” dele! E todos, na minha sala, caímos na gargalhada. O Brasil todo era a cara da alegria. E o Dunga, pô meu… é o nosso “cara”, ainda bem… Salve os carinhas bons de bola, toda a troupe, nossos garotos mestiços, acanhados, humildes, vindos de todos os lados, que não se intimidaram com manobra de “gringo”, pois são a cara do Brasil, do país que lidera o futebol no mundo, “sorry”, periferia, como já dizia o grande Ibrahim Sued, irreverente e direto!
Cida Torneros, jornalista e escritora, mora no Rio de Janeiro
Um comentário:
BIBAAAA A SELECÇAO CANARINHA!YUPPIE!
dd pequena que quando Portugal nao joga,eu torço pelo Brasil.Fikei danada qdo perdemos um Mundial contra a França.E no último,qdo a França jogou final,torci pelos italianos.Nao gosto da selecçao francesa,e muito menos do treinador.Mas continuando,foi bem feito po Maradona...ihihih...
Quanto a Portugal,está jogando mal,jogadores com a cabeça muito grande,nao tao jogando com amor à camisola e à patria...por isso,penso que nao iremos ao Mundial e aí,cá vou eu cantando o hino brasileiro que é o hino mais bonito a seguir ao português,é claro ;)
Jocas gordas,
Lena
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