quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O mistério e a força dos nomes compostos femininos


Quando fui publicar meu primeiro livro, assumi o nome Maria Aparecida, o de batismo, pois, ao longo da carreira de jornalista, profissionalmente, sempre assinei apenas Aparecida Torneros.

Em família,  sou a Cidinha, para meus amigos estrangeiros, a Maria, nome da minha avó materna, que não conheci. Para os companheiros de profissão sou a Cida.

Entretanto, uma intuição me acompanha, sobre o mistério dos nomes compostos.

Amigas que fui ganhando na vida, observei a força dos seus nomes compostos. Lena Rubia, Sandra Mara, Marion Elizabeth,  Elza Helena, Ermelinda Rita, Rosana Magna, Carmen Dolores, Regina Lucia, e um dia tive o prazer de apresentar duas,uma à outra, Cristina Marcia e Marcia Cristina.  As Veras, combinadas com Regina, Lucia, Augusta, este era de uma tia, Irmã do meu pai.

A Regina Celia, minha prima saudosa, a Carmen Lucia, outra prima, a Magda Regina, prima e afilhada, sem falar nas Anas, Ana Paula, sobrinha e nome de amiga também,  Ana Clara, Ana Beatriz, Ana Claudia,  Ana Amélia,  Ana Maria, entre muitas.

Marias, um número imenso, como eu, ligadas à Carmen, Luiza, da Graça ( tia amada), Antonia, da Penha, etc.

Minha prima, americana, filha do meu tio avô espanhol, Dolores Manuela, a amiga de colegio Diene Dayse,  Margarida Helena, companheira diária de face, a prima Lucia Helena, Sandra Regina ( prima amada), Maria Beatriz, Maria de Jesus, Alcina Maria, esta, cunhada querida.

Assim, vou colecionando nomes compostos femininos e observando sua força.  Como combinam e como marcam sua presença.  Lembrei da pequenina Aida Sueli, da turma ginasial, e da jornalista Marilia Gabriela.

Deve ser questão de complementaridade intuitiva, quando os pais escolhem combinar nomes que muitas vezes pareceriam incompatíveis.

Tereza Cristina, amiga que perdi, Maria Tereza, amiga que sumiu, assim como Maria Leonor, Liege de Fátima,  outra que não vejo há muito tempo, muitos nomes femininos compostos, variável como Sonia Regina, e a Leila Léa,  inesquecivel chinesinha que estudou comigo na adolescência.

Mas, de todos os nomes compostos que conheci,  até agora, o que mais me chamou atenção foi o da cantora e atriz espanhola, falecida há pouco tempo. Seu nome de batismo é Maria Antonia Alejandra Vicenta Elpidia Isidora, mas, como artista escolheu ser Sara Montiel.

Maria Aparecida Torneros




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