Guerreiras baianas no carnaval














24/02/2009 às 11:36

GUERREIRAS BAIANAS QUE PUXAM A FOLIA CARNAVALESCA, POR CIDA TORNEROS

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Sendo carioca de quatro costados, sempre me perguntei, junto com Caymmi, o que é que a Baiana tem?

Mulher baiana tem axé, disso todos sabemos, basta ver e ouvir Betânia, Gal, o ano inteiro, embarcando na sua melodia dos orixás, das deusas, de Iemanjá e Iansã.
Mas a mulherada, no carnaval, dá mesmo é show, de bola ou de talento, quem passa o passe para o golaço de cada uma delas?   Os homens que me perdoem, vide o guerreiro Carlinhos Brown, o mano Caetano, o adorado Preto Gil, todos tão grandiosos mas é na festa máxima dos trios elétricos que elas pegaram o cetro ( bastão ou microfone, rs) e não tem pra ninguém. O lugar delas é mesmo no pódium, no alto dos céus comandando os puladeiros, orquestrando os beijos em conjunto, fazendo o coração dos baianos ou turistas, bater com arritmia, loucamente, sob a sua batuta sinuosa.

Ivete é rainha grega ou romana, Claudia canta e dá o leite para o seu filho pequenino, Daniela encanta enquanto brinca com o povo, Margaret tem o sangue africano forte e manda ver, Carla dança, embala, rebola , requebra e até entrevista, a menina não se acalma.

Elas conquistaram um lugar ao sol, com certeza, com garra, galhardia, picardia, beleza e talento de sobra, para fazer do carnaval da Bahia, um carnaval de matriarcado, delirante, ofegante, repleto de brilhos, saiotes, tops, cílios, batons, esmaltes vermelhos, sandálias e botas prateadas, colares, brincos, anéis, cintos iluminados, peles de ninfas, corpos de sereias, cabelos ao vento e olhares brejeiríssimos. É pouco ou quer mais? Suas vozes, ai, ou seus gingados, misturem tudo e temos aí um fenômeno inigualável, elas são as "puxadoras" de samba dos desfiles em Salvador.

No Rio, a tradição é masculina, vide o grande e inesquecível Jamelão, o confiante e risonho Neguinho da Beija Flor, o Paulinho Mocidade, da Imperatriz, e tantos outros machos carnavalescos que com seus vozeirões ressoam na Sapucaí o calor do carnaval carioca, que parece ser puxado mesmo pelos donos do pedaço. Se bem que já temos há muito tempo uma carnavalesca concebendo vitórias como a Rosa Magalhães, da cinquentona Imperatriz, mas ela é quase exceção.   O trono é deles, dos reis da passarela, tem o Zeca Pagodinho, o Martinho, o Arlindo, o Dudu Nobre, o bloco dos homens pede passagem e todos respeitam o samba deles. Mangueira tem a incrível Lecy Brandão, dona de tantas letras famosas. Ela brigou por seu espaço na ala dos compositores e faz bonito.

Entretanto, não há como negar, a Bahia se rendeu às mulheres que comandam seu carnaval, aguentam firme tantas horas e dias embalando a fantasia e os sonhos da nossa gente. Palmas pra elas, como diria o velho guerreiro, Chacrinha, que elas merecem! Viva o carnaval feminino que mostra o que a baiana tem, finalmente!

E a baiana Preta Gil tambem marca presenca no Rio, com seu bloco que já faz sucesso com a multidão carioca!
Cida Torneros
                

http://www.bahiaja.com.br//noticia/2009/02/24/guerreiras-baianas-que-puxam-a-folia-carnavalesca-por-cida-torneros,13781,0.htm









quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

domingo, 23 de fevereiro de 2014

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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Bom dia, Vida! Bonjour, good morning, buenos dias!


Quando os fantasmas assombram nossas noites, tudo o que aguardamos, ansiosamente, é pela mudança da escuridão sendo invadida pela luz do sol.
Amanhecer é fenômeno tão natural quanto especial, dá lugar a um renascimento diário, personalizado, envolto no mistério da renovação de fé,  esperança,  agradecimento por um novo caminhar, uma oportunidade de recomeçar a vida, ainda que esta se apresente nebulosa e quase triste.
Um raio iluminado espraiou meu quarto, olhei o relogio, eram 5.56 h da manhã,  minha madrugada tinha sido muito difícil,  não me sentia nada bem, fisica e emocionalmente. 
Mas, levantei da cama, orei minha pequenina prece de boas vindas ao dia e fui fazer um café para acordar meu corpo e despertar a alma que anda tão sofrida.
Por falar em alma, minhas leituras da semana que se despede, incluiram um livro sobre a vida de Alan Kardec, o francês pai do espiritismo, uma criatura que, através da sua investigação e perseverança,  revolucionou o olhar humano sobre os fantasmas que o inconsciente coletivo  costuma afugentar com a racionalidade cartesiana do cientificismo.
Nada mais confuso, mais incisivo ou aterrador, do que tentar entender o mistério da passagem para o outro lado, cuja dimensão nos é trazida por tantas teorias ou praticas religiosas, mas em tal proporção que confunde mentes necessitadas de aceitação da finitude da vida e seus manifestos legados a gerações. 
Uma imensa dificuldade em lidar com a velhice avançada da minha mãe,  agravam-se em mim os traumas de um relacionamento que sempre foi tenso entre nós,  mas, o pior é constatar a distância entre emoção e razão a esta altura da vida, entre duas  pessoas, uma chegando aos 90 e outra a caminho dos 70.
Trazemos pontos em comum e inúmeras divergências,  apesar do amor. 
Não chego a explicar tantos altos e baixos, mas talvez deva aceitar mais a pequenez da vida encarnada e quem sabe, será a tal vida espiritual, que me mostrará respostas para tantas perguntas?
Agora, 7 horas, o sol entra no meu coração,  me compete dizer bom dia, e acolher a luz que me traz ar para inspirar o oxigênio que o corpo pede e a paz que a alma precisa.
Cida Torneros

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

dia de São Valentin, ganhei atrasado! veio da França!


Meu querido "BB", carinhosamente, me enviou hoje este singelo coração!  Merci, mon cher! Bisous!
Je post un coeur de Paul Mcartney!


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Sol transbordante na minha tarde de fevereiro


Há um sol transbordante na minha sala
Esta tarde emana tanta luz, ofusca e exala
Cega-me a ponto de me confudir no fogo denso
Como se fora um meteoro rapido e intenso,
Derreto-me qual ouro liquefeito,
Nem me dou chance de buscar outro jeito
Para explicar o ponto de mutação do meu peito
Que ama a luz e seu infernal efeito!
Minha alma arde, desejo boa tarde
A quem nem me ouve, nem me quer, nem me espera, 
Nem sequer me atura ou comprende a fera
Que habita em mim, sob a luz intensa, na quimera
Exposta em ânsias de reviver o tempo, em pouco espaço, 
De encandescer o sentimento como se queima o aço, 
De me deixar levar pela boa lembrança 
Enquanto renovo a tola esperança
De ser feliz novamente, 
Mesmo sabendo que o coração mente!
Cida Torneros

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

PIAF!

HOJE VOU REVER O FILME SOBRE AVIDA DE PIAF!