Maracanã

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sábado, 4 de julho de 2009

Paris



EDITORIAL

Enquanto trabalhava como dançarino, Pierre só tinha uma preocupação, seu próprio corpo. Isto muda quando ele descobre ter um sério problema cardíaco que pode matá-lo em pouco tempo se não conseguir um transplante. A partir desta doença, o dançarino começa a observar todos que estão à sua volta. Sua irmã, Élise, que vai cuidar dele, vive exatamente o oposto. Sua profissão de assistente social faz com que ela só se preocupe com os outros, mas não veja a si própria. Separada e com três filhos para criar, ela percebe que precisa se cuidar mais.

A doença de Pierre é o ponto de partida para que ele perceba melhor os habitantes de Paris. Aos poucos ele vai notando tipos curiosos que sempre estiveram a sua volta e ele nunca tinha se dado conta, como Roland, um homem sempre preocupado com a preservação da história da capital francesa, Mourad, um imigrante que se esforça para mandar o máximo de dinheiro para sua família na África, ou uma dona de padaria que maltrata seus funcionários até perceber as diferenças de cada um.

Comparado aos filmes de Robert Altman, como Short Cuts - Cenas da Vida, o filme Paris tenta apresentar uma visão sem preconceitos dos moradores da cidade, através de diversas histórias que poderiam se passar nela. O diretor francês Cédric Klapisch voltou com esta comédia dramática a filmar em sua terra natal, após ter feito sucesso com um filme realizado em Barcelona, Albergue Espanhol, e outro em Varsóvia, Bonecas Russas.

Um comentário:

Eliane Carvalho disse...

Já amei o filme antes de assisti-lo
bjs