Ainda bem, sempre me pego a festejar, intimamente, a mistura de origens que correm em meu sangue latino, brasileiro, índio, africano, espanhol, português. Essa coisa de ter raizes difusas, ora pendendo para a cadência de um bom samba, ou para a nostalgia de uma balada hispânica.
Tantas "canciones" trago comigo, por décadas, aspectos da minha formação mixada em as sons e palavras, frases de amor, festejos, carências e lamentos. Umas vezes eu as acolho com âmago, noutras, as disperso com espontaneidade de adolescente e curto seus desvelos de passionalidade. Nas novelas do cotidiano, o sentimento do mundo segue, apaziguado pelas notas musicais, acho.
Nada a acrescentar depois de ouvir ou cantar um boa canção. Ela tem linguagem própria, é plena de mensagem, ajeita os neurônios, acomoda a alma inquieta, solta as amarras do tempo, eleva a dimensão espiritual, faz esquecer as dores físicas e/ou afetivas, é medicamento contumaz.
Nestes dias, assisti na tv Futura, o documentário sobre o coral Young at heart, americano, que existe há mais de 30 anos, e, cujos participantes costmam ter, em média, 73 anos.
Eles dão lição de vida. Cantando I got you, por exemplo, no Japão, o grupo que viajou tantas milhas, alguns com maus de 90 anos, acrescentam energia às canções da minha vida.
Cida Torneros
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: "Maria Aparecida Torneros da Silva"
Data: 03/05/2014 08:36
Assunto: "Canciones" de minhas raízes, ainda bem!
Ainda bem, sempre me pego a festejar, intimamente, a mistura de origens que correm em meu sangue latino, brasileiro, índio, africano, espanhol, português. Essa coisa de ter raizes difusas, ora pendendo para a cadência de um bom samba, ou para a nostalgia de uma balada hispânica.
Tantas "canciones" trago comigo, por décadas, aspectos da minha formação mixada em as sons e palavras, frases de amor, festejos, carências e lamentos. Umas vezes eu as acolho com âmago, noutras, as disperso com espontaneidade de adolescente e curto seus desvelos de passionalidade. Nas novelas do cotidiano, o sentimento do mundo segue, apaziguado pelas notas musicais, acho.
Nada a acrescentar depois de ouvir ou cantar um boa canção. Ela tem linguagem própria, é plena de mensagem, ajeita os neurônios, acomoda a alma inquieta, solta as amarras do tempo, eleva a dimensão espiritual, faz esquecer as dores físicas e/ou afetivas, é medicamento contumaz.
Nestes dias, assisti na tv Futura, o documentário sobre o coral Young at heart, americano, que existe há mais de 30 anos, e, cujos participantes costmam ter, em média, 73 anos.
Eles dão lição de vida. Cantando I got you, por exemplo, no Japão, o grupo que viajou tantas milhas, alguns com maus de 90 anos, acrescentam energia às canções da minha vida.
Cida Torneros
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