aqui tem música, poesia, reflexões, homenagens, lembranças, imagens, saudades, paixões, palavras,muitas palavras, e entre elas, tem cada um de vocês, junto comigo... Cida Torneros
terça-feira, 14 de outubro de 2014
A rainha Máxima Zorreguieta, da Holanda, um estilo exuberante!
MÁXIMA ZORREGUIETA, NOVA RAINHA DA HOLANDA – VEJA ESTILO, LOOKS, VESTIDOS E JOIAS
A personalidade da vez é a rainha Máxima Zorreguieta, esposa do novo rei da Holanda
Máxima Zorreguieta, nova rainha da Holanda Veja estilo, looks, vestidos e joias
As famílias reais são sempre assunto de interesse público. Seus hábitos, os lugares que frequentam e seu estilo, claro, estão entre os principais interesses de quem não faz parte deste universo, repleto de glamour mas também cheio de responsabilidades.
A “bola da vez” é a rainha Máxima dos Países Baixos, nascida em Buenos Aires, no dia 17 de maio de 1971, a esposa do rei Guilherme Alexandre dos Países Baixos, e por direito, rainha-consorte.
Em maio de 2011, o Parlamento dos Países Baixos, autorizou que a princesa adquirisse o título de rainha assim que o seu marido, o então príncipe Guilherme, acendesse ao trono. Esta é uma iniciativa sem precedentes na monarquia neerlandesa já que até agora, os consortes só poderiam ostentar o título de príncipes ou princesas.
Em 30 de Abril de 2013, a rainha Beatriz abdicou, e na subida do seu marido ao trono como rei Willem-Alexander, a princesa Máxima tornou-se rainha consorte dos Países Baixos. É a primeira rainha do mundo de origem argentina e vem sendo elogiada por cumprir seu papel com classe, sem perder a personalidade. Máxima se tornou a figura mais popular do clã real, trazendo leveza e expectativa positiva em relação ao novo rei.
A recém nomeada rainha da Holanda, Máxima Zorreguieta, tem chamado a atenção da mídia, não apenas pelo novo posto na realeza, mas também pelo gosto apurado por moda.
Exuberante por natureza, Máxima é adepta de cores fortes, vestidos deslumbrantes com um leve toque de sensualidade. Babados, bordados e drapeados fazem partes do seu estilo, mas sem perder a elegância.
O traje escolhido para a posso de seu marido, o rei Willien-Alexander. Vestido e capa deslumbrantes em azul Klein. Além da coroa super poderosa
Os vestidos de festa usados por Máxima. A rainha é exuberante por natureza.
Vermelhos
Máxima Zorreguieta, nova rainha da Holanda Veja estilo, looks, vestidos e joiasO vermelho também é um de seus tons favoritos
Máxima Zorreguieta, nova rainha da Holanda Veja estilo, looks, vestidos e joias Máxima Zorreguieta, nova rainha da Holanda Veja estilo, looks, vestidos e joias
Os casacos da rainha também são maximalistas. Ela adora estampas
As Joias
Máxima vem usando algumas das mais belas joias da coroa holandesa, que pertencem a uma fundação criada pela avó do novo rei, a Rainha Juliana.
Máxima Zorreguieta, nova rainha da Holanda Veja estilo, looks, vestidos e joiasO estilo e beleza da rainha estão a altura das joias usadas por ela.
Máxima Zorreguieta, nova rainha da Holanda Veja estilo, looks, vestidos e joias
Pertencentes à coroa holandesa, joias espetaculares como o diamante Stuart, adquirido em 1690
Máxima Zorreguieta, nova rainha da Holanda
Pedras preciosas e muitos diamantes complementam o estilo da rainha
Máxima Zorreguieta, nova rainha da Holanda Veja estilo, looks, vestidos e joias
Fotos: M Trendencias, M de Mulher, Vanity Fair ES, Blog La Vie en Rose, Arinadon e FFBlogs
Por: Marcela Leone
Máxima Zorreguieta, nova rainha da Holanda Veja estilo, looks, vestidos e joias
Marcela Leone
Graduada em jornalismo e moda, Marcela é apaixonada por tudo que envolva os universos da moda, beleza, comportamento e cinema. Adora cultura geek, mas só quando o assunto é tecnologia. Já atuou na Revista Estilo, Guia Jeanswear e All Lingeriea, além de coloborar com o Blog do Pro e revista World Fashion.
O cantor e compositor espanhol que era filho de Lola Flores
o número de acessos neste blog aos posts referentes ao artista demonstram que ele tem inúmeros fãs espalhados pelo mundo tantos anos depois de sua morte.
Antonio Flores
Biografía de Antonio Flores
Antonio González Flores nació el 14 de Noviembre de 1961 en Madrid. Este compositor y cantante fue el único hijo varón de la conocida artista Lola Flores "La Faraona" y del guitarrista Antonio González, "El Pescaílla".
Antonio Flores venía de una familia de artistas, y por ello desde pequeño estuvo involucrado en el mundo de la música y la actuación. Es así como a la edad de 8 años aparece en su primera película "El Taxi de los Conflictos". Sin embargo en la rama musical, Antonio Flores rompió con la tradición familiar del flamenco para dedicarse a su estilo propio inspirado en el género pop-rock.
Su álbum debut, "Antonio", aparece en 1980 y en él se incluye la canción "No dudaría" y el tema de Joaquín Sabina "Pongamos que hablo de Madrid", en versión rock. Este disco, a pesar de haber pasado desapercibido en la época de su lanzamiento, más tarde se convertiría en un disco apreciado por muchos, ya que las canciones antes mencionadas se convirtieron en clásicos de su repertorio.
Ese mismo año, Antonio Flores aparece en otra película, titulada "Colegas".
En 1984, aparece su segunda producción discográfica bajo el título de "Al Caer El Sol", y en su tercer LP "Gran Vía", aparecido unos años después, en 1988. Este álbum no tuvo un gran éxito comercial.
Ya para 1987 había realizado una nueva producción cinematográfica titulada "Calé" y dos años mas tarde aparecería en el film "Sangre y Arena".
La década de los noventa la inicia Antonio Flores con una nueva participación como actor en "La Femme et le pantin".
En 1992 destacan sus aptitudes como compositor al escribir la mayoría de los temas del LP de su hermana Rosario Flores, "De ley ", y posteriormente vuelve a participar con ella en el álbum de 1994 "Siento".
En 1993, Antonio Flores forma parte del elenco de la película "Cautivos de la sombra" y en 1994, fue invitado al concierto de Gijón de la gira "Mucho Más Que Dos", donde cantó junto con Ana Belén, el tema "Sólo le pido a Dios".
Para ese entonces ya se había casado con Ana Villa (se separaron tiempo después) con la que tenía una hija llamada Alba.
En 1995, aparece "Cosas mías", disco que le llevó a los primeros puestos de las listas de éxitos, gracias a temas como "Siete vidas", "Alba" (dedicada a su hija) y "Cuerpo de mujer".
El 30 de mayo de 1995 (dos semanas después de la muerte de su madre), cuando Antonio Flores apenas tenía 33 años de edad, fue hallado muerto en su casa de Madrid, a causa de una sobredosis de drogas.
Como ocurre en muchos casos, tras la muerte de un personaje público, las canciones de Antonio se comenzaron a hacer más conocidas, y a reconocerse su talento como compositor y cantante con una serie de discos recopilatorios y tributos.
Es así como un año después de su fallecimiento, aparece el disco recopilatorio "Antología", en 1999 "Arriba Los Corazones", en el 2002, sale al mercado el disco "Para Antonio Flores", editado por su propia familia, con el sello discográfico propio "Flower Power" y finalmente en el 2005 el álbum "10 años: La Leyenda de un Artista".
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Filme com a Graça de Deus
Com a Graça de Deus
O filme italiano Com a Graça de Deus (In Grazia di Dio, no seu título original) do diretor Edoardo Winspeare, exibido no Festival do Rio 2014, conta a historia de uma familia com quatro mulheres, que endividadas e sem perspectiva de melhora, decidem fechar sua fábrica em falência, vender sua casa e partir para o interior da Itália. No campo ela plantam para sobreviver, e assim começam a se reerguer.
As quatro mulheres possuem o jeito típico italiano caloroso de falar alto e se exaltar. Celeste Casciaro está ótima no papel da durona e maltratada Adele, carregando todo o peso de sustentar a família, grita e briga com todos o tempo todo, principalmente com sua filha adolescente rebelde Ina (Laura Licchetta), que não ajuda em casa e só vai mal na escola. Todas as personagens são mulheres de personalidade forte o que gera inúmeras desavenças ao longo da história.
Anna Boccadamo é a matriarca Salvatrice, personagem doce, ela é a calmaria no meio do furacão de hormônios alterados da família, sempre paciente, e ajudando todas tanto no trabalho como a se relacionarem entre si. É a personagem chave para que a história ganhe uma pitada de amor, amor de mãe, quem resistiria?
A paisagem da Itália rural, por mais linda que seja, não é mostrada para impressionar, as filmagens são simples e em nenhum momento prende a atenção de modo a instigar o espectador ou fazê- lo querer ser transportado para lá.
O filme tem um toque de humor, que sustenta a trama quando ela parece se perder e quando nada parece ir a lugar nenhum. Barbara De Matteis faz a alegre Maria Concetta, que sonha em ser atriz profissional, é a maior responsável pelas cenas divertidas e leves do filme.
As atrizes interagem muito bem, desempenhando seus papeis harmoniosamente, as personagens se amam e se odeiam, como uma família composta de mulheres geniosas deve ser. O tema retratado é pertinente e atual: casos e brigas, o amor superando os problemas e as tristezas do dia a dia, a crise econômica na Europa que faz inúmeros estabelecimentos fecharem as portas. Nesse quesito o filme se aproxima da vida real, na sutileza de um desvio de caráter, um pequeno furto, uma leve mentira, o desejo de melhorar e o cansaço de morrer tentando.
Amores maduros
Uma cena de casamento entre a avó italiana de 65 anos e um ajudante na sua vida rural, onde dirige Um Pequena fazenda com duas filhas adultas e a neta jovem e grávida sem marido torna o tema dos amores maduros um assunto moderno. O filme é Com graça de Deus e as três gerações de mulheres se vêm obrigadas a vender a fábrica e a casa na cidade do Sul italiano para pagar dívidas em face da concorrência dos produtos chineses.
vida no campo que as leva a criar galinhas e plantar. O senhor ajudante pede a avó em casamento. Casam-se em cerimônia na igrejinha local e o amor na terceira idade vence preconceitos familiares e da comunidade.
A senhora simples encomenda um vestido simples e branco e seu filho que mora na Suíça é quem a conduz ao altar.
A neta jovem e grávida crítica à avó mas sua mãe rebate que o amor pode ser real e respeitoso na fase da vida em que a matriarca da família se encontra.
Das mulheres do roteiro ela representa aquela que se reencontra com a paz de um amor realizado.
Amores maduros podem ser ponto de equilíbrio para as famílias.
Juntam-se o companheirismo e amizade.
Apoiar-se mutuamente em torno de causas em comum e sentimentos apaziguados.
Cida Torneros
es caprichoso el azar, Joan Manoel Serrat
joan manuel serrates caprichoso el azar
Es Caprichoso El Azar
Joan Manuel Serrat
Fue sin querer... es caprichoso el azar.
No te busqué ni me viniste a buscar.
Tú estabas donde no tenías que estar; y yo pasé, pasé sin querer pasar.
Y me viste y te vi entre la gente que iba y venía con prisa en la tarde que anunciaba chaparrón.
Tanto tiempo esperándote... Tanto tiempo esperándote
Fue sin querer... Es caprichoso el azar.
No te busqué ni me viniste a buscar.
Yo estaba donde no tenía que estar y pasaste tú, como sin querer pasar.
Pero prendió el azar semáforos carmín, detuvo el autobús y el aguacero hasta que me miraste tú.
Tanto tiempo esperándote... Tanto tiempo esperándote
Fue sin querer... es caprichoso el azar
No te busqué, ni me viniste a buscar...
Composição: Joan Manuel Serrat
Bom dia e boa semana rumo ao segundo turno!
Acordo com dores mas lido bem com elas, na medida do possível tanto as crônicas da coluna quanto às da cabeça nos 8 pontos da Cirurgia feita há dias atrás. Na quinta vou tirá-los e enquanto isso tomo cuidados para evitar infecção.
Assim é a vida. Vamos recomeçando diariamente a Luta pela sobrevivência e driblando dores físicas e emocionais que atingem todos queiramos ou não. Inevitável tentar a imunidade quanto ao noticiário e a propaganda eleitoral às vésperas do tal segundo turno. A todo instante revelam-se apoios aos candidatos como se os votos pudessem ser manobrados ao gosto do freguês num país onde acordos e corrupção tomam conta dos porões até da polícia militar.
De qualquer modo o jornal mostra que há bem intencionados milhões de sonhos frustrados que ainda teimam em motivar empunhar bandeiras de liberdade de expressão ou de direito de ir e vir ou ainda de combater a discriminação Seja ela de raça, religião, de classe social, de opção sexual ou de aparência física.
Liberdade para as desigualdades. Direito garantido aos seres diferentes da maioria, não aos que pregam superioridade sobre outros que classificam como ignorantes.
Ignorar os modelos viciados é um bem. Escrever novas histórias de governos seria a garantia de dias melhores e resgate de confiança nos ditos sabichões do poder.
Vamos enfrentar mais dias de perplexidade diante dos prognósticos acerca de nossos futuros e nossas escolhas adestradas.
Bom dia e boa semana pra nós e muita paciência em tempos de tanta pretensa sabedoria e tamanha rede de mentiras maquiadas pelos marketeiros ou minuciosamente orquestradas por experts na hercúlea arte de ludibriar eleitores.
Em tempo: ainda é possível mudar de lado e criar escolas. Milhões delas. Tirar nossa gente da tal ignorância e se for preciso diminuir cadeiras em assembléias ou câmaras desviando legalmente as verbas para pagar professores, comprar livros, dar ensino integral, fazer das novas gerações um universo de brasileiros que exerçam sua cidadania verdadeiramente livre de segundos turnos que embromam e embrulham nossos estômagos.
Cida Torneros
sábado, 11 de outubro de 2014
Salve Nossa Sra Aparecida
« Voltar para o portal Padre Reginaldo Manzotti
Início
Novenas Virtuais
Velas Virtuais
Bíblia Virtual
Oração & Conforto
Pedido de Oração
Santuário Virtual » Oração & Conforto » Orações
Nossa Senhora Aparecida - Oração
"Maria conhece todas as nossas necessidades, mágoas, tristezas, misérias e esperanças. Interessa-se por cada um de seus filhos, roga por cada um com tanto ardor como se não tivera outro". (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)
Nossa Senhora Aparecida, aqui tendes, diante de vossa imagem, o vosso Brasil, o Brasil que vem novamente consagrar-se à vossa maternal proteção.
Escolhendo-vos por especial padroeira e advogada de nossa Pátria, nós queremos que ela seja inteiramente vossa.
Que seja vossa a sua natureza exuberante, vossas as suas riquezas, vossos os campos e as montanhas, os vales e os rios, vossas as cidades e as indústrias, vossa a sociedade, os lares e seus habitantes com tudo o que possuem, vosso, enfim, todo o Brasil.
Sim, Senhora da Conceição Aparecida, o Brasil é vosso. Por vossa intercessão temos recebido todos os bens que Deus nos prodigalizou e muitos ainda esperamos receber.
Obrigado por tudo, Virgem Mãe Aparecida. Abençoai, Senhora, o Brasil que vos agradece, o Brasil que vos ama, o Brasil que é vosso.
Protegei a Santa Igreja, preservai a nossa fé, defendei o Santo Padre, assisti os nossos bispos, santificai o nosso clero, amparai o nosso povo, esclarecei o nosso governo, guiai a nossa mente no caminho do bem e da verdade.
Rainha do Brasil, mãe de todos os brasileiros, venha a nós o amoroso reino do Pai. Por vossa mediação, venha à nossa pátria o Reino de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Nossa Senhora, rogai por nós. Amém.
Veja todas as orações »
Veja todas as orações de Orações »
Imagem da Divina Misericórdia - Copyright: Congregação dos Padres Marianos - www.misericordia.org.br
Freddie e Monserrat, vozes que emocionam com mensagem que se eterniza...
Certa vez, por força da profissão, em 1998, entrevistei Monserrat no hotel Cesar Park, em São Paulo. Ela é muito doce, tem voz de passaro. Fui assisti-la no teatro Municipal paulista, uma diva.
Freddie era um predestinado. Juntos, nos legaram esta interpretação emocionante. Em Barcelona, selaram, pra sempre, a eternidade do seu canto de amor.
Cida Torneros
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Brasil celebra dia nacional de luta contra a violência à mulher!
Brasil celebra Dia Nacional de Luta contra a violência à Mulher
Por Redação, com Vermelho - de Brasília
Nesta sexta-feira é comemorado o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher. A data tem como objetivo incentivar a reflexão dos números da violência contra a mulher e o que se tem feito para combater o problema. No Brasil, as brasileiras e estrangeiras contam com a Central de Atendimento à Mulher, Ligue 180, mantida pela Secretaria de
A iniciativa, além de receber denúncias, presta informações sobre procedimentos a serem tomados em caso de violação de direitos, especialmente os relacionados à violência doméstica e familiar. De janeiro a junho de 2014, aproximadamente 16 mil denúncias de violência contra a mulher foram encaminhadas aos sistemas de justiça e segurança pública dos estados e do Distrito Federal.
A maior parte da demanda recebida pelo Ligue 180 está relacionada a pedidos de informações. Do total de 265.351 atendimentos registrados de janeiro a junho de 2014, conforme dados apresentados em entrevista pela secretária de Enfrentamento à Violência da SPM, Aparecida Gonçalves, 33,88% foram pedidos de informações sobre redes de serviços, 31,89% de informações gerais e 16,66 % sobre violência doméstica e familiar. Pedidos de esclarecimentos sobre leis, decretos e direitos da mulher representam um percentual de 15,23% – ou seja, um dado bem próximo da porcentagem de violência doméstica e familiar.
O Ligue 180, transformado em disque-denúncia em março deste ano, mantém parcerias com as secretarias de Segurança Pública estaduais e distrital, além das representações do Ministério Público e a Polícia Federal, o que agiliza o levantamento das denúncias.
Dia nacional
O 10 de outubro de 1980 foi marcado com um movimento que começou em São Paulo, quando mulheres reuniram-se nas escadarias do Teatro Municipal para protestar contra o aumento dos crimes de gênero em todo o País. A partir daí, a data faz parte do calendário das celebrações femininas no Brasil.
Devido à coragem dessas manifestantes, em 2006 foi sancionada a Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. A legislação é conhecida por 98% da população brasileira e, por causa dela, foi estruturada a rede de atendimento especializada para as mulheres vítimas de violência.
A rede inclui agentes governamentais e não-governamentais formuladores, fiscalizadores e executores de políticas voltadas para as mulheres (organismos de políticas para as mulheres, ONGs feministas, movimento de mulheres, conselhos dos direitos das mulheres etc.).
Conta com serviços/programas voltados para a responsabilização dos agressores; universidades; órgãos federais, estaduais e municipais responsáveis pela garantia de direitos. Além de serviços especializados e não-especializados de atendimento às mulheres em situação de violência.
O tal mundo utópico
Maria Aparecida Torneros: “O tal mundo utópico ao qual vivo viajando, onde ficará?”
Arquivado em (Artigos) por vitor em 10-12-2013 10:01
=========================================================
====================================================
Viajante de um mundo de utopia!
Cida Torneros:
Muitas são as formas de iludir-se diante do mundo violento que nos sufoca. Uma delas, seria desligar-se totalmente dos canais de comunicação e viver no isolamento do não saber.
Se as imagens da violência das torcidas de futebol não tivesse passado ao vivo e a cores na televisão, se o crime que vitimou o pequeno Joaquim fosse um enredo macabro de um seriado, se a crescente aceleração de ataques a mulheres incluindo estupros e assassinatos estivesse em dados sigilosos, se eu pudesse ignorar o nível baixo de atendimento na saúde pública ou o alcance ínfimo da escolaridade nos percentuais de educação.
Talvez, se as personagens de novela de grande audiência não envenenassem alguém, por vingança, tornando-o cego, ou se , as ações de matar, roubar e denegrir não me fossem empurradas goela abaixo como situações quase normais.
Ou mesmo se a justiça tratasse a constatada corrupção politica no seu conteúdo igualitário, não importando quem ou que partidos por ela tenham resvalado, e a gente se sentisse realmente protegido por leis ou por juízes do bem, ainda assim, eu seria a viajante de um mundo utópico.
Quem me daria a palavra falada, sem precisar da escrita, das provas, etc, de que o inconsciente de uma sociedade violenta não é alimentado pelos bastidores da sua mídia, da sua publicidade, do seu modelo consumista capitalista, de corrida ao ouro, do tráfico de influências, de polícia corrompida, inversão de valores, refens dos vícios, doenças da compulsão, os medos, as inseguranças , um oceano de intempéries, as religiões anestesiantes, os medicamentos curadores ou alienantes e talvez, quem saberia, uma paz que eu sonhei, de profunda ignorância?
O tal mundo utópico ao qual vivo viajando, onde ficará? Além do horizonte, depois da linha do arco-íris, onde Judas perdeu as botas e onde quem tem olho é rei, terra de cego ou terra de surdo, reduto de gente muda.
Viajante tola, sou mesmo, sei disso, pássaro que não voa, rainha da covardia, pois só quero mesmo é fugir de tanta má notícia, e encontrar algum amor de verdade, alguma paz de espírito e algum lugar para me esconder ou um colchão morno onde eu me aqueça e me sinta, enfim, viva!
Maria Aparecida Torneros da Silva, jornalista e escritora, mora no Rio de Janeiro, edita o Blog da Mulher Necessária, onde este artigo foi publicado originalmente
Meninas são flores
Meninas são flores
Vejam bem senhores
São a natureza em festa
Merecem viver a alegria
Não dependem de favores
São dignas de respeito e fantasia
De melhores dias e muitas cores
Meninas são patrimônio mundial
Percebem o futuro pela misteriosa via
Da sua espiritualidade fenomenal
Elas trazem o futuro nas mãos
Geram um universo em cada olhar
Enfeitam a humanidade com sua capacidade de amar!
Cida Torneros
Viva Malala!
Malala é nosso orgulho feminino! A jovem paquistanesa de 17anos ao receber o prêmio Nobel da Paz representa todas as mulheres desse mundo que precisa proteger as meninas e dar a elas o legítimo direito de exercer sua liberdade de estudar e viver.
Viva Malala. Ela nos emociona!
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Blog da Mulher Necessária: Lou Andres Salomé: a paixão viva
Blog da Mulher Necessária: Lou Andres Salomé: a paixão viva
Ela é uma mulher incrível, viveu intensamente, com uma inteligência à frente do seu tempo.
Ela é uma mulher incrível, viveu intensamente, com uma inteligência à frente do seu tempo.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Lou Andres Salomé: a paixão viva
LOU ANDREAS -SALOMÉ: A PAIXÃO VIVA
(Do Livro: Os Sentidos da Paixão. Ed. Cia de Letras, 1987, págs. 359-373)
Luzilá Gonçalves Ferreira
Lou Salomé: uma prática de paixão; alguém que viveu a paixão com paixão, e talvez por isso mesmo provocou, até uma idade avançada, o nascimento da paixão nos seres que encontrou em seu caminho: Rilke, Nietzsche, Paul Rée, Tausk e, ao que parece, até mesmo Wagner sucumbiram ao seu encanto e à alegria de viver que transpirava em cada um de seus gestos - e o próprio Freud não parece ter sido indiferente à graça da discípula que ele qualificou de "raio de sol'.
A paixão de Lou pela vida transparecia em seu próprio físico. Freud lhe escreveu um dia: "você tem um olhar como se fosse Natal". E a escritora Helena Klinkberg (citado por Peters): "O sol se levantava quando Lou entrava numa sala". Era um ser luminoso, transparente e lúcido, daquela lucidez talvez de que fala João Cabral de Melo Neto a respeito de Monsieur Teste: "uma lucidez que tudo via, como se à luz ou de dia". Um ser humano para quem a felicidade é condição natural e destino do homem: "dentro da felicidade eu estou em casa". E ainda: "A única perfeição é a alegria".
Essa paixão pela vida, ela a transmitia aos outros, fazendo com que as pessoas ao seu contato desenvolvessem e dessem o melhor delas próprias. O que fez alguém escrever: "Quando Lou se interessa apaixonadamente por um homem, nove meses depois este homem dá à luz um livro. Um interesse pelo outro que o leva a crescer e produzir - mesmo quando esse crescimento e essa produção implicam o sofrimento.
Pois Lou Andreas-Salomé conseguiu realizar, em seus 76 anos de vida, o que nós todos gostaríamos e deveríamos fazer sempre - e não o fazemos por descaso, indolência, medo: tornar a vida o exercício apaixonada de uma busca. Sua exploração em todos os possíveis. Isto que requer a fruição intensa e incessante de coisas e pessoas que nos cercam, de modo que o mundo exterior em nós penetre e a nós se incorpore. Pois a vida, como o dizia Rainer Maria Rilke a propósito de Rodin, "está nas pequenas coisas como nas grandes: no que é apenas visível e no que é imenso".
Antes mesmo do seu encontro com Rilke, Louise von Salomé já intuía essa verdade: desde muito cedo encontramos nela um grande apetite de aprender e de amar - e o objeto de sua atenção podia ser a psicanálise, a curtição de uma paisagem, de uma flor, de um esquilo na floresta ou de um corpo amado.
(.....) Lou escreveu vários ensaios sobre o Erotismo. O primeiro deles data de sua ligação com Rilke. Intitulado reflexões sobre o problema do amor, traz as evidentes marcas da embriaguez física e espiritual que sua autora estava vivendo. Aqui ela assinala, em páginas de um admirável lirismo, a capacidade que tem a paixão amorosa de nos abrir o caminho ao sentimento da totalidade da vida e sua faculdade de nos colocar em estado criativo. O ato amoroso "nos enche a alma inteira (...) de ilusões e de idealizações espirituais, forçando-nos o mesmo tempo a nos chocar brutalmente, sem possibilidade de se esquivar, ao dispensador de uma tal desordem; ao corpo". E Lou escreve:
"Pois, sobretudo, resulta no indivíduo uma espécie de interação ébria e exuberante das mais altas energias criadoras do seu corpo e a exaltação mais alta da alma. Enquanto nossa consciência se interessa vagamente, habitualmente, por nossa vida psíquica, como por um mundo que conhecemos mal e que controlamos ainda pior, que ao que parece forma um com ela, mas com o qual normalmente ela se entende mal - eis que se produz subitamente entre eles uma tal comunhão de enervação que todos os seus desejos, todas as suas aspirações se inflamam ao mesmo tempo."
Por essa exaltação da alma através dos sentidos, por essa impressão que o ato amoroso nos dá de haver ido muito longe, e tocado o indizível, é que ele pode influenciar e favorecer a criação, a "pátria do dizível", como escreveu Rilke. E Lou: "O Mundo da criação e do amor significa: volta ao país natal, entrada no paraíso; o a impossibilidade de criar, ou do amor morto, é, ao contrário, um exílio onde os deuses nos abandonam".
A atividade criadora se apaixona por tudo aquilo que é vida em nós, que é indício do que em nós lateja de mais secreto, e que atinge as raízes do ser. O espírito descobre forças que não possuía ou das quais não se apercebia. Pode voltar àquele estado de inocência primeira que possuiu na infância, redescobre a "novidade" das coisas, com o frescor de uma sensação primitiva: o olhar da criança sobre o mundo que descobre maravilhada; o olhar de Adão diante de Eva recém-saída de si.
Confrontado com os seus longes, o amado vê a si mesmo, e ao mundo exterior, como algo recém-criado. Por isso, às vezes a gente sai do amor como quem saiu de uma catedral, redescobrindo o mundo aqui fora com os olhos renovados. O ato amoroso, vivido em plenitude, obriga os amantes a concentrar em si mesmos tudo aquilo de que são capazes, passível de germinar com a força das plantas na primavera.
"Nesta igualdade original do corpo e do espírito e nesta consciência ingênua de um e de outro - uma criança que acredita em tudo que vê, para quem tudo se renovou, que, cheio de uma fé e de uma confiança sem limites, gostaria de gritar sua alegria ao esplendor inverossímil do mundo, e não saberia saudar de melhor modo a razão senão fazendo cabriolas diante dela... como se balbuciasse em sonho, ele tem algo a dizer sobre estes esplendores ocultos que lhe fizera, ai de nós, esquecer tantas coisas úteis e necessárias."
O ato amoroso transforma o parceiro num "conto estranho e maravilhoso". A Paixão amorosa é uma porta, diferente de todas as outras portas, "em sua arquitetura ornada de elementos ricos de sentido, em virtude de um simbolismo singular". É o caminho por excelência que nos leva a nós mesmos. Por ela "nós não somos um mundo de realidade, somos apenas o espaço e o metteur en scène de um mundo onírico, todo-poderoso, irresistível".
Assim, o amor durará enquanto os amantes forem capazes de oferecer ao outro essa entrega, que dá acesso de modo vital à capacidade de se concentrar neles mesmos, de ser um mundo para si por causa do outro.
A esta altura, a gente poderia se perguntar - não seria esta uma visão demasiado idealizada do amor? Mas Lou não se deixa embalar incondicionalmente pelo êxtase da paixão: esta grande amorosa foi também, segundo a expressão de Freud, uma "compreendedora".
Neste mesmo ensaio, ela nos lembra que no êxtase amoroso, por mais que desejemos nossa fusão com o amado, sempre somos, em última análise, remetidos a nós mesmos. A reconciliação que se fará aqui será sobretudo entre o sujeito e ele próprio, através do outro, mais do que entre o sujeito e o objeto amado.
Num ensaio sobre o erotismo, datado de 1910, e num ensaio posterior, quando Lou já se engajara definitivamente à psicanálise, intitulado Anal e Sexual, ela nos lembra que na união física "a gente não possui um ao outro por meio do corpo, mas apesar do corpo, que, como todo mundo sabe, não se identifica jamais (...) completamente com o todo da pessoa, mas aparece sempre como uma parte dela e resiste à dominação mais viva".
(....) A fusão inteira do nosso ser com o outro, por mais querido que seja, não seria desejável. É preciso que sejamos cada vez mais nós mesmos, para poder ser um mundo para o outro. A relação erótica, remetendo-nos a nós próprios, é uma ocasião de constante renovação: cada vez ela inaugura em nós um ser novo; como um ato de linguagem, cada vez que eu falo a um Tu, é um Eu diferente que fala a um novo Tu: quando digo Eu, já não sou aquela que falava há pouco. A relação erótica é, assim, nela mesma, criação. E o amor um elemento de produção: somos a cada instante outros, encontramos no outro cada vez um elemento novo, diferente, desconhecido, misterioso até - o que dá à relação erótica sua riqueza:
"só aquele que permanece inteiramente ele próprio pode, com o tempo, permanecer objeto do amor, porque só ele é capaz de simbolizar para o outro a vida, ser sentido como tal. Assim, nada há de mais inepto em amor do que se adaptar um ao outro, de se polir um contra o outro, e todo esse sistema interminável de concessões mútuas... e, quanto mais os seres chegam ao extremo do refinamento, tanto mais é funesto de se enxertar um sobre o outro, em nome do amor, de se transformar um em parasita do outro, quando cada um deles deve se enraizar robustamente em um solo particular, a fim de se tornar todo um mundo para o outro."
É preciso que a gente seja sempre, um para o outro, duas deliciosas surpresas fecundas. Aquele mundo da fábula de La Fontaine "Os dois pombos", que aconselha aos amantes: "Amantes, felizes amantes, vocês querem viajar? Que seja pelas margens próximas/Sejam um para o outro um mundo sempre belo, sempre diverso, sempre novo./ Sejam um todo um para o outro, contem por nada o resto".
E Lou analisa esta necessidade de renovação e da existência do mistério na relação amorosa:
"Pois, nos seio mesmo da paixão, nunca se deve tratar de "conhecer perfeitamente o outro": por mais que progridam neste conhecimento, a paixão restabelece constantemente entre os dois este contato fecundo que não pode se comparar a nenhuma relação de simpatia e os coloca de novo em sua relação original: a violência do espanto que cada um deles produz sobre o outro e que põe limites a toda tentativa de apreender objetivamente este parceiro. É terrível de dizer, mas , no fundo, o amante não está querendo saber "quem é" em realidade seu parceiro. Estouvado em seu egoísmo, ele se contenta de saber que o outro lhe faz um bem incompreensível... os amantes permanecem um para o outro, em última análise, um mistério."
Assim, o amor não seria um encontro, mas uma busca. Não quer dizer que chegamos, mas que estamos próximos.
Rilke perguntava-se na Primeira elegia de Duíno: "Não é tempo daqueles que amam libertar-se do objeto amado e superá-los, frementes? Assim a flecha ultrapassa a corda, para ser no vôo mais do que ela mesma". E nas cartas a um jovem poeta, em maio de 1904:
"Assim, para quem ama, o amor, por muito tempo e pela vida afora, é solidão, isolamento, cada vez mais intenso e profundo. O amor, antes de tudo, não é o que se chama entregar-se, confundir-se, unir-se a outra pessoa. (...) O amor é uma ocasião sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se algo por si mesmo, tornar-se um mundo para si, por causa de um outro ser: é uma grande e ilimitada exigência que se lhe faz, uma escolha e um chamado para longe."
Se o amor é uma busca, se o estudo é uma busca, a arte uma busca, a vida inteira é também busca. E o amor e a paixão são a mola dessa busca.
É preciso buscar com amor, com paixão. Amar a vida, amá-la mesmo e sobretudo quando ela chega ao fim, e o espírito e o corpo vêem limitados seu campo de ação. Nos Cadernos íntimos dos últimos anos, Lou Andreas-Salomé dá um balanço de sua vida. Em fevereiro de 1934, isto é, três anos antes de morrer, ela escreve:
"Distingue-se entre os humanos aqueles que se sentem divididos em um passado e um futuro e aqueles que vivem o presente com cada vez mais densidade, sempre mais plenitude. Os orientais acham natural insistir menos sobre a morte do que se passa do que sobre a perfeição do que se acaba, como aprofundamento da realidade. Nós, ao contrário, começamos a ver aquilo que nos chega, apenas sob o aspecto sempre mais sinistro da morte - como tudo o que se observa de um olhar exterior, logo mortífero."
E um pouco mais adiante:
"Sempre não tive a idéia fixa de que a velhice me traria muito? Em meus jovens anos escrevi em algum lugar: primeiro nós vivemos nossa juventude, em seguida nossa juventude vive em nós. Não sei bem, ainda hoje, o que eu queria dizer com isso outrora. Mas eu tinha realmente medo de não atingir a idade de viver esta experiência; eu o sabia profundamente, uma longa vida, com todas as suas dores, vale ser vivida,. Claro, o valor da vida pode nos ficar escondido pelos desgastes sofridos pela nossa carne, nosso espírito (...) do mesmo modo que a juventude mais empreendedora pode se ver entravada em sua felicidade e em seu sucesso, por um fatal concurso de circunstâncias; mas, por além das perdas, a velhice adquire muito mais que a famosa aptidão à serenidade e à lucidez: ela permite que se chegue a uma plenitude mais acabada."
A velhice pode ser, assim, uma volta àquela espécie de paz inicial e retorno do indivíduo a um estado de não-divisão, de fusão primitiva do eu para consigo mesmo, o corpo parece se acalmar relativizando-se; ...
Num ensaio de 1901, escrito aos 40 anos e intitulado A velhice e a eternidade, Lou afirmava: "O velho está liberto de todos os seus limites pessoais e escrúpulos mesquinhos. Retirado lentamente da vizinhança imediata dos outros seres vivos, ele se vê, progressivamente, reintroduzido no grande encadeamento universal".
É preciso amar a vida em todas as suas fases e amar até mesmo a morte. Aqui Eros e Thanatos se dão as mãos - são forças complementares e não contrárias. A morte é a redenção da vida individual, escreve Lou num artigo sobre o misticismo russo. Nossa morte não nos separa dos seres que amamos; ela nos entrega de modo mais completo a eles:
No dia em que eu estiver no meu leito de morte
Faísca que se apagou -,
Acaricia ainda uma vez meus cabelos
Com tua mão bem-amada
Antes que devolvam à terra
O que deve voltar à terra,
Pousa sobre minha boca que amaste
Ainda um beijo.
Mas não esqueças: no esquife estrangeiro
Eu só repouso em aparência
Porque em ti minha vida se refugiou
E agora sou toda tua [Hino à morte]
A morte desfaz, assim, a distância entre os amantes, que agora vivem um no outro, sem que o individualismo os separe. A morte não é uma partida, umas uma volta: um retorno do indivíduo àquela união primitiva com as cosias. Por isso não a devemos temer.
A grande biografia de Lou Salomé ainda não foi escrita. Mas, pelo que dela nos resta, fica uma lição final de amor pela vida, de paixão pela vida, de totalização da vida. Por isso Lou desejou ser cremada e que suas cinzas fossem jogadas no jardim de sua casa, em Gottingen: para que seu corpo pudesse se incorporar à terra e ser transformado em planta e flor.
Postado por Cida Torneros às 01:05
3 comentários:
Liz Dantas disse...
Maravilhoso tudo isto que acabo de ler,vou procurar me inteirar mais sobre a "Lou Salomé"pois acredito também,que o amor só dura em nós,enquanto somos capazes de nos entregarmos,enquanto formos o mundo para nós mesmos,em função do outro
14 de abril de 2009 09:04
heliana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
20 de abril de 2009 19:14
heliana disse...
Adorei o Blog, estou procurando uma carta de LOu Andres Salomé para Nietzsche em que ele se emociona toda vez que a lia. Alguém pode me ajudar !
Desde já agradeço é parabéns