terça-feira, 10 de março de 2009

Quando o amor...pode renascer, ao morrer...

eram dela seus suspiros, ele respirou profundamente...
eram por ela seus anseios de viver e sentir o mundo...
através dela, se sentia vivo e forte,capaz de enfrentar o dia,
com ela ultrapassaria madrugadas e sobreviveria a tempestades...

mas, quis o destino, que o amor morresse, em algum lugar da estrada,
o amor deixou de respirar, calando-se para sempre...deixando memórias...

ele seguiu em frente, havia tantos caminhos a percorrer, mesmo sem ela,
apesar da ausência e do vazio que ela lhe deixara, sabia enfim,
que era para ela que ele daria cada passo, na busca infinita de reencontrar
o amor e devolver a ela tal preciosidade...tesouro afundado num oceano imenso,
jóia jogada ao vento, que se perdeu das suas mãos, resvalando entre seus dedos,
como água ou areia, como partículas mínimas, impossíveis de serem reagrupadas...

eram ainda assim para ela os versos de amor que ele cantava nas noites solitárias,
tentando perceber alguma sombra dela em seus braços sem rumo, ouvindo até, a voz
do amor nas rajadas do tempo, nos sussurros das folhagens, no renascer dos pássaros
que ainda o acordam a cada manhã, quando ele saúda cada lembrança que ela deixou...
Cida Torneros

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