sexta-feira, 31 de julho de 2009

A felicitação latente

Assim, o analista definiu o estado da alma que embora triste, consegue ter o prazer de viver, sem que a melancolia ou a amargura tomem conta do seu dia a dia.
Apesar da perda do amor, a paciente apresentou uma inclinação lógica para a sequencia da vida, ciente do quanto é patrimônio adquirido cada momento feliz que sua história lhe proporciona...
Entre uma crise de choro e outra, ela ainda sorri, pois sabe que seu interior é de felicidade por estar viva e poder amar...
A pérda, uma viuvez forçada, apenas lhe dão a dimensão do quanto tem como potencial para sonhar e reviver os sentimentos de doação e de exuberãncia que o mundo pode lhe apresentar...
Irá seguindo pelo caminho, acolhendo saudades, mas nunca será prioseira do lamento absoluto...
Guardará lembranças e souvernirs...
Vale a pena até reviver e sonhar de novo..
Tudo´foi lindo demais , nao pode jogar fora agora...
Acolherá a dor e não deixará que ela a invada, porque há alegria na proposta de viver que carrega...
A menina Marie sobrevive com sorriso e olhar feliz, apesar de tudo...
Cida Torneros

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