aqui tem música, poesia, reflexões, homenagens, lembranças, imagens, saudades, paixões, palavras,muitas palavras, e entre elas, tem cada um de vocês, junto comigo... Cida Torneros
Maracanã
quarta-feira, 27 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
William segue exemplo da avó e opta por casamento austero durante crise.
William segue exemplo da avó e opta por casamento austero durante crise. ( do blog Baphon Elitizado)
Tempos difíceis. Sem ostentação, união do segundo na sucessão do trono britânico com plebeia, marcada para sexta-feira, em Londres, tem algumas semelhanças com a cerimônia entre Elizabeth II e o duque de Edimburgo, em 1947, logo após a 2ª Guerra.
O casamento do príncipe William com sua colega de faculdade Kate Middleton, marcado para sexta-feira, guarda semelhanças com as bodas da rainha Elizabeth II com o duque de Edimburgo. Ambos foram realizados em períodos de grave crise. William se casará após o anúncio de um gigantesco corte de gastos públicos, enquanto a avó se casou em 1947, logo após a 2ª Guerra.
Quando a rainha Elizabeth II organizava seu casamento com o duque de Edimburgo, em novembro de 1947, muitos britânicos enviaram seus cupons de racionamento para ajudá-la a montar o enxoval. Recém-terminada a 2.ª Guerra, a Grã-Bretanha vivia anos de austeridade: sob inverno rigoroso, filas se multiplicavam diante de mercados. Pão, batata, manteiga, carne e roupa nova eram artigos de luxo.
Os cupons enviados pela população foram devolvidos, porque uma lei proibia sua doação. O vestido de noiva acabou financiado com recursos da família real, uma contribuição do governo e presentes do exterior. Adornado com cristais e 10 mil pérolas, ele passava ao país uma mensagem contundente: a certeza de que dias melhores viriam.
A situação pode não ser tão grave, mas a Grã-Bretanha vive hoje um dos piores arrochos econômicos desde o fim da 2.ª Guerra. O objetivo da reforma fiscal anunciada pelo governo é enxugar em quatro anos US$ 133 bilhões do orçamento, que acumulava o pior déficit da história: US$ 255 bilhões. São muitas, porém, as críticas sobre o ritmo e o foco dos cortes, que apenam os mais pobres. No ultimo trimestre de 2010, o PIB britânico recuou 0,5%. Em janeiro, o desemprego atingiu o maior índice desde 1994. Benefícios sociais foram cortados, houve reajuste de impostos e universidades anunciaram que triplicarão as anuidades.
"Novamente, esse será um casamento real em tempos de austeridade. Como em 1947, o evento terá a missão de animar e dar confiança à população para enfrentar a crise", diz Richard Fitzwilliams, conhecido comentarista de assuntos da família real.
Tradição. Os custos do casamento serão divididos entre a monarquia e a família Middleton, mas os contribuintes terão de arcar com os gastos de segurança - cerca de US$ 8,2 milhões. Purdue explica que não há muitos questionamentos sobre a fatura, porque o público em geral aceita que a monarquia precisa fazer tais eventos com certo estilo, como manda a tradição.
"Talvez não seja época de esbanjar, mas também não dá para fazer um casamento real barato", diz o historiador. Além disso, os gastos poderiam ser parcialmente compensados por um aumento da receita do turismo.
A festa será suntuosa, mas sem excessos. Assessores do palácio real confirmaram que a inspiração para William e Kate será a celebração de 1947, não o casamento do príncipe Charles e da princesa Diana, em 1981, que poderia ter custado, segundo algumas estimativas, US$ 50 milhões. Para começar, William e Kate convidaram 1.900 pessoas para a cerimônia religiosa, quase a metade dos 3.500 convidados do casamento de Charles e Diana, realizado na Catedral de Saint-Paul, porque não havia espaço suficiente na Abadia de Westminster.
Tempos difíceis. Sem ostentação, união do segundo na sucessão do trono britânico com plebeia, marcada para sexta-feira, em Londres, tem algumas semelhanças com a cerimônia entre Elizabeth II e o duque de Edimburgo, em 1947, logo após a 2ª Guerra.
O casamento do príncipe William com sua colega de faculdade Kate Middleton, marcado para sexta-feira, guarda semelhanças com as bodas da rainha Elizabeth II com o duque de Edimburgo. Ambos foram realizados em períodos de grave crise. William se casará após o anúncio de um gigantesco corte de gastos públicos, enquanto a avó se casou em 1947, logo após a 2ª Guerra.
Quando a rainha Elizabeth II organizava seu casamento com o duque de Edimburgo, em novembro de 1947, muitos britânicos enviaram seus cupons de racionamento para ajudá-la a montar o enxoval. Recém-terminada a 2.ª Guerra, a Grã-Bretanha vivia anos de austeridade: sob inverno rigoroso, filas se multiplicavam diante de mercados. Pão, batata, manteiga, carne e roupa nova eram artigos de luxo.
Os cupons enviados pela população foram devolvidos, porque uma lei proibia sua doação. O vestido de noiva acabou financiado com recursos da família real, uma contribuição do governo e presentes do exterior. Adornado com cristais e 10 mil pérolas, ele passava ao país uma mensagem contundente: a certeza de que dias melhores viriam.
A situação pode não ser tão grave, mas a Grã-Bretanha vive hoje um dos piores arrochos econômicos desde o fim da 2.ª Guerra. O objetivo da reforma fiscal anunciada pelo governo é enxugar em quatro anos US$ 133 bilhões do orçamento, que acumulava o pior déficit da história: US$ 255 bilhões. São muitas, porém, as críticas sobre o ritmo e o foco dos cortes, que apenam os mais pobres. No ultimo trimestre de 2010, o PIB britânico recuou 0,5%. Em janeiro, o desemprego atingiu o maior índice desde 1994. Benefícios sociais foram cortados, houve reajuste de impostos e universidades anunciaram que triplicarão as anuidades.
"Novamente, esse será um casamento real em tempos de austeridade. Como em 1947, o evento terá a missão de animar e dar confiança à população para enfrentar a crise", diz Richard Fitzwilliams, conhecido comentarista de assuntos da família real.
Tradição. Os custos do casamento serão divididos entre a monarquia e a família Middleton, mas os contribuintes terão de arcar com os gastos de segurança - cerca de US$ 8,2 milhões. Purdue explica que não há muitos questionamentos sobre a fatura, porque o público em geral aceita que a monarquia precisa fazer tais eventos com certo estilo, como manda a tradição.
"Talvez não seja época de esbanjar, mas também não dá para fazer um casamento real barato", diz o historiador. Além disso, os gastos poderiam ser parcialmente compensados por um aumento da receita do turismo.
A festa será suntuosa, mas sem excessos. Assessores do palácio real confirmaram que a inspiração para William e Kate será a celebração de 1947, não o casamento do príncipe Charles e da princesa Diana, em 1981, que poderia ter custado, segundo algumas estimativas, US$ 50 milhões. Para começar, William e Kate convidaram 1.900 pessoas para a cerimônia religiosa, quase a metade dos 3.500 convidados do casamento de Charles e Diana, realizado na Catedral de Saint-Paul, porque não havia espaço suficiente na Abadia de Westminster.
sábado, 23 de abril de 2011
"O que será que uma mulher quer de mim? Sob esse ponto de vista, a mulher é um ...enigma."" -por Contardo Calligaris
"O que será que uma mulher quer de mim? Sob esse ponto de vista, a mulher é um ...enigma."" -por Contardo Calligaris
A primeira coisa que costumo dizer é que o melhor filme sobre gravidez é 'Alien' [EUA, 1979]. Toda mulher grávida deveria ver. O filme trata de um fator que, no oba-oba geral ao redor da maternidade, é constantemente esquecido, que é: a vida estrangeira que se cria e se alimenta dentro da gente. Tem um aspecto reprimido, que tem a ver com a invasão do corpo por um outro ser que, é óbvio, está presente em toda gravidez e que pode facilmente tomar um viés persecutório. Tudo o que as mulheres vivem negativamente na gravidez, como a deformação do corpo, a invasão, e até o parto, que não é só uma experiência legal, claro que não é, pode ser analisado em 'Alien'. Então é um negócio enlouquecedor. A gravidez é, isso sim, uma puta aventura.
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A relação mãe e filha é das mais complexas da vida?
Normalmente é. Muito freqüentemente é uma rivalidade que não acaba nunca. Mas a relação mãe e filho é facilmente patológica porque tem isso: você gerou uma coisa que você não é, o que dá uma certa sensação de completude. Ao mesmo tempo, você gerou alguém com quem poderia continuar reproduzindo sem precisar de mais ninguém, coisa que com uma outra mulher não será possível, então você poderia reiniciar a espécie humana com seu filho. Mas você tem toda a razão, a relação mãe e filha é muito complexa. Aliás, Freud dizia que tem três coisas impossíveis. Uma é psicanalisar, claro. A outra é governar, e a terceira é educar os filhos. Acho que ele cobriu tudo.
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É mais difícil envelhecer para a mulher do que para o homem?
As mulheres têm essa tendência de achar que os homens de 50 e 60 se dão melhor na vida. Eles encontram mais parceiras, ou parceiras mais jovens, mas é um ponto de vista que me deixa um pouco perplexo. Por um lado, acho que existe um enorme trabalho para ser feito sobre a menopausa. A menopausa é, naturalmente, o fim da possibilidade de reproduzir, mas não tem nenhuma razão para se pensar que deva ser o fim da feminilidade, ou o fim da vida sexual. Mas, aparentemente, para muitas mulheres na menopausa existe uma sensação de que: 'Ah, tá, agora acabou a vida sexual'.
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Mas nossa cultura sugere a supervalorização do corpo jovem.
Não sei quanto isso corresponde realmente ao desejo masculino. Um homem pode se interessar por uma mulher de 50 ou 60 sem problema nenhum. Essa idéia de que o homem seria irresistivelmente seduzido pela carne fresca é um pouco primária. Um homem é seduzido por coisas completamente diferentes. Por exemplo, por quem consegue entrar em seu universo de fantasias, o que não tem nada a ver com a idade. Sem contar que um homem pode até construir um fetiche ao redor dos supostos defeitos do corpo de sua parceria. Mas existem aqueles que, claro, têm problemas de afirmação narcisista em relação a outros homens: são esses que precisam da mulher-troféu para exibir aos amigos.
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Uma vez li um texto de uma afegã que dizia que se elas vivem sob a ditadura da burca, nós vivemos sob a ditadura do botox e da plástica e da maquiagem. É assim?
Pode ser, mas, se tiver que escolher, ainda prefiro a nossa [ri]. Até porque o problema da burca é outro: eu não poderia viver sem me relacionar com o rosto da pessoa. Mas os valores de beleza não são fixos, então não sei se existe uma ditadura. Por outro lado, que exista uma certa ditadura da beleza, sendo que a definição de beleza muda, não me incomoda. Beleza não é necessariamente a simetria dos traços. A beleza pode ser completamente inesperada, pode ser a assimetria, pode ser uma cicatriz no rosto.
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'Um relacionamento não dá errado só porque durou pouco. Quem disse que a duração é um índicede qualidade?' Só que existe a forçação de barra em relação a um padrão.
Mas que a gente tenha esse exigência social é uma conseqüência do fato de sermos uma sociedade em que o olhar dos outros é extremamente importante para definir quem somos e como nela nos situamos. É chato? Sim, mas acho muito interessante que a gente possa ser o que os outros vêem, não exatamente no sentido da mentira e da ilusão, mas no sentido de que a gente pode conquistar o olhar dos outros.
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Essa vida moderna, cheia de limitações e imposições, dificulta a busca da felicidade?
Não tenho muito interesse pela felicidade. Eu vivi os anos 60, fiz tudo o que me interessava, passei um tempo na Índia e no Nepal, e poderia ter ficado por lá, nas drogas, se a felicidade me interessasse. Moraria até hoje em Katmandu, meio pelado, com os macacos, passeando pelas lojas que vendiam tudo o que alguém poderia querer, em várias qualidades e quantidades, a preço de banana. Se quisesse a felicidade, por que teria saído de lá? Não é a felicidade que me interessa. O que me interessa é a vida, é a intensidade das experiências, boas e ruins. Se tiver que curtir uma dor porque morreu meu pai, ou meu cachorro, ou me separei de alguém que eu amava, é para chorar mesmo, e chorar é legal, faz parte de sentir a experiência.
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A gente não sabe sofrer, é isso?
Ou isso ou a gente foi convencido pela idéia de que o sofrimento não deve fazer parte de nossas vidas. Isso é um aspecto psiquicamente higienista. Uma espécie de intervenção médica em cima da nossa vida. É extremamente desagradável essa idéia de que o sofrimento seja considerado patológico, isso é uma loucura. Claro, é evidente, se alguém considera se matar porque perdeu o relógio, aí existe uma desproporção, mas a idéia de dizer: 'Ah, morreu seu pai e eu vou medicá-lo para que você atravesse o luto corretamente' acho um absurdo, uma merda.
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Uma merda que não tem solução, já que vivemos em um mundo no qual a indústria farmacêutica precisa da doença para sobreviver.
Sim, mas, por outro lado, essa indústria já operou prodígios e hoje cura doenças que eram incuráveis. Veja, eu tenho a tendência de avaliar a sociedade em que vivemos com os valores dos anos 70, que foram aqueles que me influenciaram. Então, tomemos, por exemplo, o sexo. O mais extraordinário instrumento de controle sobre a vida sexual foi produzido pela aids, e isso é uma coisa que se fala muito raramente. A gente se esquece de que tem aí pelo menos duas gerações que transam de uma maneira exótica e inusitada. Tudo bem, camisinha é legal e obrigatório, por mais que o Papa ache que não. O problema é que a maneira de transar mudou completamente. Com camisinha, primeiro você tem que ter uma ereção, depois coloca, depois penetra, depois tem que ficar até gozar, depois tira e joga fora e aí acabou e cada um vai tomar banho. Mas antes disso transar era ficar ali por 20 minutos, pára, bate um papo, toma um café, se beija, se chupa, explora... era uma dinâmica completamente diferente. A relação com o corpo do outro era completamente diferente. As relações sexuais se tornaram caretas e pragmáticas.
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quarta-feira, 20 de abril de 2011
Um país ainda machista
Um país ainda machista
Publicado em 04-Mar-2011, no blog do Zé Dirceu
Por uma nova era de mais respeito e igualdade...
Infelizmente, o Brasil ainda é machista, desigual em oportunidades entre os gêneros e barbaramente violento com suas mulheres. Os dados da pesquisa "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado" divulgados recentemente pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), revelam que a cada 2 minutos, 5 mulheres são agredidas violentamente no nosso país.
Uma situação inadimissível, que cobre de vergonha os homens brasileiros. Os autores dessa barbárie devem ser denunciados e punidos pela Lei. Vejam que a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) prestou 269.977 em 2009, e este número saltou para 734.416 em 2010. Boa parte, em busca de informações sobre a Lei Maria da Penha, aprovada durante o governo Lula e que criminaliza a violência contra a mulher.
Por uma nova era de mais respeito e igualdade
Já pesquisa da Fundação SEADE/DIEESE, embora revele que está diminuindo a disparidade salarial entre homens e mulheres na região Metropolitana de São Paulo, aponta que esta diferença ainda é alta. As mulheres recebem 63,8% do salário dos homens, apesar de terem aumentado sua participação no mercado de trabalho e melhorado seu grau de instrução. Aliás, o índice de mulheres com nível superior (53,6%) já supera o de homens (51,3%).
Temos, portanto, provas à exaustão de que a luta pela igualdade e pelo respeito às mulheres continua. Felizmente nosso país também mostrou estar preparado para mudanças ao eleger uma mulher para a Presidência da República.
Que ela desempenhe um mandato, então, que sirva de inspiração para todas as chefes de família, trabalhadoras, profissionais, mães e filhas deste país. Vamos saudar e comemorar a vitória de Dilma Rousseff como o ingresso numa nova era de mais respeito e igualdade.
Publicado em 04-Mar-2011, no blog do Zé Dirceu
Por uma nova era de mais respeito e igualdade...
Infelizmente, o Brasil ainda é machista, desigual em oportunidades entre os gêneros e barbaramente violento com suas mulheres. Os dados da pesquisa "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado" divulgados recentemente pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), revelam que a cada 2 minutos, 5 mulheres são agredidas violentamente no nosso país.
Uma situação inadimissível, que cobre de vergonha os homens brasileiros. Os autores dessa barbárie devem ser denunciados e punidos pela Lei. Vejam que a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) prestou 269.977 em 2009, e este número saltou para 734.416 em 2010. Boa parte, em busca de informações sobre a Lei Maria da Penha, aprovada durante o governo Lula e que criminaliza a violência contra a mulher.
Por uma nova era de mais respeito e igualdade
Já pesquisa da Fundação SEADE/DIEESE, embora revele que está diminuindo a disparidade salarial entre homens e mulheres na região Metropolitana de São Paulo, aponta que esta diferença ainda é alta. As mulheres recebem 63,8% do salário dos homens, apesar de terem aumentado sua participação no mercado de trabalho e melhorado seu grau de instrução. Aliás, o índice de mulheres com nível superior (53,6%) já supera o de homens (51,3%).
Temos, portanto, provas à exaustão de que a luta pela igualdade e pelo respeito às mulheres continua. Felizmente nosso país também mostrou estar preparado para mudanças ao eleger uma mulher para a Presidência da República.
Que ela desempenhe um mandato, então, que sirva de inspiração para todas as chefes de família, trabalhadoras, profissionais, mães e filhas deste país. Vamos saudar e comemorar a vitória de Dilma Rousseff como o ingresso numa nova era de mais respeito e igualdade.
terça-feira, 19 de abril de 2011
RC, o Rei e seus súditos, muito além do horizonte da mídia (crônica de 2009)
RC , o Rei e seus súditos, muito além do horizonte da mídia
Um rei que não perde a majestade nem debaixo d’água, assim é o Roberto Carlos, o cantor que se apresentou no sábado dia 11 de julho para um público de milhares de admiradores no estádio do Maracanã, em show comemorativo dos seus 50 anos de carreira, enquanto uma chuva caía sobre as pessoas fascinadas diante do ídolo.
Sua história musical tão decantada por diversas formas de mídia se confunde com a vida de gerações de brasileiros comuns, aqueles que aprenderam a cantarolar suas canções, enquanto varrem as ruas, atendem nos postos de gasolina, ouvem o rádio dos automóveis, sintonizam pequeninos transmissores no alto amazonas, ligam receptores de tevê nas praças das cidades interioranas dos rincões nacionais, acorrem a shows em grandes casas de espetáculos, no nordeste ou no sul, se ligam atentamente aos especiais transmitidos em rede nacional nos finais do ano, como parte das comemorações natalinas e até incorporam expressões suas que podem servir para orações contritas ou para declarações rasgadas de amor e paixão.
Se ele passou por poucas e boas, ao longo da sua vida pessoal e profissional, soube conservar uma característica que é fundamental para a comunicação social, fala com o coração a linguagem da sua gente brasileira, independente de idade, credo, raça, classe social, e costuma enfatizar mesmo é o amor que o une ao seu público.
Isso lhe confere um lugar cativo como o Rei, embora, nas entrevistas e declarações se apresente sempre como o humilde homem que veio lá de seu pequeno Cachoeiro de Itapemirin para conquistar o mundo musical e sagrar-se o mais comunicativo entre tantos talentos, aquele que se identifica em forma e conteúdo com os intrincados aspectos da semiologia dos significados que garantem o feed back dos receptores e dos diversos públicos.
O que se viu no Maraca lotado foi uma partida espetacular onde o jogo se resumia a vários gols de placa marcados por um astro que é craque da empatia popular, o mesmo Roberto Carlos cujos símbolos são cultivados carinhosamente por décadas, apresentou-se com o tradicional “calhambeque”, vestiu-se de branco, lavou a alma dos seus súditos, garantiu a audiência do Oiapoc ao Chuí, na noite de um sábado frio e chuvoso, e levou ao delírio gente de todas as partes, de todas as espécies, de todas as idades, repetiu canções que todos sabiam de cor, riu e chorou, abraçado ao amigo Erasmo Carlos, e à maninha Wandeca, levou paz a milhões de espectadores que, por algumas horas, esqueceram da violência e vivenciaram o que ele define simplesmente como amor entre ele e seu público.
Edgard Morin teorizou bastante sobre os Olimpianos e como suas vidas passam a ser vividas por seus adoradores, Roberto é um deles, mas vai além do simples Olimpiano da mídia industrial porque ultrapassa modismos, movimentos, atenua diferenças, consegue apresentar-se junto de um Caetano Veloso no Teatro Municipal para comemorar 50 anos da Bossa Nova, tem suas músicas cantadas nas igrejas de várias religiões, quando fala da espiritualidade e de Jesus Cristo, tem ainda um percentual respeitável das chamadas “ trilhas sonoras de motel”, atende aos casais enamorados nas diversas fases das suas vidas afetivas, reverencia as mulheres de 40, as que usam óculos, as baixinhas, as gordinhas, as abandonadas, as sonhadoras, e aos homens, empresta bons argumentos para conseguirem conquistas ou para lograrem reconciliações.
Ter um cd do Roberto na manga do colete, ou no MP4, deixar que algumas das suas centenas de músicas aguardem para serem ouvidas ou cantadas no momento certo. Há sempre uma delas destinada ao instante necessário, até aquela do “Cachorro que sorriu latindo”, quando o homem volta pra casa e espera ser recebido de braços abertos pela família.
Engenhosidade, senso de oportunidade, feeling, estrela, tenacidade, boa produção, cuidadosa escolha de repertório, e voz macia com trejeitos de homem que conserva o menino que todos gostariam de proteger, são tantas emoções e tantos ingredientes que concorrem para fazer dele uma unanimidade nacional, apesar dos narizes torcidos de alguns, quem não se rendeu alguma vez a um canto do gênero: Como é grande o meu amor por você?
Pois a noite de 11 de julho, segundo ele próprio, foi a maior emoção da sua vida, uma vida de um persistente brasileiro dedicado ao que escolheu fazer, de homem com talento aliado a trabalho, de pessoa sensível ao movimento que invade a alma de um povo que o sente tão próximo, que faz dele um quase irmão, quase confidente, quase vizinho, um personagem quase comum que é ao mesmo tempo um Rei com um reinado bem delineado.
O seu trono é alma do povo brasileiro e o cetro que empunha é o coro de milhões de vozes que podem ser ouvidas nos confins, além do maracanã, muito além da lógica e bem mais além do horizonte da mídia. Onde deve ter um lugar tranqüilo pra nossa gente amar a saga do Roberto Carlos, tanto assim.
Aparecida Torneros
Cida Torneros: “Buscando pares novos para velhos desejos de sermos felizes”…
CRÔNICA publicada no site-blog Bahia em Pauta, em 2010
DETALHES
Maria Aparecida Torneros
Como profetizou o Rei Roberto, o tempo pode até transformar todo o amor em quase nada, mas um dia , muitos anos depois, você acorda e não é que lembra dele, por um detalhe, um movimento qualquer do dia-a-dia que faz com que sua lembrança volte, de repente, mesmo que o sentimento tenha se escafedido, o cara reaparece por uma frase que alguém disse, ressuscitado pela magia da memória que devolve o encanto por algum milésimo de segundo. E você se pergunta: onde ficou aquela criatura que me despertou a tal paixão avassaladora daqueles dias da minha mocidade?
Aliás, em tempos de tanto botox, tanta cirurgia plástica, tanta academia, haja “curves”, para conter o avanço da velhice sobre a juventude que se torna objeto de cultivo raro… por seu bom humor e inconsequencia, muito mais do que por sua contaminação de beleza, leveza, soltura de gestos, falta de dores musculares, ou coisa que o valha, pensemos, em contrição e com certa compaixão por nossa caminhada em mundo tão visual, onde parece até que ter peitos e coxas, bundas e faces, etc, etc, conservados em formol, daria a chave para abrir as portas do paraíso…
Como não se curvar diante daquele pequeno detalhe que alguém nos legou para florescer, exatamente, 20, 30, 40 anos depois, como se fora um feitiço virando contra o enfeitiçado? Aí, o som daquela voz antiga volta como num filme, o brilho de certo olhar insistente e pedinte ressurge das cinzas, o desenho de uma boca, de um nariz e até o contorno dos dedos dos pés podem oferecer registro póstumo para um amor que já morreu, uma daqueles transformado em “quase nada”, que, como diz a própria canção , o próprio “quase também é mais um detalhe…
Aí, melhor embarcar na sucessão de “quases”, deixar-se levar pela emoção revivida, anunciar ao velho coração que “tá tudo bem”, que pode se permitir reviver, rememorar, talvez o gosto de um velho beijo, quem sabe o calor de um abraço que virou nada, até a sensação da presença de alguém que a vida já levou para o outro lado, e a gargalhada, seu eco, sua marca, suas piadas, a luz da sua passagem em nossas vidas, pode ser de gente que está viva, nos deu momentos sublimes, e saiu por aí, casando e descasando, como todos nós, buscando pares novos para velhos desejos de sermos felizes…
E estar feliz é exatamente isso, é ter boas recordações, viver intensos encontros, continuar na luta em função de armazenar detalhes tão pequenos que um dia, ora, pode ser hoje e agora, nos tornam pessoas grandes, profundas, maduras, agradecidas por termos lembrancinhas de amores passados, pérolas de brilhos rejuvenescidos, tesouros interiores.
São tantas coisinhas miúdas, patrimônio nosso de cada dia, como o “pão nosso”, como o detalhe nosso, aquele que deixamos marcado em gente que nos ama ou já amou, nos recorda, e até nos reaparece numa manhã de terça-feira, como um presente que o correio deixou de entregar, levou anos na prateleira, e lá vem ele, exatamente no instante em que a gente descobre que estar vivo para reviver, é uma chance única, só nos resta agradecer…
Cida Torneros, jornalista e escritora, mora no Rio de Janeiro, onde edita o Blog da Mulher necessária
DETALHES
Maria Aparecida Torneros
Como profetizou o Rei Roberto, o tempo pode até transformar todo o amor em quase nada, mas um dia , muitos anos depois, você acorda e não é que lembra dele, por um detalhe, um movimento qualquer do dia-a-dia que faz com que sua lembrança volte, de repente, mesmo que o sentimento tenha se escafedido, o cara reaparece por uma frase que alguém disse, ressuscitado pela magia da memória que devolve o encanto por algum milésimo de segundo. E você se pergunta: onde ficou aquela criatura que me despertou a tal paixão avassaladora daqueles dias da minha mocidade?
Aliás, em tempos de tanto botox, tanta cirurgia plástica, tanta academia, haja “curves”, para conter o avanço da velhice sobre a juventude que se torna objeto de cultivo raro… por seu bom humor e inconsequencia, muito mais do que por sua contaminação de beleza, leveza, soltura de gestos, falta de dores musculares, ou coisa que o valha, pensemos, em contrição e com certa compaixão por nossa caminhada em mundo tão visual, onde parece até que ter peitos e coxas, bundas e faces, etc, etc, conservados em formol, daria a chave para abrir as portas do paraíso…
Como não se curvar diante daquele pequeno detalhe que alguém nos legou para florescer, exatamente, 20, 30, 40 anos depois, como se fora um feitiço virando contra o enfeitiçado? Aí, o som daquela voz antiga volta como num filme, o brilho de certo olhar insistente e pedinte ressurge das cinzas, o desenho de uma boca, de um nariz e até o contorno dos dedos dos pés podem oferecer registro póstumo para um amor que já morreu, uma daqueles transformado em “quase nada”, que, como diz a própria canção , o próprio “quase também é mais um detalhe…
Aí, melhor embarcar na sucessão de “quases”, deixar-se levar pela emoção revivida, anunciar ao velho coração que “tá tudo bem”, que pode se permitir reviver, rememorar, talvez o gosto de um velho beijo, quem sabe o calor de um abraço que virou nada, até a sensação da presença de alguém que a vida já levou para o outro lado, e a gargalhada, seu eco, sua marca, suas piadas, a luz da sua passagem em nossas vidas, pode ser de gente que está viva, nos deu momentos sublimes, e saiu por aí, casando e descasando, como todos nós, buscando pares novos para velhos desejos de sermos felizes…
E estar feliz é exatamente isso, é ter boas recordações, viver intensos encontros, continuar na luta em função de armazenar detalhes tão pequenos que um dia, ora, pode ser hoje e agora, nos tornam pessoas grandes, profundas, maduras, agradecidas por termos lembrancinhas de amores passados, pérolas de brilhos rejuvenescidos, tesouros interiores.
São tantas coisinhas miúdas, patrimônio nosso de cada dia, como o “pão nosso”, como o detalhe nosso, aquele que deixamos marcado em gente que nos ama ou já amou, nos recorda, e até nos reaparece numa manhã de terça-feira, como um presente que o correio deixou de entregar, levou anos na prateleira, e lá vem ele, exatamente no instante em que a gente descobre que estar vivo para reviver, é uma chance única, só nos resta agradecer…
Cida Torneros, jornalista e escritora, mora no Rio de Janeiro, onde edita o Blog da Mulher necessária
segunda-feira, 18 de abril de 2011
SONHO DE PÁSCOA: um novo ser humano
SONHO DE PÁSCOA: um novo ser humano
Aparecida Torneros
Um novo ser humano, capaz de acreditar em si mesmo, a ressurgir de dentro do velho homem cansado e triste, com esperança de salvar o Planeta e seus descendentes, tomado de fé inabalável no bem, apto a vencer o mal...
Da composição molecular, depois de virar cinzas e pó, eis que um ser surpreendente ressurge com luz intensa como a brotar do lodo a flor mais branca, a lenda cristã, a tradição judaica, o zen budismo, a vida islâmica, o amor...
Das energias que se reagrupam, renasce dentro de cada um o sentimento da fraternidade, da tolerância e do encontro...
Um universo múltiplo de peles diferentes e crenças antagônicas, em cada coração, o olhar majestoso da compaixão amiga, em cada alma, a generosidade da compreensão e a altivez do perdão...
Sonho de Páscoa, fantasia possível ou delírio de crentes na humanidade, esse dom maior de transigir e contemporizar, predicado superior, superação... Um sentido profundo da efemeridade da vida, e da eternidade de cada sonho...
Cada um de nós abençoa o próprio ego, Despojando-se da vaidade supérflua, de toda crise... O que importa, já que é Páscoa, é saber-se parte de um todo recuperável, é crer de novo na palavra amiga, é buscar novamente a sensação da plenitude...
Créditos: Texto: Aparecida Torneros Sonho de Páscoa: um novo ser humano Imagens: Internet Música: Ernesto Cortazar – Foolish Heart Formatação: Beth Norling E-mail: [email_address] www.mensagensvirtuais.com.br
Aparecida Torneros
Um novo ser humano, capaz de acreditar em si mesmo, a ressurgir de dentro do velho homem cansado e triste, com esperança de salvar o Planeta e seus descendentes, tomado de fé inabalável no bem, apto a vencer o mal...
Da composição molecular, depois de virar cinzas e pó, eis que um ser surpreendente ressurge com luz intensa como a brotar do lodo a flor mais branca, a lenda cristã, a tradição judaica, o zen budismo, a vida islâmica, o amor...
Das energias que se reagrupam, renasce dentro de cada um o sentimento da fraternidade, da tolerância e do encontro...
Um universo múltiplo de peles diferentes e crenças antagônicas, em cada coração, o olhar majestoso da compaixão amiga, em cada alma, a generosidade da compreensão e a altivez do perdão...
Sonho de Páscoa, fantasia possível ou delírio de crentes na humanidade, esse dom maior de transigir e contemporizar, predicado superior, superação... Um sentido profundo da efemeridade da vida, e da eternidade de cada sonho...
Cada um de nós abençoa o próprio ego, Despojando-se da vaidade supérflua, de toda crise... O que importa, já que é Páscoa, é saber-se parte de um todo recuperável, é crer de novo na palavra amiga, é buscar novamente a sensação da plenitude...
Créditos: Texto: Aparecida Torneros Sonho de Páscoa: um novo ser humano Imagens: Internet Música: Ernesto Cortazar – Foolish Heart Formatação: Beth Norling E-mail: [email_address] www.mensagensvirtuais.com.br
Roberto Carlos, 70 anos, e suas perdas femininas: Nice, Maria Rita, Lady Laura e Ana Paula
Roberto Carlos, 70 anos, e suas perdas femininas: Nice, Maria Rita, Lady Laura e Ana Paula
Ele está completando 70 anos neste abril de cores mil, como diria o poeta Vinícius de Moraes. O Rei anda coberto de justas homenagens por parte de uma imensa legião de admiradores que o acompanham em alegrias e dores. Sua vida tem sido pontilhada de provas já muito relatadas pela mídia, com histórias fortes desde o acidente na infância que atingiu sua perna, até o calvário da enfermidade que acometeu sua esposa amada, sempre lembrada, Maria Rita, aquela do sorriso infantil e olhar de primeira fã.
Quando ele acaba de sair vitorioso com a escola de Samba Beija Flor, no carnaval carioca, um mundo de felicidade aumentava as constantes emoções pelas quais o Rei Roberto Carlos costuma passar cantando que o importante é vivê-las..."O importante é que emoções eu vivi", ele repete nos palcos do mundo, incluindo os flutuantes, nos cruzeiros disputados quando o artista tão identificado com as ondas do mar da vida, veste-se de capitão das águas e singra sua poesia encantando os corações que o idolatram e com ele dividem também suas perdas, especialmente femininas, num processo quase freudiano de quem ama a figura materna, além da vida, acima do suporte curto que os anos podem representar.
Quando jovem, quem beira os 60, traz na memória, as imagens do seu casamento civil,realizado na Bolívia, com a bela Nice, na época desquitada ( não havia divórcio no Brasil), uma linda esposa que trazia a filha de dois anos, Ana Paula, que ele adotou dando sobrenome e criando para a vida. Seus dois filhos com Nice, Segundinho e Luciana, foram recebidos pela irmã, com afeto familiar, o que é mostrado em reportagens de época, a menina foi flagrada apontando o irmãozinho Dudu, com palavrinhas do tipo: ele é o meu neném.
Tudo isso é bom que seja lembrado para que se ratifique uma característica marcante da personalidade deste famoso cantor brasileiro, ele espalha amor não só através das suas canções, interpretações, mas, sobretudo, no efetivo ato de praticá-lo na acepção mais profunda. Preza amigos, estimula-os e os acode, mas recebe também por parte destes, o acolhimento de que precisa quando as ondas tempestuosas da vida o fazem baquear, como na recente perda da filha Ana Paula, às vésperas do aniversário de 70 anos, exatamente quando completa um ano da perda da mãe amada, Lady Laura.
Perdeu a mãe dos filhos, Nice, de quem foi amigo, apesar da separação, e a quem sempre assistiu carinhosamente.
Roberto Carlos não se esconde do seu público mesmo que haja dor nos seus olhos, ele chora como todos nós, e este lado seu é tão forte que o identifica com o mais comum dos mortais, faz dele um ser tão familiar que é possível perceber que o povo ri com ele, chora com ele, se emociona com ele, reza por ele e fica ao seu lado, numa simbiose quase mística de compreensão, admiração, irmandade e respeito amoroso.
Roberto, o novo setentão, é gente como a gente, é filho, pai, avô, namorado, maridão, amigo de fé, companheiro, irmão camarada, pronto pra nos oferecer força com suas músicas que foram se incorporando aos momentos de nossas vidas.
Ele, apesar da maré braba que muitas vezes o surpreende e entristece, sabe que "é preciso saber viver" e encontra-se , certamente, receptivo aos nossos abraços, de milhões de amigos que ele conquistou ao longo do tempo, de 70 anos de uma vida compartilhada com as nossas, de um jeito tão especial que somos capazes de lhe oferecer ombros para que descanse em nossos corações ou para que sinta o quanto aprendemos a amá-lo, mas com palavras, fica difícil...
" eu tenho tanto pra lhe falar, Roberto, mas com palavras não sei dizer, como é grande o meu amor por você", estamos sussurrando no seu ouvido, no dia do seu aniversário, que tem "cabeça de homem, mas um coração de menino"... nós é que agradecemos por sua presença na história de cada um de nós, saiba disso, e cada perda sua é nossa também, mas cada vitória, conquista, alegria e superação, faz parte de nossa trajetória, ao seu lado, "entendeu, Bicho?"
Cida Torneros
Ele está completando 70 anos neste abril de cores mil, como diria o poeta Vinícius de Moraes. O Rei anda coberto de justas homenagens por parte de uma imensa legião de admiradores que o acompanham em alegrias e dores. Sua vida tem sido pontilhada de provas já muito relatadas pela mídia, com histórias fortes desde o acidente na infância que atingiu sua perna, até o calvário da enfermidade que acometeu sua esposa amada, sempre lembrada, Maria Rita, aquela do sorriso infantil e olhar de primeira fã.
Quando ele acaba de sair vitorioso com a escola de Samba Beija Flor, no carnaval carioca, um mundo de felicidade aumentava as constantes emoções pelas quais o Rei Roberto Carlos costuma passar cantando que o importante é vivê-las..."O importante é que emoções eu vivi", ele repete nos palcos do mundo, incluindo os flutuantes, nos cruzeiros disputados quando o artista tão identificado com as ondas do mar da vida, veste-se de capitão das águas e singra sua poesia encantando os corações que o idolatram e com ele dividem também suas perdas, especialmente femininas, num processo quase freudiano de quem ama a figura materna, além da vida, acima do suporte curto que os anos podem representar.
Quando jovem, quem beira os 60, traz na memória, as imagens do seu casamento civil,realizado na Bolívia, com a bela Nice, na época desquitada ( não havia divórcio no Brasil), uma linda esposa que trazia a filha de dois anos, Ana Paula, que ele adotou dando sobrenome e criando para a vida. Seus dois filhos com Nice, Segundinho e Luciana, foram recebidos pela irmã, com afeto familiar, o que é mostrado em reportagens de época, a menina foi flagrada apontando o irmãozinho Dudu, com palavrinhas do tipo: ele é o meu neném.
Tudo isso é bom que seja lembrado para que se ratifique uma característica marcante da personalidade deste famoso cantor brasileiro, ele espalha amor não só através das suas canções, interpretações, mas, sobretudo, no efetivo ato de praticá-lo na acepção mais profunda. Preza amigos, estimula-os e os acode, mas recebe também por parte destes, o acolhimento de que precisa quando as ondas tempestuosas da vida o fazem baquear, como na recente perda da filha Ana Paula, às vésperas do aniversário de 70 anos, exatamente quando completa um ano da perda da mãe amada, Lady Laura.
Perdeu a mãe dos filhos, Nice, de quem foi amigo, apesar da separação, e a quem sempre assistiu carinhosamente.
Roberto Carlos não se esconde do seu público mesmo que haja dor nos seus olhos, ele chora como todos nós, e este lado seu é tão forte que o identifica com o mais comum dos mortais, faz dele um ser tão familiar que é possível perceber que o povo ri com ele, chora com ele, se emociona com ele, reza por ele e fica ao seu lado, numa simbiose quase mística de compreensão, admiração, irmandade e respeito amoroso.
Roberto, o novo setentão, é gente como a gente, é filho, pai, avô, namorado, maridão, amigo de fé, companheiro, irmão camarada, pronto pra nos oferecer força com suas músicas que foram se incorporando aos momentos de nossas vidas.
Ele, apesar da maré braba que muitas vezes o surpreende e entristece, sabe que "é preciso saber viver" e encontra-se , certamente, receptivo aos nossos abraços, de milhões de amigos que ele conquistou ao longo do tempo, de 70 anos de uma vida compartilhada com as nossas, de um jeito tão especial que somos capazes de lhe oferecer ombros para que descanse em nossos corações ou para que sinta o quanto aprendemos a amá-lo, mas com palavras, fica difícil...
" eu tenho tanto pra lhe falar, Roberto, mas com palavras não sei dizer, como é grande o meu amor por você", estamos sussurrando no seu ouvido, no dia do seu aniversário, que tem "cabeça de homem, mas um coração de menino"... nós é que agradecemos por sua presença na história de cada um de nós, saiba disso, e cada perda sua é nossa também, mas cada vitória, conquista, alegria e superação, faz parte de nossa trajetória, ao seu lado, "entendeu, Bicho?"
Cida Torneros
Quando o amor demora a chegar... ( reprisando texto)
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Quando o amor demora a chegar...
Quando o amor demora...
Quando o amor demora a chegar, a gente pensa que o seu tempo passou.
Aí, é melhor nem sonhar com ele, fazer de conta que não faz falta e que
os dias podem ser tranqüilos sem a presença do seu fogo. Não olhar os
namorados é uma atitude prudente, desviar os olhos para os beijos
explícitos que infestam de felicidade as praças e os jardins. Nos
restaurantes, ignorar os olhares trocados entre os casais de pombinhos arrulhantes, para não morrer de inveja. Questão de se auto-definir como pessoa madura que superou essa fase de busca pelo par.
Tudo mentira, no fundo. Como não desejar que outra mão segure a nossa em atitude de carinho e reverência? O calor de um abraço e o sussurro de uma voz no ouvido da gente a dizer "eu te amo", nada substitui esse momento porque pode ser raro, antigo, mas é aquele instante de certeza de estar vivo e trocar a própria vida com alguém.
Quando o amor demora, a gente precisa saber reconhecer que ele vem sempre. Faz parte do movimento das marés, da rotação do planeta, do ciclo de vida das espécies, por isso se perpetua e nos pega de surpresa de repente. Talvez o tempo dele não seja o nosso, na verdade.
Amor tem seu tempo de chegar e de invadir corações que se julgavam abandonados. O mais importante é preparar-se para abrir a porta e deixá-lo entrar, oferecer-lhe espaço para que se acomode em nossa alma, fazendo-a resplandecer. Aí, sair por aí, beijando na bôca, bem abraçadinho com quem nos faz mais feliz, e dar as mãos caminhando em direção ao horizonte.
Quando o amor, finalmente, chega, é hora de exibi-lo em nome da alegria de viver!!!
Cida torneros
Quando o amor demora a chegar...
Quando o amor demora...
Quando o amor demora a chegar, a gente pensa que o seu tempo passou.
Aí, é melhor nem sonhar com ele, fazer de conta que não faz falta e que
os dias podem ser tranqüilos sem a presença do seu fogo. Não olhar os
namorados é uma atitude prudente, desviar os olhos para os beijos
explícitos que infestam de felicidade as praças e os jardins. Nos
restaurantes, ignorar os olhares trocados entre os casais de pombinhos arrulhantes, para não morrer de inveja. Questão de se auto-definir como pessoa madura que superou essa fase de busca pelo par.
Tudo mentira, no fundo. Como não desejar que outra mão segure a nossa em atitude de carinho e reverência? O calor de um abraço e o sussurro de uma voz no ouvido da gente a dizer "eu te amo", nada substitui esse momento porque pode ser raro, antigo, mas é aquele instante de certeza de estar vivo e trocar a própria vida com alguém.
Quando o amor demora, a gente precisa saber reconhecer que ele vem sempre. Faz parte do movimento das marés, da rotação do planeta, do ciclo de vida das espécies, por isso se perpetua e nos pega de surpresa de repente. Talvez o tempo dele não seja o nosso, na verdade.
Amor tem seu tempo de chegar e de invadir corações que se julgavam abandonados. O mais importante é preparar-se para abrir a porta e deixá-lo entrar, oferecer-lhe espaço para que se acomode em nossa alma, fazendo-a resplandecer. Aí, sair por aí, beijando na bôca, bem abraçadinho com quem nos faz mais feliz, e dar as mãos caminhando em direção ao horizonte.
Quando o amor, finalmente, chega, é hora de exibi-lo em nome da alegria de viver!!!
Cida torneros
domingo, 17 de abril de 2011
Roberto Carlos, perdas, Nice, Maria Rita, Lady Laura, Ana Paula
http://www.clubedorei.com.br/home/
A DOR QUE NÃO PÁRA
sábado, 16 de abril de 2011
SÃO PAULO - A três dias de completar 70 anos, o cantor Roberto Carlos foi acordado sábado com a notícia de uma tragédia: sua filha mais velha, Ana Paula, morreu subitamente durante a madrugada, no apartamento onde vivia com o marido, no Itaim, em São Paulo. Ana Paula, de 45 anos, teria começado a passar mal no meio da noite. Seu marido, o guitarrista Paulinho Ferreira, da banda que acompanha o cantor, ainda chamou um vizinho médico, mas ela teve uma parada cardíaca e morreu instantaneamente. Ana Paula era filha do primeiro casamento de Nice, a primeira mulher de Roberto Carlos. Era considerada filha pelo cantor, que a criou desde os dois anos de idade. Tinha uma vida discreta, longe dos holofotes que cercam o pai, mas sempre presente em suas ... Ler a notícia na íntegra Ler os comentários (16)
CORPO DA FILHA DE ROBERTO CARLOS É ENTERRADO NO CEMITÉRIO DO ARAÇÁ
sábado, 16 de abril de 2011
Abalado, o cantor Roberto Carlos deixou o Cemitério do Araçá por volta das 18h deste sábado (16) sem dar entrevista. O cantor chorou e rezou durante a cerimônia de sepultamento de Ana Paula Rossi Braga, morta aos 47 anos. Ele a criou desde os três anos e a considerava sua filha.Roberto Carlos também esteve no velório de Ana Paula, realizado no Hospital Israelita Albert Einstein. Cerca de 80 pessoas próximas à família foram ao velório.Luiz Carlos Rossi, tio de Ana Paula e irmão de Nice, ex-mulher de Roberto Carlos, afirmou após o enterro que ela era uma pessoa saudável, que sempre se submetia a exames e por isso sua morte foi "inesperada" pela família. De acordo com ele, Ana Paula sofreu um ataque ...
Roberto CARLOS CANCELA SHOW QUE COMEMORARIA SEUS 70 ANOS
sábado, 16 de abril de 2011
Cantor foi pego de surpresa pela morte de sua filha mais velha, Ana Paula Rossi Braga, que será enterrada no Cemitério do Araçá. Morreu na madrugada deste sábado (16), vítima de uma parada cardíaca, Ana Paula Rossi Braga, a filha mais velha de Roberto Carlos, segundo informou a assessoria do cantor nesta manhã. A família foi pega de surpresa pela notícia, já que Ana Paula não estava doente e nem apresentava nenhum quadro preocupante. Em decorrência do acontecido, comunicado oficial no site do cantor informa que foi cancelado o show em comemoração aos 70 anos de Roberto Carlos, marcado para a data de nascimento do cantor, 19 de abril, no Ginásio Álvares Cabral, em Vitória, Espírito Santo. ...
FILHA DO REI REVELAVA PAIXÕES POR ANIMAIS E PELO MARIDO NO FACEBOOK
sábado, 16 de abril de 2011
Ana Paula Braga Ferreira mantinha uma página na internet, na rede social Facebook. Tinha 191 amigos listados, entre eles o humorista Tom Cavalcante, recém-adicionado, e o apresentador Luciano Huck, este entre os interesses da filha mais velha do Rei. Ana Paula procurava manter discrição na rede. Seu álbum de fotos, por exemplo, só era compartilhado com os amigos.A foto do perfil de Ana Paula já revelava sua paixão por animais: quem a identificava na rede era Bellinha, sua cadelinha de estimação, da raça Lhasa Apso. Na seção de "atividades e interesses", ela indicava a página da organização Dono Cãociente, destinada, como o nome sugere, a donos de cães e a última atualização ...
O DRAMA DE ROBERTO CARLOS: CANTOR CANCELA SHOW EM VITÓRIA
sábado, 16 de abril de 2011
O show que Roberto Carlos faria em Vitória, dia 19 de abril, data de seu aniversário, foi adiado por conta da morte da morte da filha do cantor, Ana Paula Braga, ocorrida na madrugada deste sábado. Segundo os produtores, uma nova data será marcada e deve ser divulgada na segunda-feira. Quem não puder ir ao show na nova data terá ressarcido o dinheiro do ingresso já comprado. Leia na íntegra a nota da DC Set Promoções Devido ao falecimento esta madrugada em Sao Paulo de Ana Paula Braga, filha do artista Roberto Carlos, foi suspenso o show marcado para o próximo dia 19 no Ginásio Alvares Cabral em Vitoria, Espírito Santo. Dody Sirena, empresário do artista, anunciará a nova data nos próximos dias. ...
MORRE FILHA DE ROBERTO CARLOS, TRÊS DIAS ANTES DO ANIVERSÁRIO DO PAI
sábado, 16 de abril de 2011
Ana Paula Rossi Braga, 47 anos, filha mais velha do Rei Roberto Carlos, morreu nesta madrugada (16), em São Paulo vítima de ataque cardíaco. Ela não estava doente. O cantor, que estava na capital paulista, recebeu a noticia ainda de madrugada. Ana Paula era fruto do primeiro casamento de Nice Braga, primeira mulher de Roberto Carlos. O artista, mesmo assim, sempre disse que Ana Paula era sua filha do coração. O marido de Ana, que é músico da banda do Rei, percebeu que a esposa estava passando mal e chamou uma ambulância, mas ela morreu antes da chegada dos médicos.A morte de Ana Paula acontece três dias antes do aniversário de 70 anos do cantor e quase um ano depois da morte de Lady Laura, mãe de Roberto, que ...
ROBERTO CARLOS FAZ A MISSA DE 1 ANO DA MÃE, LADY LAURA
sexta-feira, 15 de abril de 2011
No domingo (17), completa um ano da morte de Lady Laura. E o cantor já está envolvido na celebração de uma missa em memória da saudosa mãe.A igreja Nossa Senhora do Brasil, no bairro da Urca, Zona Sul do Rio, onde Roberto mora, será o local da missa, a ser celebrada pelo Padre Antônio Maria, amigo da família.Na terça (19), o Rei completa 70 anos de vida e comemora no palco, se apresentando em Vitória, capital de seu Estado natal, o Espírito Santo, como O Fuxico já antecipou.Roberto cantará no palco do Ginásio Álvares Cabral, na Arena Vitória, a partir das 21h30. A previsão é de que 8.000 pessoas compareçam ao show, cuja renda total será doada a entidades beneficentes.Parentes e amigos ... Ler a notícia na íntegra
A DOR QUE NÃO PÁRA
sábado, 16 de abril de 2011
SÃO PAULO - A três dias de completar 70 anos, o cantor Roberto Carlos foi acordado sábado com a notícia de uma tragédia: sua filha mais velha, Ana Paula, morreu subitamente durante a madrugada, no apartamento onde vivia com o marido, no Itaim, em São Paulo. Ana Paula, de 45 anos, teria começado a passar mal no meio da noite. Seu marido, o guitarrista Paulinho Ferreira, da banda que acompanha o cantor, ainda chamou um vizinho médico, mas ela teve uma parada cardíaca e morreu instantaneamente. Ana Paula era filha do primeiro casamento de Nice, a primeira mulher de Roberto Carlos. Era considerada filha pelo cantor, que a criou desde os dois anos de idade. Tinha uma vida discreta, longe dos holofotes que cercam o pai, mas sempre presente em suas ... Ler a notícia na íntegra Ler os comentários (16)
CORPO DA FILHA DE ROBERTO CARLOS É ENTERRADO NO CEMITÉRIO DO ARAÇÁ
sábado, 16 de abril de 2011
Abalado, o cantor Roberto Carlos deixou o Cemitério do Araçá por volta das 18h deste sábado (16) sem dar entrevista. O cantor chorou e rezou durante a cerimônia de sepultamento de Ana Paula Rossi Braga, morta aos 47 anos. Ele a criou desde os três anos e a considerava sua filha.Roberto Carlos também esteve no velório de Ana Paula, realizado no Hospital Israelita Albert Einstein. Cerca de 80 pessoas próximas à família foram ao velório.Luiz Carlos Rossi, tio de Ana Paula e irmão de Nice, ex-mulher de Roberto Carlos, afirmou após o enterro que ela era uma pessoa saudável, que sempre se submetia a exames e por isso sua morte foi "inesperada" pela família. De acordo com ele, Ana Paula sofreu um ataque ...
Roberto CARLOS CANCELA SHOW QUE COMEMORARIA SEUS 70 ANOS
sábado, 16 de abril de 2011
Cantor foi pego de surpresa pela morte de sua filha mais velha, Ana Paula Rossi Braga, que será enterrada no Cemitério do Araçá. Morreu na madrugada deste sábado (16), vítima de uma parada cardíaca, Ana Paula Rossi Braga, a filha mais velha de Roberto Carlos, segundo informou a assessoria do cantor nesta manhã. A família foi pega de surpresa pela notícia, já que Ana Paula não estava doente e nem apresentava nenhum quadro preocupante. Em decorrência do acontecido, comunicado oficial no site do cantor informa que foi cancelado o show em comemoração aos 70 anos de Roberto Carlos, marcado para a data de nascimento do cantor, 19 de abril, no Ginásio Álvares Cabral, em Vitória, Espírito Santo. ...
FILHA DO REI REVELAVA PAIXÕES POR ANIMAIS E PELO MARIDO NO FACEBOOK
sábado, 16 de abril de 2011
Ana Paula Braga Ferreira mantinha uma página na internet, na rede social Facebook. Tinha 191 amigos listados, entre eles o humorista Tom Cavalcante, recém-adicionado, e o apresentador Luciano Huck, este entre os interesses da filha mais velha do Rei. Ana Paula procurava manter discrição na rede. Seu álbum de fotos, por exemplo, só era compartilhado com os amigos.A foto do perfil de Ana Paula já revelava sua paixão por animais: quem a identificava na rede era Bellinha, sua cadelinha de estimação, da raça Lhasa Apso. Na seção de "atividades e interesses", ela indicava a página da organização Dono Cãociente, destinada, como o nome sugere, a donos de cães e a última atualização ...
O DRAMA DE ROBERTO CARLOS: CANTOR CANCELA SHOW EM VITÓRIA
sábado, 16 de abril de 2011
O show que Roberto Carlos faria em Vitória, dia 19 de abril, data de seu aniversário, foi adiado por conta da morte da morte da filha do cantor, Ana Paula Braga, ocorrida na madrugada deste sábado. Segundo os produtores, uma nova data será marcada e deve ser divulgada na segunda-feira. Quem não puder ir ao show na nova data terá ressarcido o dinheiro do ingresso já comprado. Leia na íntegra a nota da DC Set Promoções Devido ao falecimento esta madrugada em Sao Paulo de Ana Paula Braga, filha do artista Roberto Carlos, foi suspenso o show marcado para o próximo dia 19 no Ginásio Alvares Cabral em Vitoria, Espírito Santo. Dody Sirena, empresário do artista, anunciará a nova data nos próximos dias. ...
MORRE FILHA DE ROBERTO CARLOS, TRÊS DIAS ANTES DO ANIVERSÁRIO DO PAI
sábado, 16 de abril de 2011
Ana Paula Rossi Braga, 47 anos, filha mais velha do Rei Roberto Carlos, morreu nesta madrugada (16), em São Paulo vítima de ataque cardíaco. Ela não estava doente. O cantor, que estava na capital paulista, recebeu a noticia ainda de madrugada. Ana Paula era fruto do primeiro casamento de Nice Braga, primeira mulher de Roberto Carlos. O artista, mesmo assim, sempre disse que Ana Paula era sua filha do coração. O marido de Ana, que é músico da banda do Rei, percebeu que a esposa estava passando mal e chamou uma ambulância, mas ela morreu antes da chegada dos médicos.A morte de Ana Paula acontece três dias antes do aniversário de 70 anos do cantor e quase um ano depois da morte de Lady Laura, mãe de Roberto, que ...
ROBERTO CARLOS FAZ A MISSA DE 1 ANO DA MÃE, LADY LAURA
sexta-feira, 15 de abril de 2011
No domingo (17), completa um ano da morte de Lady Laura. E o cantor já está envolvido na celebração de uma missa em memória da saudosa mãe.A igreja Nossa Senhora do Brasil, no bairro da Urca, Zona Sul do Rio, onde Roberto mora, será o local da missa, a ser celebrada pelo Padre Antônio Maria, amigo da família.Na terça (19), o Rei completa 70 anos de vida e comemora no palco, se apresentando em Vitória, capital de seu Estado natal, o Espírito Santo, como O Fuxico já antecipou.Roberto cantará no palco do Ginásio Álvares Cabral, na Arena Vitória, a partir das 21h30. A previsão é de que 8.000 pessoas compareçam ao show, cuja renda total será doada a entidades beneficentes.Parentes e amigos ... Ler a notícia na íntegra
O drama de Roberto Carlos: filha do Rei revelava paixões por animais e pelo marido no Facebook
Ana Paula Rossi Braga tinha 44 anos e morreu na madrugada deste sábado, vítima de parada cardíaca, em São Paulo. Ela passou mal enquanto dormia e morreu enquanto o marido, o músico Paulo Coelho Soares Ferreira, chamava socorro. Os dois cassaram em cerimônia intimista, em março de 2008, e viviam juntos há oito anos. Paulinho, como é chamado, é guitarrista da banda de Roberto Carlos.
16/04/2011 às 13:37 Atualizado em 16/04/2011 às 20:30
O drama de Roberto Carlos: filha do Rei era casada com guitarrista de sua banda
O drama de Roberto Carlos: cantor cancela show em Vitória
O drama de Roberto Carlos: há um ano, o Rei perdia a mãe, Lady Laura
Extra Tamanho do texto A A A Ana Paula Braga Ferreira mantinha uma página na internet, na rede social Facebook. Tinha 191 amigos listados, entre eles o humorista Tom Cavalcante, recém-adicionado, e o apresentador Luciano Huck, este entre os interesses da filha mais velha do Rei. Ana Paula procurava manter discrição na rede. Seu álbum de fotos, por exemplo, só era compartilhado com os amigos.
Foto: Ana Paula e Bellinha, a cadelinha de estimação
A foto do perfil de Ana Paula já revelava sua paixão por animais: quem a identificava na rede era Bellinha, sua cadelinha de estimação, da raça Lhasa Apso. Na seção de "atividades e interesses", ela indicava a página da organização Dono Cãociente, destinada, como o nome sugere, a donos de cães. A última atualização em seu mural, no dia 21 de março, foi um vídeo do Youtube de um cachorro brincando com um cavalo mantido na cocheira. Ela ainda revelava outra de suas paixões, a gastronomia, indicada na citação à "Revista Menu", que traz reportagens sobre chefs de cozinha e culinária.
Foto: O guitarrista Paulinho Ferreira era casado com Ana Paula: paixão e orgulho pela internet
Entre suas preferências musicais, um rei: não o pai, mas o do pop, Michael Jackson, o único listado na página do Facebook. Embora o pai não esteja no rol para música, ela usava o aplicativo "Frases do Rei" e o trecho de publicado em seu perfil foi "Minha caranga é quente”.
Seu músico predileto, provavelmente, é o próprio marido, o guitarrista Paulinho Ferreira, que toca na banda de Roberto Carlos. Há posts com fotos do músico em ação nos shows, com manifestações de carinho: "maridão trabalhando!!! tenho um tremendo orgulho do talento e competência dele !!!!!!"
Superstições e dores na vida de Roberto Carlos ( tirado de um site )
Primeiro, ele ficou conhecido pelo talento do cantor/compositor. Graças a isso, garantiu lugar cativo no coração de milhões de fãs, inclusive fora do Brasil, num bem sucedido casamento que está completando 50 anos. Porém, ao lado do sucesso alcançado, passaram a fazer da sua vida inúmeras superstições, que logo chamaram a atenção do público e que mudaram não só o seu comportamento, como influenciaram a sua arte, a ponto de ter abolido do repertório músicas como Quero que vá tudo pro inferno e Negro gato. Além disso, É preciso saber viver, outra de suas composições, ganhou o estranho verso “se o bem e o bem existem”, em lugar do original (e lógico) “se o bem e o mal existem”. Inferno, negro e mal fazem parte de uma lista de palavras que ele não pronuncia e que inclui também cores que ele não usa, limitando o tom das suas roupas entre o branco e o azul claro.
A essa altura não há qualquer dúvida de que a figura em questão atende pelo nome de Roberto Carlos. A curiosidade é que, justamente ele, se viu em meio a estranhas coincidências por ocasião da morte da sua mãe, conhecida como Lady Laura, e que não poderiam passar despercebidas. Lady Laura, 96 anos, foi sepultada na semana passada, no dia 19 de abril, quando Roberto Carlos completava 69 anos. Como se não bastasse a predominância do número 9, mudando-se a posição dos algarismos seis e nove, encontra-se a idade dos dois. Se isso já seria o bastante para intrigar qualquer pessoa, não é difícil de imaginar o efeito que pode provocar em alguém que reconhece ser portador de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e que há anos vem se submetendo a tratamento médico para se livrar da doença. Resta saber se, nesse momento, a superstição será capaz de competir com uma dor que não tem limites e nem parâmetros.
Laura passou a ser Lady, como na canção que o filho fez em sua homenagem
Mais uma vez, “o rei” expõe o sofrimento e a fragilidade do ser humano sem qualquer pudor ou vaidade. Foi assim com o glaucoma do filho Dudu Braga, doença no caso dele congênita, e que terminou por lhe deixar cego de um olho e o outro quase que totalmente comprometido, apesar de todos os tipos possíveis de tratamentos experimentados. A morte da primeira mulher, Nice, vítima de câncer de mama, foi mais um capítulo triste na vida do cantor. Com Maria Rita, sua terceira mulher, eleita o grande amor da sua vida, Roberto Carlos viveu uma breve história, mas o final feliz não fazia parte do enredo. Um câncer raro tirou a vida de Maria Rita e também a alegria do marido famoso. O público testemunhou o ídolo ir às lágrimas e errar as letras das canções durante os shows. Pela primeira vez, o religioso Roberto Carlos colocou em dúvida a sua fé, em declarações que passaram despercebidas à imprensa. Os fãs mais atentos, no entanto, não puderam deixar de notar que aqueles olhos tristes denunciavam um enorme cansaço e desamparo. Agora, Roberto Carlos precisa de tempo para bem mais forte poder cantar. É o que esperam os seus milhões de amigos.
A essa altura não há qualquer dúvida de que a figura em questão atende pelo nome de Roberto Carlos. A curiosidade é que, justamente ele, se viu em meio a estranhas coincidências por ocasião da morte da sua mãe, conhecida como Lady Laura, e que não poderiam passar despercebidas. Lady Laura, 96 anos, foi sepultada na semana passada, no dia 19 de abril, quando Roberto Carlos completava 69 anos. Como se não bastasse a predominância do número 9, mudando-se a posição dos algarismos seis e nove, encontra-se a idade dos dois. Se isso já seria o bastante para intrigar qualquer pessoa, não é difícil de imaginar o efeito que pode provocar em alguém que reconhece ser portador de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e que há anos vem se submetendo a tratamento médico para se livrar da doença. Resta saber se, nesse momento, a superstição será capaz de competir com uma dor que não tem limites e nem parâmetros.
Laura passou a ser Lady, como na canção que o filho fez em sua homenagem
Mais uma vez, “o rei” expõe o sofrimento e a fragilidade do ser humano sem qualquer pudor ou vaidade. Foi assim com o glaucoma do filho Dudu Braga, doença no caso dele congênita, e que terminou por lhe deixar cego de um olho e o outro quase que totalmente comprometido, apesar de todos os tipos possíveis de tratamentos experimentados. A morte da primeira mulher, Nice, vítima de câncer de mama, foi mais um capítulo triste na vida do cantor. Com Maria Rita, sua terceira mulher, eleita o grande amor da sua vida, Roberto Carlos viveu uma breve história, mas o final feliz não fazia parte do enredo. Um câncer raro tirou a vida de Maria Rita e também a alegria do marido famoso. O público testemunhou o ídolo ir às lágrimas e errar as letras das canções durante os shows. Pela primeira vez, o religioso Roberto Carlos colocou em dúvida a sua fé, em declarações que passaram despercebidas à imprensa. Os fãs mais atentos, no entanto, não puderam deixar de notar que aqueles olhos tristes denunciavam um enorme cansaço e desamparo. Agora, Roberto Carlos precisa de tempo para bem mais forte poder cantar. É o que esperam os seus milhões de amigos.
sábado, 16 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Amo você
Amo você
amo
amo você
e como amo
de muitos jeitos
com muitos peitos
e muitos gemidos
tantos zumbidos
é quando chamo
sua presença
intensa
sua força
a energia
a mais valia
do seu calor
o beijo intenso
o abraço denso
o próprio amor
amo você
não tem porquê
só tem pra que
pra ser feliz
fazer feliz
enternecer
amanhacer
anoitecer
permanecer
em você...
se ouço seus ais
seus suspiros
espirros
pedidos
desejos
sintos seus beijos
recebo bem mais
do que ofereço
é o que penso
mas me esmero
preciso aumentar
minha doação
minha entrega
minha emoção
vou acrescentando
novas maneiras
de doar paixão
de falar ao coração
de alguém assim
como você...
alguém que veio
sugar no meu seio
o néctar sem fim
aquele gosto doce
do corpo oferecido
a paz do recomeço
o bem querer do apreço
do ser enaltecido
pelo carinho desmedido...
amo você
ambos repetimos
esse refrão bonito
amar é ser cupido
de si e do outro
é ser combalido
pelo aconchego
é ser engolido
pelo chamego
é ser compreendido
pelo sossego
de abandonar-se
no corpo inteiro
alma e coração
é saber sem entender
é sentir sem explicar
é cuidar sem abandonar
é estar por perto
é ficar no rastro
é permanecer...
é assim que amo
com presença imensa
maior que o mundo
bem mais profunda
que caverna mais funda
bem mais comprida
que a própria vida...
amo você
porque me vejo
no seu olhar bem forte
o que é uma sorte
ter sido escolhida
pelo destino
talvez pelo dedo divino
talvez pelo fogo sagrado
talvez pelo vento uivante
talvez pelo raio certeiro
talvez pelo golpe do tempo
talvez pela bruma do mar
talvez pelo canto da sereia
talvez pela busca incessante
ou talvez, sem mais talvez...
amo você
e não preciso justificar
nem explicar, nem compreender
só devo sentir,
sentir, sentir, sentir,
mil vezes repetir...
amo você...
Aparecida Torneros
16 de junho de 2008
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