Zingara
Na minha mão,lê o meu destino vê quanto desatino em viver no desalinho do desapego do teu coração...Na minha eternidade olha a perpetuação do sonhosubmundo do amor risonho idealizado desde a mocidade....Na minha linha da vidadescobre o intervalo propícioplenitude, felicidade merecida, momentos de encontro e doação, sinal de bom casamento, a princípio...Na minha linha do amor, um vício,põe olhos fortes, contemplação,vê se ali tu estás ainda, ciganinha,magia, reflete como espelho brilhante na minha palma, o desejo incessante...Tua face sai da minha energia, precipício, onde jogas a alma no vazio da dúvida,e no futuro insólito, visão quiromântica, transparece teu nome, por fim, fulgurante,entre os dedos, entre nós, o nosso início...Teus olhos buscam a a aventura romântica que nos unirá um dia, porque está escrito, consegues ler na minha pele e te reconheces...Mas, se nada disso podes ver, nada me reveles,deixa-me viver na esperança vã, crendo no mito, mente, engana, enfeitiça, ilude a este ser aflito,nem deixes que eu perceba a tua falsa predição, ainda que nunca tenhas tua alma presa à minha,a esperança do teu amor já terá valido à pena...
Aparecida Torneros
Fazendo pesquisa sobre Zíngara, encontrei seu blog. Grata surpresa. Meus aplausos para a autora de tão belo texto, poético e envolvente. Inclua-me entre seus admiradores. www.paisagensimaginadas.blogspot.com.br
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