quarta-feira, 8 de julho de 2009

Amores maiúsculos e minúsculos...


Amores maiúsculos e minúsculos...

Sabe, eu acho que tem amor de todo o jeito... nem se pode classificar tanta modalidade porque, algumas vezes, a coisa é mesmo muito pessoal. Já houve amor de folhetim e de novela, de cinema, de aventura, de perdição , de rendição, de encontro eterno, de desencontro, de doação ou de vampirização... digamos que um deles começou assim: dois estranhos se cruzando... sentaram-se num mesmo banco ....ou de jardim, ou dentro de um shopping...em meia hora, se confidenciam uma vida inteira...falam dos seus ex amores, das suas perdas, dos seus medos..arriscam a falar sobre a desilusão sobre os amores que ambos pensavam que fossem maiúsculos...
Inicia-se ali o tal amor amigo...tempos depois...nem trocam os telefones....ele a descobre e o tal encontro que planejam não acontece nunca...sempre dá errado....ou um não pode ou ou o outro...manobras de dois inconscientes fugitivos de sentimentos mais profundos... a vida se encarrega de reaproximá-los... no vai e vem....se perdem de novo...e um dia...ora....um telefonema deixa-os felizes, emocionados.....ele até chora porque a ouve outra vez...
No meio da sua história, encontram outras pessoas, surgem paixões relâmpagos...minúsculos arremedos de amor que não garante felicidade eterna.
amor emocionado....maiúsculo e minúsculo quando a gente tem medo de nunca mais rever ou ouvir alguém.....
Um dia, se falam com mais paciência... descobrem que podem viver mais próximos.....que se ficam juntos, sentem-se felizes.....falam então em casamento... e iniciam uma caminhada para o ajuste que tanto adiaram... ela tem um gato e e ele um cachorro....ambos tem filhos ja´adultos e casados....a vida é uma caixa de surpresas....
Ela lembra que no casamento de uma amiga dos dois, há alguns anos, ela pegou o buquê da noiva na brincadeira para ver quem vai ser casar...desde esse dia....ela fica va imaginando se isso isa mesmo acontecer.....faltava o par...onde andaria aquele homem do banco que sentara ao seu lado e lhe falara sobre os amores maiúsculos?...
Agora, ele teme que seu coração apertado não suporte a emoção de sonhar, com a felicidade de tê-la como companhia para minúsculas atividades, como caminhar nas calçadas de manhã, regar as plantas da varanda, saborear o café ouvindo uma canção dos anos 60 ou até cantarolar qualquer besteira enquanto arruma as gavetas de um armário...
Dá no mesmo, ela pensa e ele emenda... se há amor, não tem que medir ou definir....tem só que sentir... e viver...porque o tempo passa tão depressa e desde o papo descansado no banco do jardim ou do shopping, tinham se passado muitos anos... mas, agora, já que se reencontraram, tinham que admitir que os deuses haviam conspirado ao seu favor...e escrevia nos seus corações em letras garrafais a palavra AMOR ....
Aparecida Torneros__

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