Ciumento tempo Cimento a sólida parede o muro forte da minha sede construo em ferro e fogo a rede que me prende ao tempo, ao seu momento... Se vento ou chuva, volta o tormento viajar sozinho no mundo do pensamento acomodar no peito algum novo e sentido lamento que me faz historiar a lenda do homem que não se rende... Fomento alguma paz, em meio à divisão, ele me entende, espalho poesia leve, em refrigério breve, pão de queijo e neve, deixo crescer o ciúmes do tempo, como quem não pode, nem deve, avocar da vida o que não pôde ser, o dia que não nasceu, a noite silente... Não lamento outrora, o consolo de cada palavra como agora com renovada espera, entoando luz, sofrendo embora, ainda a cantar a fuga do sentimento posto pra fora que se encolhe, mas colhe a flor que mora num pequeno jardim de rua estreita um canteiro à nossa espreita lugar onde a alma deita a mente se ajeita sua paz enfeita fica desfeita a sua dor ? sua seita ? o amor ? aceita ? Se o meu momento, ciumento tempo se fizer ciente da compatibilidade tudo passará como o ciúmes tolo que se mistura ao assado bolo da possibilidade... Aí, a poesia presta para o molho ao pesto de um imagiário peste a nos enciumar da vida... | |
|
aqui tem música, poesia, reflexões, homenagens, lembranças, imagens, saudades, paixões, palavras,muitas palavras, e entre elas, tem cada um de vocês, junto comigo... Cida Torneros
Maracanã
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Ciumento tempo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário