domingo, 17 de abril de 2011

Superstições e dores na vida de Roberto Carlos ( tirado de um site )

Primeiro, ele ficou conhecido pelo talento do cantor/compositor. Graças a isso, garantiu lugar cativo no coração de milhões de fãs, inclusive fora do Brasil, num bem sucedido casamento que está completando 50 anos. Porém, ao lado do sucesso alcançado, passaram a fazer da sua vida inúmeras superstições, que logo chamaram a atenção do público e que mudaram não só o seu comportamento, como influenciaram a sua arte, a ponto de ter abolido do repertório músicas como Quero que vá tudo pro inferno e Negro gato. Além disso, É preciso saber viver, outra de suas composições, ganhou o estranho verso “se o bem e o bem existem”, em lugar do original (e lógico) “se o bem e o mal existem”. Inferno, negro e mal fazem parte de uma lista de palavras que ele não pronuncia e que inclui também cores que ele não usa, limitando o tom das suas roupas entre o branco e o azul claro.





A essa altura não há qualquer dúvida de que a figura em questão atende pelo nome de Roberto Carlos. A curiosidade é que, justamente ele, se viu em meio a estranhas coincidências por ocasião da morte da sua mãe, conhecida como Lady Laura, e que não poderiam passar despercebidas. Lady Laura, 96 anos, foi sepultada na semana passada, no dia 19 de abril, quando Roberto Carlos completava 69 anos. Como se não bastasse a predominância do número 9, mudando-se a posição dos algarismos seis e nove, encontra-se a idade dos dois. Se isso já seria o bastante para intrigar qualquer pessoa, não é difícil de imaginar o efeito que pode provocar em alguém que reconhece ser portador de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e que há anos vem se submetendo a tratamento médico para se livrar da doença. Resta saber se, nesse momento, a superstição será capaz de competir com uma dor que não tem limites e nem parâmetros.



Laura passou a ser Lady, como na canção que o filho fez em sua homenagem


Mais uma vez, “o rei” expõe o sofrimento e a fragilidade do ser humano sem qualquer pudor ou vaidade. Foi assim com o glaucoma do filho Dudu Braga, doença no caso dele congênita, e que terminou por lhe deixar cego de um olho e o outro quase que totalmente comprometido, apesar de todos os tipos possíveis de tratamentos experimentados. A morte da primeira mulher, Nice, vítima de câncer de mama, foi mais um capítulo triste na vida do cantor. Com Maria Rita, sua terceira mulher, eleita o grande amor da sua vida, Roberto Carlos viveu uma breve história, mas o final feliz não fazia parte do enredo. Um câncer raro tirou a vida de Maria Rita e também a alegria do marido famoso. O público testemunhou o ídolo ir às lágrimas e errar as letras das canções durante os shows. Pela primeira vez, o religioso Roberto Carlos colocou em dúvida a sua fé, em declarações que passaram despercebidas à imprensa. Os fãs mais atentos, no entanto, não puderam deixar de notar que aqueles olhos tristes denunciavam um enorme cansaço e desamparo. Agora, Roberto Carlos precisa de tempo para bem mais forte poder cantar. É o que esperam os seus milhões de amigos.

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