segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Poema que recebi de presente do Theo Drummond

Para Cida, cujas qualidades defino, simplesmente, como amiga e mulher necessárias.

DÁDIVA
Théo Drummond

Que a tua voz, tão cristalina e pura,
continue a falar das coisas belas
que o mundo só reserva à criatura
capaz de descobrí-las, compreendê-las.

Ao conservares, sempre, essa postura,
seja andando na chuva ou sob estrelas,
a tua voz só fala com candura,
e as palavras são simples de entendê-las.

Por isso é que ao ouvir o que tu dizes
as pessoas se sentem mais felizes,
porque és o que és, assim, desde menina.

Em ti nada mudou - pelo contrário:
nem o teu coração extraordinário
nem tua voz, tão pura e cristalina.

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