Maracanã

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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Minha viagem a NY em outubro...

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inesquecível...
cada sentimento...cada visão daquela cidade louca...
eu me percebia fora da própria dimensão e vagava...pelas ruas e pelas pessoas, como que atravessando o tempo, tantas histórias, tantos filmes antigos, muitas lendas e o outro lado de de uma realidade que virou fantasia a cada esquina que eu dobrei...
inesquecível ...
quando andava de metrô e observava as tribos, gente de todos os jeitos, falando todas as línguas, vestindo todos os tipos de vestimentas, com olhares de todos os lugares do mundo...ali, o planeta faz a curva e os ventos sopram gélidos tangenciando almas e corpos acima da sua esfera personalista... vi que alguém passar vestido de batman é como chegar ao topo de algum edifício famoso, faz parte de qualquer festa à fantasia, ou qualquer compromisso com o cinema, talvez uma ida ao centro da terra, ou um passeio ao espaço sideral, sei lá, quem sou eu para tentar explicar aquela reunião das diferenças, cruzando caminhos enquanto o mundo gira sua sede de consumir um sorvete no inverno? pode ser uma capuccino no verão, que diferença faria?
e...se no auge do reencontro alguém me pega a mão e sai caminhando a meu lado, nada como parar na 34 street, beijar na boca, olhar nos olhos dele, são 5 da tarde, a cidade ferve, todos passam pelo nosso beijo, e nossos sentidos estão sintonizando o próprio presente que pode ser o mesmo futuro, tão inesquecível quanto ou tão presumível quanto possamos perceber...
fui e voltei, fiquei lá e permaneci aqui, porque dentro de mim, algo desatou a questionar a humanidade que flui em todos os que lá vão na corrida do ouro ou na descoberta do amor...
amor e ouro podem estar em NY e de repente são como água e luz, se transmutam em ar e calor, e me invadem carimbando mais uma alma com a sigla I love NY ou com o segredo de fazer parte daquilo ali, mais secretamente ainda...
tive um par de braços a me acolher naquela cidade, tenho um par de olhos a esperar me rever ali, terei aquelas mãos para apertar as minhas, sempre que lá voltar...
mas, a boca que beija a minha, esta veio comigo, e me sussurra nas madrugadas uma frase desconexa ao mesmo tempo que me lambe os sonhos e me eterniza sua parceira de aventura amorosa, me põe assim, inesquecivelmente sentindo seu gosto doce impresso na minha língua...
em NY, continuo minha viagem e outubro faz-se eterno por todos os meses de todos os anos que virão...
aparecida torneros

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