quinta-feira, 25 de junho de 2009

Poesia ( minha ) variada

Te lo juro, amor mío...

eres mi espejo negro, un dibujo en el cielo de mi alma...
tan lindo que me hace feliz muerta o viva...
ya no me importa...
Te lo juro, amor mío...

gracias por tu fuerza después de tanto tiempo
los años se fueron, mis pelos están blancos,
mi cuerpo cansado, mis ojos ya no pueden verte bien,
pero siento que tú caminas a mi lado, como una sombra,

Te lo juro, amor mío...

por tu presencia en mi nueva vida
por tu cariño en mi pecho
por tu beso en mi boca
es posible revivir
del sueño que tu me dejaste aún...
Te lo juro, amor mío

Te lo juro
todavía,
amor mío
que es posible renacer
en tu sonrisa cuando tú vuelvas

Te lo juro
Te lo juro
dulce amor mio
cuando las noches se van
y solamente tengo tus recuerdos en mi piel
te lo juro
que vivir es como morir
los dos son la misma cosa...
pues...como puedo vivir sin tenerte ahora?
y, como es fácil morir sin tenerte tampoco acá en mis brazos...
Te lo juro
todavía,
amor mío
que es posible renacer
en tu sonrisa cuando tú vuelvas
por tu presencia en mi nueva vida
por tu cariño en mi pecho
por tu beso en mi boca
es posible revivir
del sueño que tu me dejaste aún...
gracias por tu fuerza después de tanto tiempo
los años se fueron, mis pelos están blancos,
mi cuerpo cansado, mis ojos ya no pueden verte bien,
pero siento que tú caminas a mi lado, como una sombra,
eres mi espejo negro, un dibujo en el cielo de mi alma...
tan lindo que me hace feliz muerta o viva...
ya no me importa...
Cida Torneros

Inventei palavras

Maria Aparecida Torneros da Silva


Inventei palavras tao frágeis, que, embora, pensei, fossem ágeis, se perderam no tempo, se diluíram, nas saudades infindas, de tardes tão lindas, de noites bem-vindas, quando a vida nos juntava, em abraços sinceros, eu acreditava, em beijos marcantes, eu achava, em prazeres eternos, eu sei agora, porque já que é pra sempre, se adora a lembrança, a memória, se escreve a história, de nós dois, de um casal de namorados amantes, um canal das palavras, dos sonhos e dos desejos: nao viverei jamais sem receber seus beijos, só viverei porque os apanho cada dia, no vento que sopra daí pra cá, pela via do pensamento, da nossa eterna sintonia... Inventei palavras... como se inventa a vida... acho... e me escondi entre elas... me achei deveras... em priscas eras... nos sons e significados... descobri estados... ora líquidos... ora gelados.. sólidos... gasosos... ares... cantares... ciganos sentidos... inventei gemidos... criei sustenidos... compus sinfonias... encontrei noites vadias... como a de agora, da cheia lua... renasci com luz que incendeia.. iluminei minha alma na tua... inventei o amor até... cadeia... e me prendi para sempre nessa teia...
Postado por Maryeelle às 3:44 AM 1 comentários Links para esta postagem
Poeminha curtinho...

Poeminha curtinho...


Nada é maior do que teu olhar
profundo... intenso... forte...
Nada é menor do que meu tempo...
porque corre tão depressa
que não me deixa ter-te mais:
menos fugaz...
não mais efêmero,
quer dizer, eterno...
quer dizer, para sempre...
Postado por Maryeelle às 3:22 AM 0 comentários Links para esta postagem
Thursday, February 21, 2008
Na minha menina dos olhos

Na minha menina dos olhos
Maria Aparecida Torneros da Silva



Na minha menina dos olhos Tem você na minha menina tem você que me fascina na minha menina dos olhos tem sua frase gentil na minha boca, um céu anil me deixa com gosto de Brasil, quando penso que tem você no meu carinho, tem você no meu caminho, tem um ninho de aves raras, nas minhas muitas caras, as que mando do meu coração sozinho... acho que tem tanto você no meu juízo que se o pego de jeito e falho fico só no prejuízo...
Postado por Maryeelle às 7:08 PM 0 comentários Links para esta postagem

Preciso dizer a Boa Nova!
Maria Aparecida Torneros da Silva


Preciso dizer a Boa Nova! Trombetas a postos! Arautos, nos postos! Senhores, bem altos, os sons, os tambores! Senhoras, contraltos, cantando aos amores! Povo do meu quintal, gente da minha rua, duendes da minha lua, bruxas do meu astral, almas do meu céu anil, irmãos do meu Brasil, pessoas do meu caminho, amigos do meu carinho, preciso contar porque é sufocante estar assim, amando e amante no melhor momento da vida crendo que é possível, na chegada da primavera, no meio do outono da idade, contra até a minha vontade, por mais que seja incrível, quando já não acreditava talvez por ter me esquecido ou ter pensado que era passado esse reaquecido estado de ter meu coração de novo: completamente apaixonado!!!
Aparecida Torneros
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Minha emoção...

Minha emoção
Maria Aparecida Torneros da Silva

Minha emoção
Maria Aparecida Torneros da Silva


Minha emoção ... fidedigna lua digna de louvores sois quem sois para aqueles de ontem mesmo agora brilhas nos meus olhos emocionados... ... imagem amada do homem do meu caminho vem trazendo arrepio em meu genital o carinho do beijo borrado, o cio... ... querido macho do lugar onde deito meu cansaço e velo cada respiraçao, cada luar e me emociono tanto que me pélo.. ... escalpelada minha tez se treme em delirio de prazer solto gemido de gozo antes preso porque teme a liberdade de não ser mais meu... e me emociono... minha emoção me anestesia minha emoção me agonia minha emoção me angustia minha emoção me traz teu hálito... minha emoção me faz infinitamente dependente do amor de outrora... nada será além da sua própria hora de chegar e de partir, com o destino... e cada emoção de menina ou menino refaz em nós o desejo de amar somente... _________________________________________________________
Postado por Maryeelle às 6:50 PM 0 comentários Links para esta postagem
Infinitas estrelas....não me arrependo de nada...


Infinitas Estrelas

Maria Aparecida Torneros da Silva



Infinitas Estrelas Há, no Universo, meu Anjo, infinita quantidade de estrelas... Há, no Amor Imerso, meu Doce, Infinita possibilidade, de percebê-las... Há, no verso disperso, meu Amor, Infinita saudade de lugar nenhum, que em ponto algum nada será que não seja apenas a hipótese... Há, no Fim Disperso, do Mundo Adverso, Meu Mel, Minha Luz, a incerteza mais certa, aquela que me aperta, além dos calos, o coração e o depois... Já que não Há depois, de tantos milhões de luzinhas, de tantos bilhões de pontinhos brilhantes, de tantos trilhões de presentes e passados, de infinitesimais pedacinhos de luminosidade, no céu dos amores irrecuperados...
Postado por Maryeelle às 6:44 PM 0 comentários Links para esta postagem
Salve "ELE"

Salve "ELE"
Maria Aparecida Torneros da Silva


Salve "ELE" acordei pensando... onde ele está agora? ele quem? pensei..tanto ele por aí... tem "ele" risonho e sincero... tem dele o tipo : não quero... tem um "ele" que fica de fora... enquanto outro dele entra brincando... dentro dele tem muitos "eles" mentindo que fica difícil saber qual deles buscar na manhã...descamando peles... tinha um que eu amava, justo aquele bem, o tal "ele" dizia que me amava, sorrindo... bem, eu acreditava, me fazia muito bem, era um "ele" especial, um mágico alguém que me iludia com enredo lindo... acordei pensando: onde estará aquele "ele", especialmente aquele que "ele" fabricou para mim? quero de volta aquele... bem aquele...só aquele... porque "ele" me deu o paraíso que não tem princípio, me ofereceu a graça do amor de anjo do precipício, que caiu no mundo, do céu ao inferno, burlando o fim... agora, compreendo, sensação de paz, que "ele" está aqui, pra sempre, dentro de mim... Salve "ELE"... voltou, enfim.... (Aparecida Torneros, poema escrito em 25/06/05)
Postado por Maryeelle às 6:25 PM 0 comentários Links para esta postagem
Com o pouco que sobrou...

Com o pouco que sobrou...
Maria Aparecida Torneros da Silva


... com o coração aos pulos em busca do grande amor...
...sobrou pouco, concluiu...
daquela menina de saias curtas e penteado à maria chiquinha...
talvez tenha sobrado o sorriso de canto da boca, a linguinha de pontinha de fora...
sobretudo, sobrou o brilho do olhar quando intenso fica ainda, ao imaginar a chegada dele...
...mas, como ele se camufla sempre, se veste de prateado, se ilumina e foge,
ela já se acostumou a não mais reconhecê-lo, a duvidar que ele exista de verdade...
... do pouco que sobrou, uma sensação adolescente teima em ser tema recorrente...
é quando o coração aos pulos, frenético e enganoso, busca no homem imaginário
o exemplo sonhado do grande amor que se esconde nalgum canto do universo...
aí, ela promete a si mesma, juntar o pouco que sobrou e transformar-se num grande tesouro...
Aparecida Torneros

Outono com sorvete

Quero ver-te
sim, quero muito
preciso disso
é um compromisso,
aqui, o outono,
aí, a primavera,
vai ver que era
para ser mesmo assim
tu estás longe de mim
mas te ponho num trono
faço-te meu rei
vou ver-te, eu sei,
na cidade da liberdade,
onde o mundo se encontra,
a capital do capitalismo
mas, em nós, o socialismo
de dividirmos a nova vida...
Quero pedir-te, novo amor,
que ao nos encontrarmos
possamos sorver...com ardor,
que coisa boa, gostoso sorvete...
vou sorver-te, ah, vou decidida...
quero lamber teus medos,não vou só ver-te,
vou lambuzar teu coração, molhar tua alma,
manchar teu corpo, sugar tua boca,
chupar teus olhos, abocanhar teu sonho,
engolir tua proposta, degustar tuas costas,
provar tua língua, outonar teus dias,
preparar-te para o inverno,
ao meu lado, vem, encosta,
sente que há um calor a derreter-te
como se derrete um sorvete
quando os anos passam, envelhecemos,
os cabelos embranquecem, e ficamos assim,
juntinhos, derretidos, com olhar terno,
mãos entrelaçadas, caminhando, no Hide Park,
e, nas noites, um calor nos sobe, nos aquece,
porque vamos outonar e encalorar, fogosos,
em pleno inverno, em cada noite, "no more dark",
somente a luz das nossas almas, corpos amorosos,
e aí vou eu, ver-te, sorver-te, meu sorvete...

Cida Torneros

Da suavidade do seu sussurro...

Da suavidade do seu sussurro... Sibilando que nem vento morno, como se fora um aconchego, um xamego brando, um sentido solto, como aquele ronronar de gato manhoso em almofada fofa, sua voz mansa resvalou como pluma no meu ouvido calmo... Sintonizando a leveza de um encanto, um algodão, um toque sentido e lento na alma enebriada, eis que seu sussurro me adentrou em ondas de carinho, de sentimento, de amor e doação... Solfejando a música do espírito domado pela paz veio até mim sua palavra doce, e me tornou sua refém... Uma penumbra ocultou de mim a causa... Aí, entreguei-me ao efeito e soletrei baixinho: amém....


Também te adoro...
também

sabes tu

sei eu

sabes de mim

sei de ti

também

te adoro

tu me adoras

adoro tua voz

teu sorriso manso

o furo do queixo

meu remanso

para descansar a língua

depois de cada beijo...

também te adoro

quando te queixas da vida

do trabalho excessivo

com teu jeito distante e lascivo

pois sei que trabalhas para depois

me encontrares, me teres e me adorares...


Põe um chapéu na cabeça...


Põe um chapéu na cabeça
até que a mente se arrefeça
e faça de ti uma enchapelada
ainda que descabelada e sóbria
pois as figuras que irão surgindo
são a tua imagem arrebanhada
de desenhos sólidos ou de traços vários
apenas são uma nova impressão de ti
talvez um pouco mais e amiúde os sacrários
do que abençoas em ti mesma, teu olhar gris..

Põe de cores variadas, de acordo com o humor
de cada dia, varia em tons e formatos, capricha
na feição do rosto emoldurado sob a cabeça coberta...

Amanhã, onde estiveres, serás lembrada pelos chapéus
fantasias e adornos da tua cara de gente experta
de mulher alegre, de sensível caricata da vida,
mas, se não tiveres mais tempo, usa só os véus...

Cobre o semblante com a diáfana rede da dúvida,
enquanto teus olhos buscarem no mundo a partida
ou a chegada para toda a proteção dos céus...

Protege a cabeça dos maus pensamentos, cobre a testa,
esconde as madeixas, enfeita as faces, valoriza a festa...

E, ao encontrares o divino mestre das andanças do universo,
só para ele, bem seja dita a verdade santa, no espírito submerso,
só para ele, com respeito, tira o chapéu e dá a ele teu último verso...

Aparecida Torneros

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