segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A festa das 90 primaveras de Odete!




D. Odete comemorou 90 primaveras, com os 8 filhos, netos, bisnetos e amigos, numa alegre festa em Campos do Jordão.  Sou amiga da Vera, sua filha, e tive a honra ee participar dos festejos. Ela chegou de charrete, numa felicidade, contagiante. A programação incluiu fogos, coquetel, discursos, projeção de vídeo show, 3, com fotos de sua história,  de toda a familia e amigos, durante décadas.  Ela presenteou cada filho com um album de fotos, houve um jantar delicioso,  bacalhau especial, e Vera homenageou a mãe com a leitura de um texto que preparou,  emocionando a todos com detalhes da vida de Odete e seu esposo José,  a chegada das 8 cegonhas, muitas lindas recordações.  Não faltaram as palavras de oração e agradecimento a Deus, proferidas por Edmir de Oliveira, da igreja Adventista, que d. Odete frequenta. Os filhos e ela posaram para a foto oficial, e ainda, juntaram-se netos, bisnetos e amigos, para confraternizar as primaveras de Odete.
Foi um dia abençoado,  sol e luz, festa inesquecível! 
Cida Torneros

O vestido vermelho básico para festas


Primeiro, usei no casamento do filho de uma amiga, achei que me caiu bem, dancei muito naquela noite. Depois, veio a vez de um novo casamento de uma colega de trabalho. Repeti o vermelhinho básico, mecsenti poderosa. Houve então a festa de 15 anos da minha prima. Família reunida, , novamente fui com ele, o meu coringa das festas. 

 Então,  concluí que devia dar um tempo, guardei-o.
Mas, uma nova festa de 15 anos da filha de uma amiga e lá fui eu, vermelhando a noite.
Já se passaram uns dois anos, ele ficou no armário,  guardado.
Esta semana, fui convidada para uma festa de 90 anos da mãe de uma amiga. Decidi ir. Com que roupa?
Já tirei do armário,  precisa de um trato, desamassar e voltar a brilhar. Complementos dourados, já separei. Ficará lindo de novo. 
Dama de vermelho, personagem de canção,  lembrei da canção Un vestido y un amor, experimentei e coube certinho.
Imaginei ouvir pramim, te vi, não seibse eras um anjo ou um rubi..eu simplesmente te vi... e estás de vermelho, outavez!
V
Cida Torneros





sábado, 19 de outubro de 2013

Vinicius de Moraes e nossos muitos casamentos!

Blog da Cida Torneros: Vinicius de Moraes e nossos muitos casamentos!: O bom de comemorar hoje os 100 anos do poetinha carioca é poder rememorar os sonhos de muitos casamentos. Sim, nos casamos muita veze...


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Professores, criaturas em missão humanitária!

Fez-se o mundo. Sabe-se o que a ciência investiga, houve uma grande explosão,  aprende-se sobre as lendas religiosas, terá sido Deus um intenso professor? O fato é que sem essas criaturas que passam pelas nossas vidas, homens e mulheres que nos iluminam pensamento e inoculam curiosidade, sonhos e muitas interrogações,  quem seríamos? Um imenso bando de animais a viver sem ampliar pensamentos?

Ora, temos sensação de que os professores voam em torno de nossas dúvidas,  muitas vezes, permanecem em nossas histórias por décadas,  através de lembranças,  gratidão,  exemplos, gaiatices, broncas, instantes definitivos que marcam nossa caminhada e direcionam escolhas ou aceleram carreiras, ou ainda, aliviam pressões,  acalmam tensões,  nos fazem compreender que estudar ou pesquisar pode e deve ser no tempo de cda um. 

Lembro de uma professora, a Zulmira, dos meus tempos de normalista, que nos ensinava Pratica de ensino, matéria para orientar futuras professoras primárias.  Era 1967, um dia ela trouxe dois copos d'água, colocou sobre sua mesa e começou uma aula inesquecível.  Um dos copos tinha agua até a borda, quase transbordava. O outro não chegava nem à metade. Ela foi filosofando. Fomos acompanhando seu raciocínio sobre o potencial de aprendizagem de cada aluno. Há aqueles que um professor logo percebe que pode incentivar e tirar tudo, o tal copo cheio, um tipo de pupilo capaz de alcançar em grau crescente mais e mais informações,  orgulho de qualquer mestre, o popular aluno nota 10, campeão. 

Mas, Zulmira, brilhantemente,  nos chamou muito atenção , para os alunos cuja capacidade de aprendizagem se mostra nos limites do copo que não se encheu que vai subindo de nível,  gota a gota, muito vagarosamente, com diminutas vitórias,  de acordo com seus esforços,  programações geneticas, condicoes socio econômicas,  problemas de saude fisica e emocional, muitos fatores. Ela encerrou aquela aula dizendo que o professor deve detectar exatamente o quanto cada aluno seja capaz de sugar e abastecer seu copo.

 A missão do mestre é justamente estimular o aluno a superar seus limites, sem comparação,  mas com individualidade, atingindo graus pessoais de satisfação da sede de saber. Ela enfatizou, nunca esqueci, busquei aplicar sempre na minha vida de professora, tanto na juventude quando lidei com crianças,  como, por mais de 25 anos, em universidades, com alunos de Comunicação Social, exatamente a valorização da caminhada propria que cada ser pensante trilha ao buscar a iluminação do saber. 


Orgulho-me de ser mãe de um professor. Acompanho sua luta e dedicação. Lamento que seja uma profissão tão mal remunerada em nosso país.  Professores sao criaturas em missão humanitária,  afinal, despertam desejos de viajar pelos mundos desconhecidos, abrem portas que nos enchem copos e os fazem transbordar de esperanças. Merecem respeito e agradecimento, aliás,  viram pessoas marcantes na história de todos nós, assim como D.Zulmira, que hoje, quase 50 anos depois, segue me ensinando a viver!

Cida Torneros

Blog da Cida Torneros: Malala, símbolo da luta pelo direito feminino de e...

Blog da Cida Torneros: Malala, símbolo da luta pelo direito feminino de e...: Essa menina moça paquistanesa é símbolo da luta pelo direito feminino de estudar!  Força para ela, que, definitivamente,...


sábado, 12 de outubro de 2013

viva a padroeira do Brasil, nossa Senhora Aparecida!

http://www.padrereginaldomanzotti.org.br/capela_virtual/novenas_virtuais/nossa-senhora-aparecida/oracao-1.html

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

11 de outubro, dia internacional das meninas!

Criado pela ONU, este dia busca alertar sobre as meninas do mundo inteiro, seu direito a estudar e ter proteção contra abusos e exploração.
Tenho, em minha família,  muitas meninas, filhas de primos, e também acompanho as meninas de famílias amigas, além de observar o noticiário internacional sobre as vidas das meninas e tantas desigualdades.



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Quem conta um conto? Alice Monro encanta e conta com o Nobel de literatura 2013




Surprender-se é uma das melhores coisas da vida. Ler contos sempre me dá ganas de admirar o mistério da síntese,  adoro os contos do argentino Borges, entre tantos escritores ais quais tive acesso, o nosso grande Machado de Assis, as pequenas historias do mágico Guimaraes Rosa, os contos da talentosa Clarice Lispector. Lembro de um dela,  em especial, intitulado "uma galinha", em que a autora inicia dizendo que era uma galinha de domingo. História breve da saga de uma familia às voltas com a fuga da penosa que nao queria virar o almoço de todos. 
Assim, quem conta um conto,  esparrama hipóteses de histórias que cresceriam, aliás,  crescem no imaginário dos leitores, mas, cuja mística reside, precipuamente, justo na economia de palavras, parágrafos,  diálogos e no poder de resumir sentimentos capazes de traduzir grandes temas em pequenos espaços. 
Conheci Alice Monro agora, de nome, fotos e reportagens. Ainda não li nada seu, mas já me encantei por seu titulos: Amada vida e Demasiada Felicidade, por exemplo.
Suas fotos, sua vida de dois casamentos longos, muitos livros produzidos, a fidelidade ao hábito de descrever os lugares de sua terra Natal, Ontario, Canadá,  as filhas, e, principalmente, sua própria surpresa ao ser premiada, e mais, o comentário sobre o percentual pequeno de escritoras, que, como ela, já ganharam o Nobel.
Das mulheres que contam histórias,  consideradas grandes, somente 13, conquistaram o laurel da academia sueca. Da America do Sul, apenas a chilena Gabriela Mistral, em 1945.
Agora, a canadense Alice Munro, aos 82 anos, vem nos contar um belo conto de amor às letras, e, evidentemente, ao mundo encantado daqueles que reinventam o mesmo mundo, espalhando sonhos, porque redimensionam a realidade de seres e seus momentos, criando a real oportunidade de ler e viajar a melhor das viagens. Eu, que modestamente, amo escrever contos, criei, um deles, A visita de Piaf, que me agrada muito.
Já estou ansiosa para receber a visita da ficcionista Munro, e, através dela, desfrutar demasiada felicidade, nesta amada vida de leitora, escritora e amante de contos.
Cida Torneros


adeus, Norma Bengell

http://www.istoe.com.br/reportagens/2076_O+DRAMA+DE+NORMA+BENGELL


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Cris Dias e a história de um chapéu!


Ando triste. Não posso negar. A perda de Antonieta, há cerca de um mês,  no roldao de tantas outras perdas, levaram-me a um processo interrogativo interior. Pena que a vida de aposentada, com tão pouco poder aquisitivo e o surgimento de probleminhas de saúde,  ultimamente, não me permitam sair como gostaria, principalmente, para visitar e rever pessoas como a Cris Dias, que mora em Búzios,  mas que conheci em Campos dos Goytacases, há uns anos atrás.  
Ela me traz à memória,  a história de um chapéu,  aliás dois, o meu, cinza, que ousei tirar agora do armário e fotografar. O dela, igualzinho, mas em cor de rosa. Acabaramos de nos conhecer, eu tinha ido trabalhar na feira agro pecuária da regiao norte do Estado do Rio, e ela, nesta época,  estava prestando serviços à nossa regional da Serla, superintendência de rios e lagoas,  foi amizade e irmandade à primeira vista. Logo, fui conhecer sua mãe Zezé e pernoitei na casa delas, como se nos tivéssemos conhecido a vida inteira.
Para selar o encontro compramos os exemplares de chapéu de vaqueiro e desfilamos, feluzes, pela feira,  na certeza de que afinidades são dádivas,  e, com o tempo, fomos estreitando laços. 
Por muitas vezes, pude ir ao seu encontro, tanto em Campos, como em Búzios,  e vice versa, ela veio ao Rio e trocamos figurinhas.
Há cerca de um ano e meio, não temos conseguido estar juntas, apesar de promessas e tentativas. Alguns emails e conversas telefonicas nos aliviam as saudades, quando nos prometemos coisas, como por exemplo, irmos juntas a Buenos Aires.
Mas, obstáculos surgem e adiamos planos e aumentamos as saudades. 
Quando olho o chapéu,  lembro da cumplicidade que desenvolvemos. Cantar para que o seu velho fusca pegasse, entre outras brincadeiras, são parte da nossa história. 
Idas nas praias paradisíacas de Buzios, passeios em Campos, histórias e canções,  o mico do dueto que cantamos num bar em noite cheia de colegas de trabalho, a busca de paisagens e o humor esperançoso em nossos momentosmais dificeis.
Uma tarde cigana, fotogradas em poses, diversao pura. Os alentos, palavras de incentivo, as preocupações divididas, as vitorias comemoradas e as idéias pululando, com sentimento de amor à vida, como novela que vamos interpretando, à espera sempre, do proximo capítulo.  Sonhamos ir juntas a Buenos Aires, onde vive seu namorado, também um querido amigo meu, o Andres. 
Nesta segunda, em que amanheci colhendo sangue para novos exames e me preparo para radiografias e fisioterapia, como me conforta ter comigo este chapéu,  sentir a presença da minha amiga irmã,  a Cris, criatura que adoro, cuja voz ressoa no meu coração,  sempre!
Cida Torneros

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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

contra-ataque do amor: Casablanca, revi o filme!

contra-ataque do amor: Casablanca, revi o filme!: Decidi rever o dvd do cult, Casablanca, o filme de duas gerações. A geração dos meus pais, que viveu as tensões da segunda grande g...