Maracanã

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Elza Soares, maravilhosaaaaaaaaaa








Elza, a brasileira
Aparecida Torneros

Já assisti ela cantar, umas 4 ou 5 vezes na vida, em shows. O encanto é repetido.
Numa semana de abril passado, em São Paulo, no tradicional Bar Bhrama, lá estava novamente,fechando uma temporada,a brasileira Elza Soares.

Inigualável cantora, voz de jazz e de samba, ou vice-versa, mulher de energia, dura na queda, vida de baixos e altos, aquela que dá a volta por cima, veio da comunidade, desceu o morro, subiu os mais altos prédios do mundo, esteve por Nova York, onde viveu algum tempo.

Sua arte sobrepuja as mazelas da própria vida e ela segue nos fazendo superar expectativas, recomeçando sempre.

Quem pode passar imune por Elza Soares, essa carioca pequena e forte, cuja interpretação do Hino Nacional brasileiro, na abertura dos Jogos Panamericanos, cantando à capela num Maracanã repleto de gente do mundo inteiro, era ela a verdadeira síntese do seu povo, arrepiando sua gente e se oferendo inteira para a Pátria Amada Brasil.

Desta vez, como das outras, estive flutuando na sua magia, e com ela até cantei Feitiço da Vila, samba do Noel em homenagem à Vila Isabel, bairro em que moro no Rio de Janeiro. Fui com minha amiga Dal, gaúcha radicada em São Paulo, ela fez as fotos em que eu e a Elzinha aparecemos juntas. Em retribuição à sua agradabilíssima companhia, também reproduzo uma imagem da alegria contagiante da Dal , ao lado da nossa Diva carioca.

Tanto faz que ela se apresente no Rio, em Sampa, em qualquer outra cidade do nosso país, ou no exterior, sua graça e talento sobressaem, ela fez escola, história e marca sua presença como ninguém no cenário da música popular brasileira.

Só consegui sussurrar no seu ouvido um "Deus te abençoe", enquanto pude ficar pertinho dela, e no nosso dueto de 5 segundos, seu carinho ao me oferecer
o microfone para cantar um samba de Noel, é o mesmo sentimento que ela passa para cada público que tem a oportunidade de vê-la e ouvi-la, ao vivo.

Ali, na esquina da Ipiranga com São João, a mulher e a artista se confundiam com a
garra e o talento, tudo misturado na noite paulista, ao som da voz de uma Elza, uma brasileira, uma lutadora, melhor dizendo, uma vencedora, que é referência de vontade de viver, encantando a nós, que somos seus fãs, e àqueles que ela arrebata e faz se apaixonarem pela energia que dela emana.

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