Sou carioca, descendente de espanhóis, portugueses e índios.
Vivo na terra de Noel Rosa, adoro o Rio de Janeiro, boto fé no seu povo, no seu senso de humor, apesar dos pesares.
Lugar pra caminhar, escolho a pista Cláudio Coutinho, na Urca.
Se for pra rezar, gosto da Capelinha N.Sra. da Conceição, em Ramos.
Quando quero devorar um prato vou no Lamas, no Flamengo, e me entupo do seu tradicional filé com fritas, sem culpas...
Pôr do Sol, o do posto Seis, em Copa, no alto da pedra, no Forte de Copacabana, olhando o oceano Atlântico e imaginando no outro lado, a costa africana.
Se for para ouvir samba, é só dar uma chegadinha na Lapa, num show da minha amiga Tania Malheiros, por exemplo.
Quando a poesia musical afeta os neurônios, é hora de me reunir à família e assistir ao show do Oswaldo Montenegro, pedindo pra ele cantar "A Lista", evidentemente.
Uma ida ao cine Odeon, numa segunda-feira, meio escondida do mundo, é tudo de bom.
No Paço Imperial, além do chá com as tortas do Bistrô, não dá pra resistir e deixar de comprar um filminho em dvd, da Audrey Hepburn, na Arlequim.
Quando a saudade do meu pai aperta, vou na terça-feira, no convento de Santo Antonio, no Largo da Carioca, lugar onde muitas vezes assistimos, juntos, à missa.
Se tem cinema para o professor, nada como aproveitar a tarde de sábado, e curtir com a Reja e a Zazá, uma corteSia no Rio Design.
O sorriso do filho amado é alento interior permanente.
Família reunida é alegria na certa. Viagem a Salvador é presente dos deuses, e o Bonfim ( e a LU) sempre tá me esperando, com festa.
Quando o trabalho me leva para o interior do Estado do Rio, penso como esses lugares são tão lindos e ricos, com tanto sol, tanto mar e tanta serra.
Em Sampa, o Horácio me hospeda no Braston, há mais de 20 anos. E nada mais delicioso como a pizza do Mancini.
Uma ligação de Nova York, no meio da madrugada, é o carinho do Vittorio, que sabe me fazer feliz e sonhar com a Itália, para onde iremos viajar qualquer dia desses.
O maior tesouro que busco juntar é colecionar bons amigos e amigas, respeitosos, sinceros, presentes e solidários.
Não posso esquecer do meu gato Fetiche. Afinal, ele me escuta melhor até que o Arruda, que é meu maravilhoso analista.
Ah, falar do livro, bem...eu juntei uma porção de artigos e crônicas e ousei publicar.
Alguma coisa me diz que o pessoal está gostando de ler e eu, de saber disso.
Que bom, adoro escrever e sou uma escritora compulsiva. Humildemente, confesso.
Daí que recomendo a leitura vagarosa, em pequenas doses. Devagar , devagarinho, como canta meu vizinho, o Martinho, sim, o da Vila, claro!
Cida Torneros
Nenhum comentário:
Postar um comentário